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Entramos!

Brasil, Amapá, Oiapoque, Guiana Francesa, Saint Georges

Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa

Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa


Depois do "terrorismo" de ontem, de que seria impossível passar com o carro, começamos cedo nossa maratona hoje. Café da manhã às 07:30, com vista para o rio Oiapoque e para a Guiana Francesa, lá do outro lado, nos deram a inspiração necessária.

A densa floresta da Guiana Francesa vista de Oiapoque - AP

A densa floresta da Guiana Francesa vista de Oiapoque - AP


Depois, mãos à obra! Primeiro, arrumamos um lugar para a Fiona tomar um banho. Afinal, depois dos 160 km de barro, ela não estava nada apresentável. Certamente, nem a aduana brasileira nem a francesa iriam gostar... Banho dado, seguimos para a Polícia Federal onde nos disseram que nossos passaportes não precisavam ser carimbados e que nosso carro prcisava ser levado à Receita Federal.

Nosso hotel em Oiapoque - AP

Nosso hotel em Oiapoque - AP


Antes de seguir para lá, fomos até a única empresa com balsas para levar o carro para o outro lado. Como suas balsas estão sendo usadas na construção da ponte, só tem dois horários fixos para fazer a travessia: às 11 da manhã e às 4 da tarde. O preço, para um único carro na balsa: 200 euros ou 500 reais. Sem margem de negociação.

Monumento que marca o início do Brasil, em Oiapoque - AP

Monumento que marca o início do Brasil, em Oiapoque - AP


Como queríamos atravessar e já seguir para Cayenne, nossa corrida foi para resolver tudo até às onze. Aceleramos para a Receita e lá foi preenchido um formulário de "exportação temporária" de produtos (a Fiona e nossos eletrônicos). Assim, quando voltarmos ao país, esses produtos não serão considerados uma importação, o que geraria impostos, mas apenas o retorno da exportação temporária. Os trâmites demoraram um pouco mais do que gostaríamos, porque eles, há dois anos trabalhando ali, nunca tinham visto caso semelhante. Aliás, lá na empresa de balsa, também não! Isso só foi nos deixando mais preocupados...

Construção da ponte entre Brasil e Guiana Francesa, em Oiapoque - AP

Construção da ponte entre Brasil e Guiana Francesa, em Oiapoque - AP


Enquanto eu ficava na Receita, a Ana foi à internet, para nova troca de emails com o cônsul em Macapá e também com nosso corretor de seguros em Curitiba. Juntando todos os documentos que tínhamos, achamos mais prudente atravessar para o lado de lá numa voadeira primeiro, conversar com a polícia francesa para, só depois, levar a Fiona. Afinal, pagar 200 euros para atravessá-la e ter de pagar outros 200 para voltar, se algo desse errado, seria demais!

Viagem de voadeira entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa

Viagem de voadeira entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa


Com isso, acabamos desistindo da balsa das 11:00. Atravessamos de voadeira e fomos curtindo o belo visual do rio, da mata e da enorme ponte sobre nossas cabeças. Lá chegando, com a ajuda do dono da voadeira, seguimos direto para a PAF (Polícia da Fronteira), já notando a enorme diferença entre a organizada Saint Georges e a caótica Oiapoque. Mas não tínhamos muito tempo para passear não. Chegando à PAF, uma bela surpresa: já estavam nos esperando, tudo pronto para me dar o meu visto. Mas ficaram meio decepcionados quando souberam que o carro não tinha vindo. O visto só seria dado quando o carro viesse e fôssemos entrar em definitivo no país. Quando ao carro, disseram que tínhamos de ir na douane (aduana).

Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa

Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa


E para lá seguimos. Como no Brasil, eles também não estavam acostumados com isso. Ao contrário da PAF, não nos esperavam. Com meu francês enferrujado, fui explicando a história para eles. Por fim, perguntaram se eu tinha seguro internacional. Disse que sim, mas que estava em português. Eles perguntaram se eu estava seguro que ele era válido, ao que respondi com um sonoro "Oui, je suis!" Aí, eles falaram "Bom, se para você está bem, para nós também!"

