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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Época de flores em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Dia 20 era o nosso dia de subir uma das Pitons. Quase todos os turistas que resolvem fazer esse enorme esforço escolhem a maior delas, onde há uma trilha e guias, a Gros Piton. Os mais aventureiros escolhem a escalaminhada da Petit Piton, onde até cordas são necessárias. Essa foi a nossa escolha. Hoje, 05:30 da madrugada, estávamos prontos para a programação de 4 horas. Nós estávamos, mas nosso guia não. Simplesmente não apareceu e nós voltamos para a cama para outras deliciosas e merecidas horas de sono. Vamos embora sem ter estado no topo de uma das Pitons. De alguma maneira, isso não é ruim. Elas continuarão com aquele ar de misteriosas, de proibidas, de sagradas para nós. A visão aqui de baixo já foi inesquecível e a visão lá de cima é um bom motivo para voltarmos...
Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe
Ainda no final da manhã a Ana foi mergulhar novamente. Vai contar a história no seu post, mas entre outras coisas, esteve um bom tempo com uma grande tartaruga.
Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe
Já eu, iniciei meu período de férias das férias. Por três dias, do dia 20 até hoje, tivemos um delicioso descanso, sem muitas atividades, fora uma gostosa caminhada no dia de hoje, no parque de Pigeon Island, aqui em Rodney Bay, onde passamos os últimos dois dias, no norte de Santa Lúcia.
Nosso percurso em Santa Lúcia
Logo depois da Ana voltar do mergulho, um pouco de sol na piscina e uma cerveja gelada para começar bem o período sabático, saímos de viagem novamente. Nosso destino era o norte da ilha, mas começamos indo para o sul, até a ponta de Santa Lúcia. Lá está um farol, na cidade de Vieux Fort, de onde se tem uma ampla visão do marzão que nos separa da próxima ilha da cadeia, São Vicente.
Visita à ponta sul de Santa Lúcia, em Vieux Fort
De lá, ao lado do aeroporto internacional de Santa Lúcia, seguimos pela estrada para Castries, a capital da ilha. Chegamos por uma estrada alternativa, no alto do morro, de onde tivemos uma visão belíssima da cidade. Não é à toa que o Governador-Geral resolveu construir sua casa por ali, hehehe.
Vista de Castries, capital de Santa Lúcia
Cruzamos Castries, passamos pelo aeroporto regional de onde voaremos amanhã e chegamos, no fim da tarde, à Rodney Bay, o centro turístico dessa área bem mais movimentada da ilha, onde bacanas do mundo inteiro vem passar temporadas em resorts ou, melhor ainda, aportam seus “barquinhos”.
Casa do governador-geral de Santa Lúcia, em Castries
Na verdade, o mais caro resort de todos está no sul, ali perto de Soufriere. É onde ficava a Amy Winehouse, tomando todas e dando suas populares baixarias, enquanto fazia seus shows maravilhosos. Mas é no norte que se concentram a maioria dos resorts.
Com a Marília em sua casa na marina de Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Mas nós não tivemos de ficar em nenhum resort. Ao contrário, ficamos muito melhor instalados! Nossos amigos lá de Barbados, a Rosa e o Roberto, tinham nos passado o contato de um casal aqui em Santa Lúcia. A brasileira Marília e o inglês David nos receberam na casa deles, bem na marina de Rodney Bay.
Com a Marília na marina de Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Eles têm uma história de vida interessantíssima, que nos fez ver que ainda temos de comer muito feijão. O David trabalha numa firma de consultoria e, por isso, vivem mudando de lugar. Ele já passou pela Polônia Comunista, por lugares “sem graça” como Londres e Paris, pelas brasileiras Rio, São Paulo e Paraíba e por lugares um pouco mais inóspitos como a Líbia, Iraque, Líbano e Paquistão. Sim, lá no Paquistão estiveram na vizinhança do Bin Laden duas semanas antes de matarem o líder terrorista. Na Líbia, eram vizinhos do Khadafi, no Líbano e no Iraque, seus hotéis foram bombaerdados um pouco depois de saírem de lá. Enfim, quanta experiência!
Ruínas da antiga fortificação inglesa em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Além disso, a Marília conviveu com gente como a Madre Tereza de Calcutá, na Venezuela, ou Paulo Francis, em Nova York, Nara Leão e Chico, no Rio dos anos 60, o parente feioso Paulo Zulu e todos os jornalista do Pasquim dos anos 70.
Ruínas da antiga fortificação inglesa em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Enfim, passamos dois dias maravilhosos ouvindo suas histórias e nos divertindo com o humor inglês do David, embalados com bom uísque e vinho, mimados até não poder mais com um delicioso quarto e refeições em bons restaurantes. Fica difícil saber se devemos agradecer aos nossos anfitriões, que nos deram uma aula sobre como passar nossa curta vida aqui na Terra, ou à Rosa e ao Roberto, o simpático casal que nos colocou em contato com eles! Brincadeiras à parte, agradecemos aos dois casais, pessoas que só conhecemos porque estamos viajando por esse enorme continente, sempre abertos a conhecer pessoas novas, gente que vive diferente das pessoas que passam boa parte da vida dentro de um escritório.
