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Paisagens do Açu - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Paisagens do Açu

Brasil, Rio De Janeiro, Serra dos Órgãos

Sob a enorme rocha do Castelo do Açu, admirando a beleza do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Sob a enorme rocha do Castelo do Açu, admirando a beleza do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


A travessia da Serra dos Órgãos tem muitos pontos altos, no sentido figurado e no literal também. No segundo caso, destacam-se a Pedra do Sino, com 2,275 metros de altitude, e o Pico do Cruzeiro, bem próximo dos 2.220 metros. Já no caso figurado, talvez o melhor exemplo seja a formação rochosa chamada Castelo do Açu, um enorme bloco de rocha já partido em blocos menores e com a forma de uma gigantesca tartaruga. E é exatamente na região do Castelo do Açu que está o melhor refúgio da travessia. Para quem vem de Petrópolis, é o local normal de se passar a primeira noite. Para quem vem de Teresópolis, seria o pouso da segunda noite na trilha.

Ainda antes de nascer, o sol pinta de amarelo o céu do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Ainda antes de nascer, o sol pinta de amarelo o céu do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Seis e quinze da manhã, o sol está quase nascendo no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Seis e quinze da manhã, o sol está quase nascendo no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


O sol se levanta atrás das montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

O sol se levanta atrás das montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Além do interesse na própria formação rochosa, é a vista que se tem daí o seu maior atrativo. Em dias limpos, pode-se ver perfeitamente toda a Baía da Guanabara e as montanhas da cidade do Rio de Janeiro. Com um par de binóculos, o zoom da câmera fotográfica ou com olhos de águia, pode-se até divisar o Cristo redentor sobre o Corcovado. E olhe que ele está a 60 kms de distância em linha reta, quase 1.500 metros abaixo de nós.

Um cabo de aço nos ajudar a subir um rochedo para assistir o nascer-do-sol na região do Castelo do Açu,  Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Um cabo de aço nos ajudar a subir um rochedo para assistir o nascer-do-sol na região do Castelo do Açu, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Um cabo de aço nos ajudar a subir um rochedo para assistir o nascer-do-sol na região do Castelo do Açu,  Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Um cabo de aço nos ajudar a subir um rochedo para assistir o nascer-do-sol na região do Castelo do Açu, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Podemos observar também as montanhas mais famosas do parque e que marcam a direção que deveremos seguir rumo a Teresópolis. Lá estão o Dedo de Deus, o Garrafão e a Pedra do Sino, local do refúgio da segunda noite. O Dedo de Deus, maior ícone da Serra dos Órgãos e do alpinismo brasileiro, mesmo com seus 1.692 metros de altitude, está a mais de 500 metros abaixo de nós! Para quem tinha visto ele lá da estrada de Petrópolis, quando sua ponta parecia tocar o céu, o novo ângulo nos dá uma perspectiva bastante diferente.

Com frio e esperando o calor do sol que acaba de nascer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Com frio e esperando o calor do sol que acaba de nascer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Vários turistas assistem de camarote o nascer-do-sol no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Eu estou à direita!

Vários turistas assistem de camarote o nascer-do-sol no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Eu estou à direita!


Aproveitando os primeiros raios da manhã no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Aproveitando os primeiros raios da manhã no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


O momento mais mágico aqui no Castelo do Açu é, sem nenhuma dúvida, o nascer-do-sol. Tremendo de frio, os turistas que tem a sorte de aqui estar durante um dia limpo, se aconchegam em alguma pedra mais alta da região e passam a assistir o céu se pintar de azul claro, amarelo, laranja e vermelho, até que o astro-rei desponta atrás das montanhas do horizonte. Junto, vem o calor tão esperado, assim como a luz que banha aqueles campos de altitude e os diversos picos que compõe a paisagem. Em uma só palavra: espetacular!

O Dedo de Deus se banha nos raios do sol que acaba de se levantar no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

O Dedo de Deus se banha nos raios do sol que acaba de se levantar no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Mais um dia que começa no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Mais um dia que começa no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Início de mais um belo dia no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Início de mais um belo dia no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


São dois os lugares prediletos dos visitantes que por aqui passam para assistir a este show da natureza. O primeiro, mais próximo e rápido de chegar, é uma das pedras que formam o Castelo do Açu, na sua extremidade leste. Um cabo de aço facilita muito a nossa chegada até o alto dessa pedra, uma das primeiras a ser atingida pelos raios solares. Durante a temporada e nos finais de semana, quem acordar mais tarde certamente não vai achar seu lugar lá em cima. Mas não tem problema, na verdade todo e qualquer lugar por ali é especial para ver o nascer-do-sol. Assim, para quem gosta de mais privacidade nesse momento mágico, é só caminhar um pouco.

A paisagem espetacular da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

A paisagem espetacular da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


As montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

As montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


O outro lugar preferido é o Morro do Cruzeiro. Está um pouco mais afastado, mas não muito. É considerado o ponto mais alto de Petrópolis, pois a partir daqui, entramos no município de Teresópolis. Sobre o morro, uma pequena cruz de metal não deixa dúvidas que aquele é o Morro do Cruzeiro. A cruz foi colocada ali em homenagem a um grupo de alpinistas mortos por raios durante uma grande tempestade elétrica no início dos anos 90. São uns 10 minutos de caminhada da base do castelo até lá, mas a vista compensa qualquer esforço. Com uma área maior, certamente não faltará espaço para ninguém aí, mesmo nos dias mais cheios.