Yes! Oba! Pegamos a voadeira de volta e vinte minutos mais tarde estávamos no Brasil. Aí, tivemos tempo para fotos, encher o tanque da Fiona, almoçar, mexer na internet. Foi quando apareceu um outro casal, com duas crianças pequenas e um adolescente. Eles viram a Fiona e vieram falar conosco. Também são viajantes e estão, os cinco, numa viagem de 14 meses pelo Brasil, do Oiapoque ao Chuí! Os cinco numa Toyota como a nossa, uma prima da Fiona. Muito parecido mesmo, até com uma capota que também entra água, hehehe. Eles viajam e vão fazendo apresentações de teatro por onde passam. Super interessante! O pai é palhaço e a mão, bailarina. O filho adolescente "trancou" a escola por um ano e agora, aprende muito mais pelas estradas do Brasil. Os menores, um casal, são gêmeos, cinco anos de idade. Toda essa linda aventura está no blog deles. Recomendo uma boa olhada: http://www.triopirathiny.blogspot.com/ ! Nossa... é incrível a energia positiva que eles passam. Super do Bem! Foi ótimo tê-los encontrado e trocado informações.

Balsa com a Fiona passa sob a ponte em construção entre os dois países, na nossa travessia para a Guiana Francesa

Balsa com a Fiona passa sob a ponte em construção entre os dois países, na nossa travessia para a Guiana Francesa


Pena que foi tão rápido. Afinal, não podíamos perder a balsa. Sob uma chuva amazônica, embarcamos e, uma hora mais tarde a Fiona colocava "seus pés", pela primeira vez, em solo estrangeiro. Primeira parada: douane. Não demorou cinco minutos. Toda aquela história contada em Oiapoque, pelo visto, era só falta de informação. Pelo menos para nós, foi rápido e tranquilo.

Depois, de volta à PAF. Aí, quando menos esperávamos, surgiu o problema! O meu visto foi dado rapidamente. Já a Ana, com seus dois passaportes, criou uma certa confusão. O guarda queria nos convencer que, caso ela usasse seu passaporte italiano, não poderia usar o brasileiro no Suriname, pois não teria o carimbo de saída da Guiana Francesa nele. E, se fosse usar o italiano para entrar no Suriname, teria de conseguir um visto em Cayenne, pois europeus precisam de visto por lá. Se fosse para entrar com o brasileiro no Suriname, aí teria de usá-lo também na Guiana Francesa. Neste caso, precisava de um visto, custo de 60 euros. Claro que eu achei tudo um papo furado, que ela poderia usar um passaporte aqui e outro no Suriname. Afinal, qual a vantagem de ter dupla cidadania???

Fotografando a densa mata guianense, um pouco antes de chegar à Saint Georges, na Guiana Francesa

Fotografando a densa mata guianense, um pouco antes de chegar à Saint Georges, na Guiana Francesa


Bom, mas o cara tanto falou e nos complicou que, no fim, já estávamos falando para ele colocar o visa no brasileiro mesmo. E aí, veio a surpresa. O passaporte brasileiro da Ana está vencido desde Julho!!! Ai ai ai. Ainda bem que ela tem o italiano... Mas agora, não tem remédio. Em Cayenne, vamos precisar tirar o visto do Suriname para ela. Ou então, conseguir um passaporte brasileiro novo. O que for o mais rápido. E isso tem de acontecer enquanto o meu visto, de nove dias, tenha validade. Vai ser uma corrida, já que no meio do caminho ainda tem carnaval. Sabe-se lá se estas coisas vão funcionar segunda e terça. O carnaval em Cayenne é animado! Coisa séria!

Bom, tudo isso comeu nosso tempo e já quase escurecia. Resolvemos dormir na simpática Saint Georges de L'Oyapoque mesmo. Uma cidadezinha toda arrumadinha, com cara de européia, plantada no meio da Amazônia! Visão sui generis!

Nunca o GPS foi tão literal!!! (na nossa travessia entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa

Nunca o GPS foi tão literal!!! (na nossa travessia entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa


Essa confusão toda não nos impediu de beber um vinho (garrafa pequena!) em comemoração ao início da fase internacional terrestre da nossa viagem! Salût! Quanto à Guiana Francesa, agora podemos dizer que entrar foi fácil. Difícil vai ser sair... Êêê, Ana...

Brasil, Amapá, Oiapoque, Guiana Francesa, Saint Georges,

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

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Viajando para Oiapoque

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Nous Sommes à Cayenne

Blog da Ana Monumento que marca o início do Brasil, em Oiapoque - AP

Aqui começa o Brasil!

Comentários (16)

Participe da nossa viagem, comente!
  • 23/10/2015 | 12:28 por Josi

    Olá Rodrigo !!

    Eu e meu esposo estamos pensando em conhecer a Guiana Francesa, de carro, pode me informar se mesmo indo de carro precisa comprar passagem de avião, reservar hotel e tudo mais para conseguir o visto???