Caminhando em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Parte alta de Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
O dia 21 foi assim, conversando boa parte do dia com a Marília, e socializando também com o David de noite. Quando muito, um pulinho na praia da Rodney Bay, onde fomos até o boteco no final da praia e, ao longo de algumas cervejas, ficamos amigos da dona e de seus ajudantes, todo mundo sangue muito bom, o melhor escritório do mundo bem em frente, a paisagem cinematográfica da praia, mar azul, veleiros e iates e a Pigeon Island ao fundo.
É possível ver as Pitons no horizonde, do alto de Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Aliás, foi aí que fomos passar o dia de hoje. Um parque nacional que protege uma península que já foi uma ilha, até que aterrassem uma pequena passagem há três décadas. Pigeon Island teve papel fundamental na história de Santa Lúcia e de todo o Caribe e hoje toda a área é um parque, protegendo não só a natureza, mas também as ruínas da antiga fortaleza.
No alto de Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Foi aqui que, depois de muitas idas e vindas, os ingleses conseguiram se estabelecer “solidamente”. Construíram uma bela fortaleza e daí conseguiam vigiar Fort-de-France, a principal base naval francesa no Caribe, em Martinica, 40 km ao norte.
Uma das muitas placas informativas sobre a história de Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Na Guerra dos Sete Anos, na década de 1760, franceses e ingleses estavam, em verdade, disputando a supremacia mundial, assim como foi a guerra entre eles. Os ingleses venceram e os franceses perderam sua posses no Canadá e na Índia (o que atesta o caráter mundial da disputa). Pois bem , alguns anos mais tarde veio a chance da desforra, a Guerra de Independência Americana. Franceses logo se aliaram aos revolucionários e Washington teve ajuda decisiva do exército comandado pelo general francês Lafayette. Não é à toa que, até hoje, os americanos tem essa dívida de gratidão com os franceses.
É possível ver as Pitons no horizonde, do alto de Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Pois bem, essa também foi uma “guerra mundial” e boa parte dela se deu Caribe. Enquanto em terra, na América do Norte, Washington e seu amigos franceses ao final venceram, no Caribe a história foi outra. Aqui, ingleses, de maneira geral, venceram a aliança de americanos, franceses, espanhóis e holandeses.
No alto do antigo forte em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Por exemplo, boa parte dos suprimentos para os revolucionários americanos passavam pela ilha de Sint Eustatius (nós passamos por lá, podem ver nos posts!), inclusive mercadorias contrabandeadas da própria Inglaterra. Os ingleses tomaram essa ilha dos holandeses, num ataque surpresa, destruindo boa parte das instalações comerciais pertencentes à comunidade judaica da ilha. Inclusive, e isso não era comercial, à mais antiga sinagoga do continente. Um ano mais tarde, em 1782, os franceses retomaram a ilha para os holandeses.
No alto do antigo forte em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Mas, a grande batalha pela posse do Caribe era outra. Franceses e espanhóis planejavam tomar a Jamaica, principal base inglesa na região. Mas quando a esquadra francesa zarpou de Fort-de-France, na Martinica, os ingleses logo saíram em seu encalço. Estavam estacionados em Pigeon Island, sob comando do Almirante Rodney, o mesmo que havia tomado Sint Eustatius. Ele mesmo subia, todos os dias, ao ponto mais alto de Pigeon Island para, com sua luneta, observar os franceses da Martinica.
Experimentando chapéus em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Depois de muita espera, saiu com sua frota poucas horas depois dos navios franceses zarparem e, alguns dias depois, os derrotou em uma batalha ao largo das ilhas de Les Saints, em Guadalupe. Foi uma vitória decisiva que manteve a posse da Jamaica e, mais do que isso, a supremacia inglesa em todo o Caribe.
Gato descansa tranquilamente à beiramar, em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
A fortaleza onde Rodney ficava hoje é um parque. Por aí caminhamos por algumas horas, lendo todos os painéis explicativos e nos deliciando com a mesma visão que tinham os ingleses, 235 anos atrás. Ao final, relaxamos no lendário restaurante em que a inglesa Josset Agnes recebia velejadores de todo o mundo nas décadas de 50 a 70 do século passado. Um lugar sagrado na comunidade! A atriz acabou voltando para morrer na Inglaterra, quase centenária, mas seu sonho de preservação foi consolidado com a transformação de toda a área em um parque.
Pequena e bela praia em Pigeon Island, parque próximo à Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Amanhã partimos para San Vincent, de avião. Fim de mais uma etapa nessa perna caribenha, muitas histórias novas aprendidas (o Caribe é um mundo à parte!) e, mais importante do que tudo isso, dois dias de agradável e enriquecedora convivência com esse casal incrível, que nos recebeu tão bem, a Marília e o David.
Com o David e a Marília, nossos queridos anfitiões em Rodney Bay, norte de Santa Lúcia
Eu sou ciumento. Eu não consigo ir nas minhas férias por cinco semanas. Minha família e eu estamos indo para fazer rafting nas cataratas do iguaçu. Espero ver muitas coisas novas e ter um monte de fotografias.
Resposta:
Rafting nas cataratas do iguaçu?
Puxa, esse sim é um esporte radical!
Abs
business opportunity. http://conciergesim.blogspot.com.br/2012/09/uma-revolucao-no-turismo.html
SIM !!!
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Apaixonado por viagem!
Resposta:
Oi MYTC
Está dado o seu recado!
Felizes viagens!
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