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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
skyline formada por grandes hoteis, em Cancún, no sul do México
Logo cedo, depois das últimas fotos de Playa (ainda vamos voltar para cá!), fomos levar a Val para o aeroporto de Cancún. Despedida da nossa querida amiga e madrinha que nos brindou com sua companhia nessas últimas duas semanas. Até a Fiona estava triste com a partida dela, seu banco de trás mais vazio do que nunca. Mas, enfim, ela tinha de voltar para sua vida no Brasil e nós, nos reacostumarmos com nossa rotina dividida entre dois. Val, um super beijo para você! Sua passagem pelos 1000dias foi inesquecível para nós!
Chegando ao aeroporto de Cancún, no México, para a despedida da Val
Despedida da Val no aeroporto de Cancún, no México
Depois da despedida, seguimos também o nosso caminho. Depois de semanas tão intensas, que vem desde lá o Hawaii, eu e a Ana resolvemos tirar umas “férias das férias”, diminuir um pouco o ritmo, respirar um pouco, tentar tirar o enorme atraso dos blogs. O litoral caribenho aqui da península do Yucatán parecia o lugar ideal para isso, então, vamos aproveitar! A ideia é passar alguns dias em Isla Mujeres e outros mais em Holbox, outra ilha paradisíaca ainda mais calma que a primeira.
Praça central da cidade de Cancún, no México
Mas, antes disso, como já estávamos aqui em Cancún, fomos conhecer um pouco da cidade. Por mais incrível que possa parecer hoje, nem sempre essa cidade foi uma meca do turismo organizado e de pacotes. Não, Cancún também já foi um lugar tranquilo...
Praia em Cancún, no sul do México
Pois é, a tranquilidade durou até 1970. Nessa época, a população daqui era exatamente de 3 pessoas, todos responsáveis em tomar conta dos coqueirais de uma fazenda que aqui existia, cujo proprietário morava em Isla Mujeres. Mas o governo mexicano, junto com o empresariado, tinha decidido transformar essa região de areias claras, corais virgens e águas de cor esmeralda no maior empreendimento turístico da época. É claro que, sem ter certeza do sucesso, os empresários só entraram com as ideias e boas intenções, o dinheiro todo vindo dos cofres estatais.
Pelicano posa (e pousa) para fotos, em Cancún, no México
Pelicano descansa em pier em Cancún, no sul do México
Dez anos mais tarde e já eram dezenas de hotéis. Vinte anos depois, centenas. Tudo para atender os milhões de turistas anuais, atrás de vida boa em resorts all-inclusive e do conto de fadas de um mundo perfeito, desde que se possa pagar por isso. Devidamente empacotado, passagens aéreas, hospedagem e passeios, economia de escala para tanta gente que vem, os preços ficam bem convidativos. Para quem gosta de conforto e de já ter tudo preparado e organizado, sem ter de se preocupar com nada, difícil imaginar melhor lugar.
hotel em Cancún, no sul do México
Cancún está dividida em duas partes. A cidade, propriamente dita, está um pouco mais afastada do mar. É onde moram as pessoas e trabalhadores dos resorts, as ruas e avenidas, os bancos e prédios públicos, as escolas e igrejas, as praças e alamedas. Foi o primeiro lugar que fomos conhecer. Longe do glamour da Cancún dos turistas, parece que estamos em uma cidade do interior. Uma praça maior, um calçadão, umas lojas meio caídas, nada de especial.
hotel em Cancún, no sul do México
A outra Cancún, essa dos investimentos milionários, é uma grande avenida que atravessa a estreita faixa de terra entre o mar e uma lagoa. Ao longo dessa avenida estão as dezenas de resorts e hotéis, todos com seus restaurantes, lojas, boates e praias quase particulares. Uma vez lá dentro, pode-se fazer a vida por lá, só colocando o pé para fora para entrar em algum ônibus de turismo para Chichen-Itza ou algo parecido.
A grande lagoa em Cancún, no sul do México
A gente foi até uma das praias com acesso público mais facilitado, tiramos nossas fotos do belíssimo mar e da skyline da cidade, formada pelos grandes hotéis, e fomos procurar algum lugar para almoçar. Entre o mar e a lagoa, acabamos escolhendo a lagoa, mais tranquila e, aparentemente, com melhores restaurantes. Acabamos encontrando um em que fomos muitíssimo bem atendidos, todo o staff do restaurante adorando a nossa história de viagem e, claro, a Fiona estacionada ali do lado. Éramos os primeiros clientes do dia e eles até abriram o restaurante um pouco antes, por nossa causa. Vista maravilhosa da lagoa e a comida, nossa... estava um desbunde! Da entrada à sobremesa.
Maravilhosa sobremesa em restaurante em Cancún, no sul do México
Muito bem alimentados, estava na hora do nosso ferry para Isla Mujeres, na frente de Cancún. Nós deixamos a cidade para trás felizes por temos encontrado a sua face mais humana. Foi justamente em um restaurante caro, no coração da parte chique de Cancún. Mas as pessoas que lá trabalhavam e nos receberam eram de carne e osso, com seus sonhos e curiosidades. Certamente, moravam naquela outra Cancún, a primeira onde estivemos. A gente os conheceu como garçons, mas nos despedimos como amigos. Enfim, partimos de Cancún com saborosas e fraternas lembranças. O antigo coqueiral, hoje selva de pedra, também terá seu espaço de honra reservado em nossas memórias.
Partindo de Cancún rumo à Isla Mujeres, no sul do México
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