    Obrigado

  • 23/10/2015 | 12:25 por Josi

    Olá Rodrigo !!

    Eu e meu esposo estamos pensando em conhecer a Guiana Francesa, de carro, pode me informar se mesmo indo de carro precisa comprar passagem de avião, reservar hotel e tudo mais???

    Obrigado

  • 17/12/2013 | 09:44 por saeed

    eu quero ir de macapa para belem de carro quanto custa e o horario

    Resposta:
    Olá Saeed

    Infelizmente, ainda não é possível fazer essa viagem de carro. Só de barco ou avião.

    Um abraço

  • 10/12/2013 | 09:28 por Fernanda Sortanji

    Olá! Tenho acompanhado a viagem de vocês! Fantástica!
    Sei que algumas pessoas já perguntaram isso para vcs, mas ainda tenho uma dúvida, estou partindo para Guianas só que por trajeto inverso ao de vocês. Vou para Roraima, Guiana, Suriname e pretendia entrar na Guiana Francesa, porém a história do visto complicou. Será que eu consigo tirá-lo no Suriname?
    Sou mochileira, não tenho hotéis definidos, e a passagem de volta é por Macapá, pelo tempo do site do consulado aqui em SP (15 dias) não terei tempo de tirar e com certeza eles não emitirão esse visto pq não tenho esses comprovantes de estadia, etc. Você tirou em sua cidade ou no Amapá?

    Muito obrigada!!!

    Resposta:
    Oi Fernanda

    Desculpe ter demorado tanto para responder. Passamos os últimos 5 meses longe da internet, para aproveitar melhor nossa viagem. Então, vc conseguiu fazer a sua volta pelas Guianas? Espero que sim!

    Essa questão do visto para a Guiana Francesa é mesmo muito chata. Eu consegui o meu no Amapá, mas foi de uma maneira especial, porque, na verdade, deveria ter conseguido em São Paulo. Mas sem passagens (fomos de carro) e hoteis, também ficou impossível por aqui.

    Não sei se é possível tirar em Paramaribo. Se vc estiver de carro, acho que eles te dão um visto de passage, na fronteira, válido por uns poucos dias. Enfim, se vc puder passer a sua experiência por aqui, eu seria muito grato

    Abs

  • 15/09/2013 | 17:52 por Rosane

    Olá, Rodrigo. Estava pesquisando sobre o percurso de Macapá ao Oiapoque e descobri o blog de vocês. Estaremos em 3 motos, com 3 casais. As outras 5 pessoas já estão na esteada, partindo de Salvador. Eu vou encontra-los em Belém, de onde seguimos para Macapá e Oiapoque. Ficaremos no mesmo hotel que vocês no Oiapoque, coincidentemente. Lá me informaram que é possível entrar em San George sem visto. É assim mesmo? Se atravessarmos sem as motos, conseguimos conhecer San George a pé?
    Obrigada,
    Rosane

    Resposta:
    Olá Rosane

    Então, St. George é bem pequenina e pode ser conhecida facilmente a pé. Quanto ao visto, quando estive aí, podíamos ir para o lado de lá sem necessidade dessa burocracia, mas não podíamos ir além de St. George. Mas é sempre bom verificar com o pessoal de Oiapoque, pois essas coisas mudam.

    Pena que a ponte ainda não esteja aberta, por causa da burocracia, senão seria bem mais fácil visitor esse nosso vizinho. De qq maneira, acho que vale muito a pena dar um pulo do lado de lá, conhecer um pouco dessa amazônia que fala francês

    Um abs

  • 06/11/2012 | 09:34 por Luana

    Ah! Tudo entendido agora, muito obrigada pelas informações, e claro, já estando lá, vale a pena dormir um dia do outro lado da fronteira e visitar Cayenne.
    Ps: Quanto ao visto no consulado Francês, há muita dificuldade pra conseguir ?

    Abraço!

    Resposta:
    Oi Luana

    Se for para ir só até St. George, nem precisa dormir do lado de lá, dá para ir e voltar no mesmo dia. Mas se for até Cayenne, recomendo pelo menos duas noites no país!

    Quanto ao visto, vc tem de conseguir no consulado mais próximo da sua cidade. São precisos os documentos de sempre (passagens, reservas de hotel, documentos que comprovem situação financeira, enfim, aquela chateação toda...)

