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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O antigo Palácio dos Jesuítas, em Cayenne, na Guiana Francesa
Hoje foi o dia de entrarmos de vez na Guiana Francesa. Por enquanto, só estávamos do outro lado do rio, o Brasil logo ali, à nossa vista. Um passeio na pequena e tranquila vila é o bastante para ver que saímos do Brasil, pois está tudo escrito em francês, as ruas e calçadas são bem arrumadinhas, a arquitetura é distinta, com um certo ar europeu. Mas a gente ouve muito português pelas ruas, principalmente do lado do porto.
Placa de rua já nos mostra que estamos fora do Brasil (em Saint Georges, na Guiana Francesa)
Na verdade, a Guiana Francesa não é um país, mas um departamento (estado) francês. Tecnicamente, estamos na França! Aliás, pouca gente sabe, mas o país com a fronteira terrestre mais extensa com a França não é a Alemanha, a itália ou a Suiça. Não! Na verdade, é o Brasil, exatamente pela longa fronteira do Amapá e do Pará com a Guiana Francesa. Inclusive, na época de Dom joão, depois dos franceses botarem ele para correr de Portugal, numa espécie de retaliação, o Brasil, com a devida ajuda da Inglaterra, "conquistou a Guiana. Mas quando a monarquia retornou à França, o país foi devolvido também. As fronteiras só foram definitivamente demarcadas no início do século XX, oficializando o rio Oiapoque como fronteira. Entre Brasil e França!
Nosso hotel em Saint Georges de L'Oyapoque, na Guiana Francesa
Enfim, tomamos a direção rumo ao norte, deixando o Oiapoque para trás e atravessando a floresta guianesa numa estrada asfaltada e cheia de curvas. Muito pouca coisa no caminho, exceto árvores. A floresta ainda ocupa a vasta maioria do território da Guiana Francesa, onde muito pouco é produzido e quase tudo vem da França, o que torna os produtos bem caros. Aliás, com a construção da ponte, muita coisa passará a vir do Brasil, o que vai baratear a vida no país. Em contrapartida, produtos franceses atravessarão a ponte em direção à Macapá. A economia fluirá e trará progresso para os dois lados. O difícil será separar a parte boa e a parte ruim do progresso...
Igreja em Cacao, na Guiana Francesa
Um pouco depois da metade do caminho, entramos na pequena vila de Cacao. O que a torna especial é que foi fundada por imigrantes do Laos, fugidos da guerra nos anos 70. Trouxeram consigo seus costumes, comida e arquitetura. Isso fez da pequena vila um dos destinos preferidos dos habitantes de Cayenne, principalmente aos domingos, quando é realizado uma feira. Hoje era sábado, e com muita chuva. Então, a cidade estava bem tranquila. Tiramos algumas fotos, andamos um pouco, admiramos a densa mata da região, os telhados característicos do sudeste asiático e seguimos para Cayenne, 70 km ao norte.
Vista de Cacao, na Guiana Francesa
Mas, foi voltarmos à estrada principal que logo paramos novamente. Um carro, uma antiga Toyota toda adesivada nos chamou a atenção. Logo a reconhecemos como aquela que tinha passado pela concessionária da Toyota em Macapá, uma semana antes de nós, que os vendedores tinham feito propaganda. Holandeses viajando pelo mundo. Pois é, eles mesmos! Fizeram sinal para que parássemos, e nós, os dois carros, encostamos ao lado da estrada e nos apresentamos.
Encontro com os viajantes holandeses Karin e Coen, na estrada há oito anos! (região de Cacao, na Guiana Francesa)
Eles também nos conheciam! Tinham estado na Laje do Pai Mateus, na Paraíba, e viram nosso adesivo. O pessoal do hotel fez propaganda nossa. Agora, aqui, no meio da Guiana Francesa, nos encontramos! Mundo pequeno! Bom, o fato é que a conversa serviu para nos mostrar que eles são muito mais "profissionais" do que nós. Estão na estrada há 8 anos, cinco deles na Ásia e três na América do Sul. Escrevem para várias revistas e conseguem viver disso. O site deles é www.landcruising.nl No site, há links para vários outros sites. Inclusive para um casal de suiços detentores do recorde mundial de viagens. Estes estão na estrada desde 84, com o mesmo carro! Já passaram por mais de 160 países!!! Impressionante! O site deles é o http://www.weltrekordreise.ch/a_starte.html
A densa e úmida mata amazônica na região de Cacao, na Guiana Francesa
Pela primeira vez conversamos com alguém que, quando dissemos do plano de viagem e do tempo, 1000 dias, respondeu "Mas só 1000 dias? É muito pouco! Melhor ficar só na América do Sul!" Heheheh, cada um com sua referência, né? E assim nos separamos, cada Toyota no seu ritmo, cada toyota para seu lado.
Praça em Cayenne, capital da Guiana Francesa
E o nosso lado era Cayenne. Cidade pequena, para uma capital, umas 70-80 mil pessoas. A gente se instalou no Hotel Best Western Amazonia, bem central, com internet e garagem para a Fiona. Não poderíamos pedir mais...
Cayenne decorada para o carnaval, na Guiana Francesa
Aproveitamos o finalzinho de tarde para passear pela cidade quase deserta, num sábado de tarde chuvoso. Algumas fotos para marcar o dia e a gente se acostumando com um novo país e uma nova língua. Afinal, estamos em Cayenne, ou, nous sommes à Cayenne!
A Guiana Francesa é bastante peculiar e bonitinha ,apresenta uma arquitetura típica francesa,tem uma cultura bastante diversa e povos de várias partes do mundo, formando até um caldeirão de etnia apesar de ser um território pequeno. Também acho interessante por ela ser o único território contíguo da América do sul, ainda dependente de uma metrópole europeia, acho bastante interessante a história das guianas, formando uma anomalia no norte do continente, por apresentar uma história e cultura diferente do restante dos países do continente sul americano, Será que existe uma grande possibilidade da Guiana Francesa um dia torna-se independente da França?