No alto do Morro do Marco, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Ao fundo, a Baía da Guanabara

No alto do Morro do Marco, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Ao fundo, a Baía da Guanabara


Admirando a vista do alto do Morro do Marco, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Admirando a vista do alto do Morro do Marco, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


A região montanhosa  da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

A região montanhosa da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Hoje, eu e a Ana preferimos assistir o dia nascer do alto da pedra do cabo de aço. havia ali umas 10 pessoas, no máximo. Todos extasiados com o que viam. Temperatura um pouco acima de 0 grau, mas é para isso que servem os casacos. A ansiedade pelo sol que chega também ajuda a esquentar e, antes de percebermos, ele já ilumina toda aquela linda região. Os picos rochosos parecem estar se banhando nesses primeiros raios e esta é, talvez, a paisagem mais bela daquele momento.

O Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

O Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


O refúgio do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

O refúgio do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Os passarinhos também se agitam e cantam com o nascer-do-sol no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Os passarinhos também se agitam e cantam com o nascer-do-sol no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Depois do espetáculo, as pessoas voltam para sua barracas para se prepararem para mais um dia de caminhadas. Eu e a Ana não tínhamos pressa. Resolvemos ir dar uma olhada no Morro do Cruzeiro também, para dar aquela primeira esticada nas pernas antes de colocarmos o peso em nossas costas. Depois, de volta para a base do Castelo onde uma pequena gruta foi protegida por uma parede de pedras. As pessoas podem dormir lá dentro, protegidas do vento. Mas nós ficamos do lado de fora mesmo, uma espécie de varanda natural. Aí fizemos nosso alongamento e até um pouco de ioga, a luz do sol nos esquentando e inspirando.

Esquentando-se pela manhã sob o Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Esquentando-se pela manhã sob o Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Finalmente, o sol chega à nossa barraca ao lado do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Finalmente, o sol chega à nossa barraca ao lado do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Esquentando-se com o sol da manhã antes de desarmar a barraca, ao lado do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Esquentando-se com o sol da manhã antes de desarmar a barraca, ao lado do Castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


Só então voltamos para nossa barraca. era agora, uma hora depois do sol nascer, que os primeiros raios atingiam nossa casinha na montanha. Até então, estava gelado lá dentro. Aproveitando o novo calorzinho, tomamos nossa café da manhã tranquilamente e preparamos os sanduíches para o dia. A esta altura, todo mundo já tinha partido, mas nós resolvemos ficar outra hora por ali, agora caminhando para o sul, na direção do Rio de Janeiro.

Antes de partirmos para mais um dia de caminhada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, café da manhã e preparação dos sanduíches

Antes de partirmos para mais um dia de caminhada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, café da manhã e preparação dos sanduíches


Antes de partirmos para mais um dia de caminhada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, café da manhã e preparação dos sanduíches

Antes de partirmos para mais um dia de caminhada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, café da manhã e preparação dos sanduíches


Leitos de pedra descem do Castelo nessa direção, perdendo lentamente a altitude, até a borda da montanha. Até aí fomos, o melhor lugar para se admirar a Baía da Guanabara. Ontem de noite, tínhamos visto o mar de luzes da Baixada Fluminense, uma visão inesquecível (fotos no post anterior). Agora podíamos ver o mar e todo o contorno dessa que é uma das maiores baías do litoral brasileiro. As montanhas cariocas como o Corcovado, o Pão de Açúcar e a Pedra da Gávea pareciam minúsculas, mas, ao mesmo tempo, tão fáceis de serem reconhecidas.

Admirando a vista da Baía da Guanabara do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

Admirando a vista da Baía da Guanabara do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


A Baía da Guanabara, a Ilha do Governador e o Maciço da Tijuca vistos do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

A Baía da Guanabara, a Ilha do Governador e o Maciço da Tijuca vistos do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


O Rio de Janeiro e a Baía da Guanabara vistos do castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos

O Rio de Janeiro e a Baía da Guanabara vistos do castelo do Açu, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos


O Corcovado, a 60 km de distância em linha reta e quase 1,5 kms abaixo de nós, no alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

O Corcovado, a 60 km de distância em linha reta e quase 1,5 kms abaixo de nós, no alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro


A Ana fez uma belíssima montagem de fotos, uma grande panorâmica em que se vê todo o contorno da baía e também as cidades da região. Infelizmente, a foto não fica muito grande no formato do site e quase não se pode perceber o que há nela. Mas os programas de fotos podem fazer mágicas e uma delas é distorcer a foto no sentido vertical. É como se achatássemos as medidas horizontais e alongássemos as medidas verticais. O resultado é que a extensa baía fica bem menos ampla, ao mesmo tempo em que as montanhas crescem muito em altura. Uma paisagem quase jurássica do Rio de Janeiro! Foi a maneira que encontramos de poder mostrar um pouco do que vimos lá de cima!

Do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em um dia limpo, é possível vislumbrar toda a Baía da Guanabara. Espetacular!

Do alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em um dia limpo, é possível vislumbrar toda a Baía da Guanabara. Espetacular!


A mesma foto da Baía da Guanabara, mas agora distorcida verticalmente. Alguém conhece reconhecer as montanhas famosas do rio de Janeiro (Pão de Açúcar, Corcovado e Gávea?)

A mesma foto da Baía da Guanabara, mas agora distorcida verticalmente. Alguém conhece reconhecer as montanhas famosas do rio de Janeiro (Pão de Açúcar, Corcovado e Gávea?)


Bom, o sol subia no horizonte e já estava mais do que na hora de retomarmos nossa travessia. Voltamos para a barraca, desmontamos e empacotamos tudo nas mochilas e pé na trilha novamente. O trecho mais belo da travessia ainda estava na nossa frente, justamente o trecho entre o Castelo do Açu e a Pedra da Mina, frente a frente com esses gigantes de pedra!

Feliz com mais um dia de céu azul no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Ao fundo, a Baía da Guanabara

Feliz com mais um dia de céu azul no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Ao fundo, a Baía da Guanabara

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