    Abs

  • 05/11/2012 | 12:28 por Luana

    Achei muito legal, vi várias postagens de vocês e achei incrível a aventura e a coragem de percorrerem assim lugares que não conhecem, não sabe exatamente como é. Irei em janeiro pro Amapá visitar meu pai que mora lá e queria muito ir até Cayenne, mas não entendi bem como foi que vocês chegaram até lá, qual o primeiro lugar que se chega depois de atravessar a fronteira? e é possível ir e voltar no mesmo dia?

    Resposta:
    Oi Luana

    Pois é, adoramos viajar e conhecer coisas novas. Mesmo sem saber como é, sabemos que, ao chegar lá, algum jeito a gente dá, hehehe. Até agora, deu sempre certo!

    Então, para ir até a Guiana Francesa, primeiro vc precisa fazer a longa viagem de Macapá até Oiapoque, na fronteira. Depois, de barco, em quinze minutos, vc cruza para o lado de lá, uma cidade chamada Saint George de Oyapoque, onde todo mundo já fala francês. Mas é preciso visto para entrar lá, que vc consegue no consulado francès. Tendo o visto, dá para ir e voltar no mesmo dia, sim. Mas, se quiser ir até Cayenne, aí tem de pegar outro ônibus. Demora algumas horas. Não é possível sair do Brasil, seguir até Cayenne e voltar no mesmo dia, não. Tem de se programar para dormir ao menos um dia por lá. Mas, já que foi até lá, porque não passar mais tempo, não é.?

    Abs

  • 17/10/2012 | 10:07 por Dinck Master

    bom dia.


    eu ainda não conhecia o trabalho de vcs, e gostei muito, gostaria de saber se vcs vão voltar para o Amapá tenho uma dica para vcs, irem na cidade de afua-pa, fica mais próximo de macapá-ap de que belém-pa e bastante interessante a cidade fica em cima de uma ilha e as ruas e como se fosse pontes de concreto e muito legal la, na cidade não tem carro e nem moto todo mundo anda de bicicleta e a pé e de barcos e catraias, em vez de chamar taxi, la e bicitaxi e de ambulância lá e ambulacha rsrs legal né, e bom programar para ir no festival do camarão nas ferias de Julho.

    fotos de afua facebook procurar por Dinck Master.
    abs.

    Resposta:
    Oi Dinck

    Acho que não voltaremos nesses 1000dias, pois não está mais no nosso caminho, mas certamente retornaremos ao Amapá algum dia, pois ficou muito por ver, como a pororoca, os locais de pesquisas arqueológicas que estão mudando a nossa compreensão da pré-história da Amazônia. Aí, vamos aproveitar para conhecer Afua, a Veneza Marajoara! Nós estivemos em Marajó, mas não nas ilhas mais ao norte...

    Um abraço

  • 10/09/2012 | 01:32 por Paulo

    Bom dia!
    Viagem interessante, que me levou a me imaginar ao lado de voces.

    Resposta:
    Oi Paulo

    Essa é a ideia... que vcs viajem todos conosco! A Fiona é bem grande e cabe muita gente!

    Abs

  • 08/08/2012 | 15:20 por Lenadro

    Olá fantastica a vaijem de vcs, acompanho vc a um tempo ja, e lembrei dessa materia onde vcs falavam q usaram a balsa para atravesar e preciso fazer um projeto de uma embarcação e escolhi uma balsa aii em oiapoque. Se possivel tem como vcs falarem, se lembrarem, quanto tempo demorou a travessia e se vcs pegaram a balsa bem na cidade de Oiapoque ou em outro lugar, obrigado

    Resposta:
    Oi Leandro

    Legal que vc esteja gostando da nossa viagem!

    A travessia demorou uns 45 minutos. Nós pegamos a balsa em Oiapoque mesmo. Se tiver mais perguntas, pode mandar!

    Abs

  • 07/07/2012 | 14:31 por Erivaldo Mesquita de Andrade

    olá muito bom a viagem de vcs , gostaria de saber o que precisa para conseguir o visto,sou do Piauí,e moro em Uberaba-MG, um abraço e thank you!

    Resposta:
    Oi Erivaldo

    O visto é emitido por um dos consulados franceses no Brasil. Pedem aquela chatice de sempre: passagens de ida e volta, reservas de hotel, comprovação de renda, etc... Quando a ponte nova abrir (já está pronta! Só falta burocracias...), acho que vai ficar bem mais fácil visitar esse nosso vizinho tão desconhecido...