Resposta:
Olá Vinicius
Muito boas as suas observações!
Na verdade, as Guianas tem as costas viradas para a América do Sul e a frente para o Caribe, com quem são muito mais integradas. Até nas eliminatórias da Copa, jogam no grupo do Caribe e não no nosso.
Mas confesso que me surpreendi com a quantidadde de brasileiros por lá, quase todos paraenses e maranhenses. Elas podem ser desconhecida de nós, aqui no sul, mas o pessoal do norte conhece bem!
Existe um movimento separatista na Guiana Francesa, mas não tem força nenhuma. Quase todo mundo concorda que é melhor para eles continuar ligado à França. Acho que vai continuar um bom tempo assim...
Um abraço
Com certeza não vou enjoar. Adoro ler e seus posts são muito interessantes.
Parte do percurso que vocês fizeram na América do Sul e Caribe eu mesmo já fiz, mas de mochilão e sozinho, mesmo assim, talvez por isso eu consiga sentir a emoção de estar em cada um destes lugares quando leio as aventuras de vocês.
Abraços a Ana!
Resposta:
Oi Breno
Agradeço mais uma vez o elogio aos posts! São um estímulo para continuar.
Viajar é tudo de bom! Seja de carro, seja de mochilão. Seja acompanhado, seja sozinho. Tenho certeza que vc me entende!
Um grande abraço
Nossa, tô adorando o passo-a-passo das viagens de vocês! Os posts são muito bem informados, inteligentes e com bom humor. Adorei!
Resposta:
Olá Breno
Legal que vc esteja gostando! E se vc ainda está nas Guianas, ainda tem muuuuita coisa para ler! Espero que não enjoe!
Abs
Olá,Gostei muito do seu blog.
Será que me podem dar uma dica?
Preciso de um Guia em Guiana Francesa ,que
conheça empresas locais que se dediquem á exploraçao
de ouro legal.
Sou Europeu,tenho em Portugal uma empresa que se dedica á venda destas materias primas á industria.
Obrigado
Resposta:
Olá Cardoso
Que bom que tenha gostado do blog!
Então... infelizmente, não podemos te ajudar com relação ao guia. Como viajamos a turismo, exploração de ouro não era o nosso foco. Espero que consiga o contato de outra maneira
Um abraço
Salve Rodrigo - muito bom teu blog. Obrigado por terem tido a paciencia de montar o mesmo tão bem. Amanha to saindo pra Boa Vista de avião - depois fazer o mesmo arco do norte - mas no sentido oeste> leste. volto de avião de Macapá. Tambem sou fã de viagens de carro - mas neste caso minha preguiça foi forte. Se quiser dar uma olhada no meu blog - bemalemdelfindelmundo.blogspot.com - na volta comparamos experiencias. Tambem moro em Curitiba (pelo menos tive a impressão que voces moram aqui)
Resposta:
Salve Amilcar!
Dei uma boa olhada no seu blog! Vc é viajador, hein! Muito legal!
Como vai fazer o Arco Norte? De ônibus? Quanto tempo vai levar? A gente adorou a experiêcia! Nem parece a América do Sul. Não perca as cataratas na Guiana (Kaiteur - tem um video nosso de lá, no site), que são sensacionais! Tem muitos posts nossos, sobre os três países, no meu blog e no da Ana também.
Vou ficar aguardando notícias suas e da sua epopéia por lá!
Abs e boa viagem!
P.S Minha esposa é curitibana e eu também vivi por aí por uns bons anos, antes de nos "mudarmos" para a Fiona
Olá, Rodrigo.
Sensacionais os blogs mencionados dos outros aventureiros!
É bem interessante notar como para esse tipo de viagem, que exige robustez dos veículos, todos optam por Toyota, cujo histórico avaliza essas escolhas.
Aliás, como sou muito interessado no setor automotivo e pretendo ter uma Hilux futuramente, gostaria de saber se na revisão dos 30 mil km houve algum item adicional trocado ou foram apenas os básicos da revisão.
Pode ter certeza de que, mesmo no fim da viagem, a Fiona será apenas uma adolescente, ainda cheia de energia e força.
Abraços,
Leandro Mattera
Resposta:
Pois é, Leandro... incrível o que esses caras já fizeram e por onde andaram. Esse casal suiço é mesmo uma lenda!
A Toyota é mesmo uma boa escolha. Tanto pela robustez e regularidade do carro como pela facilidade de encontrar assistência e peças por quase todos os países
Na revisão dos 30 mil km, nada houve de adicional. Mas as pastilhas d freio deverão ser trocadas na próxima, ou mesmo antes, quando chegarmos em Boa Vista. E nós resolvemos comprar um filtro extra de óleo (combustível), para o caso de precisarmos aqui no exterior. Só por garantia...
Pois é, estamos botando a maior fé na Fiona! Mas ainda tem muito chão pela frente... Chão, terra, lama, areia, neve, mato, etc...
Olá, Rodrigo. Quanta diferença entre Oiapoque e Cayenne! Estou surpresa com a quantidade de aventureiros que vcs têm encontrado pelo caminho. Deve ser muito bom encontrar pessoas com o mesmo espírito pra trocar experiências. Aproveitem o carnaval francês!
Resposta:
Olá Tatiana
Pois é, foi muito legal ter encontrado o trio Pirathiny em Oiapoque. Incrível o pique deles! Já os holandeses, esses são mesmo profissionais, 8 anos na estrada! É sempre muito bom conversar com gente mais experiente do que nós.
Um abraço
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