    Abs

  • 03/03/2012 | 22:14 por Joao Joviano

    Parabens pela aventura... Também já me aventurei, em menor escala, pelo Brasil e alguns países da A do Sul. No proximo mês de julho pretendo ir ao Amapá (devido ao pouco tempo disponível irei de avião, partindo de Belém em companhia da minha esposa e filho de sete anos) e uma das coisas que pretendo conhecer é a cidade de Oiapoque. Como vi no seu relato vcs pegaram visto em Macapá (correto ?)foi complicado, demorou muito ? Estando em Oiapoque, sem visto, é possivel dar "um pulinho" no lado de lá sem maiores problemas ?

    Se puderes me prestar tais informações ficarei muito grato.

    Boa viagem, sucesso e paz !!!

    João Joviano / Tocantinópolis / TO

    P.S - Blog da nossa ultima aventura: http://rumoaosandes2010.blogspot.com

    Resposta:
    Olá João

    Viajar é mesmo tudo de bom! Parabéns pelas suas aventuras!
    Conseguimos o visto em Macapá sim, mas foi um processo meio especial. O correto é conseguir o visto no consulado que cobre o seu estado. Por exemplo, no meu caso seria em São Paulo. Teoricamente, o consulado do Amapá atende apenas as pessoas do estado.
    Para conseguir o visto, o procedimento normal é mostrar passagens de avião e reservas de hotel. Para quem vai por terra, eles ainda não estão muito acostumados com isso não. A tendência é que isso mude, com a inauguração da nova ponte, o que deve ocorrer em breve...
    Estando em oiapoque, é bem fácil passar para o lado de lá, sem visto. Mas vcs deverão ficar apenas em St George. Vale muito a pena, já que a cidade é completamente diferente da nossa Oiapoque. Um pedacinho da Europa no meio da floresta tropical

    Abs e boa viagem!

    P.S Qualquer dúvida, pode sempre escrever!

  • 09/02/2012 | 21:03 por Jonathan

    POR FAVOR... Atenção...
    Oi, gostei muito da viagem de voces , eu gostaria mesmo é que voces fossem na Serra-Raposa do Sol em UIRAMUTÃ ....

    Existe um boato que correu entre os habitantes de UIRAMUTÃ é que estavam invadindo o norte do Brasil, por causa da riqueza no subsolo da Serra-Raposa do Sol, que é tida como a região com o subsolo mais rico do planeta.

    A cidade está localizada muito próxima à Guiana e separada pela serra Cuano-Cuano, que é coberta de vegetação tropical. Lá, vivem caboclos, indígenas macuxís e outros brasileiros, como arrozeiros. Há uma sede do comércio dos arrozeiros locais.

    Resposta:
    Oi Jonathan

    Nós vamos lá em Uiramutã, na Serra - Raposa do Sol com certeza! Já ouvimos falar muito das belezas do lugar. Passaremos por lá em Outubro, voltando da Venezuela (se os planos derem certo!)

    Quanto aos boatos, vamos conferir sim. Sou meio cético sobre esse tipo de coisa, mas vamos conferir com os próprios olhos e depois escrevemos!

    Abs

  • 07/03/2011 | 00:14 por Tatiana Queiroz

    Oi, Rodrigo. Que bom que tudo deu certo na Guiana. Estou na torcida para as coisas sigam o mesmo rumo no Suriname. Abs

    Resposta:
    Olá Tatiana
    Obrigado pelos pensamentos positivos!
    Por enquanto, vai dando tudo certo.
    Abs

  • 06/03/2011 | 19:00 por Lucia

    Geennnnnnnteeeeeeeemmm Ro e Ana...quanta aventura.
    Poxa quanta burocracia também, heim???
    Tomara tudo dê certo e resolvam logo esses problemas com o passporte da Ana.
    Fiquem com Deus.
    Beijos.

    Resposta:
    Oi Lucia!!!
    Pois é, além das estradas, temos de passar também pelas burocracias
    Mas, por enquanto, vai dando tudo certo, inclusive o visto para a Ana entrar no Suriname. O passaporte dela, deixamos para ver no Brasil
    Beijos

  • 06/03/2011 | 11:21 por Tatiana Queiroz

    Nossa, Rodrigo, quanta emoção pra entrar na Guiana. Mas, que graça tem sem emoção?

    Resposta:
    Oi Tatiana
    No final, foi bem mais simples do que imaginávamos...
    O problema vai ser agora, para a Ana entrar no Suriname, passaporte brasileiro vencido... Vamos ver o que conseguimos fazer.
    Abs

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