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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Observando o mar azul no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Dia de despedida de Bonaire e, por isso mesmo, com programação cheia! Antes de sairmos do hotel pela manhã, já desocupamos nosso apartamento para os próximos felizardos que estavam chegando às 10 horas no aeroporto, deixando as mochilas no escritório e o equipamento de mergulho pendurado ao sol. Afinal, o primeiro compromisso era fora d'água!
Paisagem do Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Voltamos ao norte da ilha, dessa vez com tempo suficiente para visitar e explorar o Parque Nacional Washington-Slagbai. Essa área de proteção foi criada no finalzinho da década de 60, fruto da doação do antigo proprietário cuja família já possuía a fazenda há mais de um século. Ao morrer, para efetivar sua doação, a única exigência era que a área fosse preservada como parque. Felizmente para nós e para a fauna local, seu sonho se realizou e hoje algumas das mais belas praias de Bonaire, assim como lagos, formações rochosas, mangues, fontes de água e antigas construções estão preservadas e selvagens como nunca.
A bonita costa norte de Bonaire, no Parque Nacional Washington-Slagbai
As diferentes camadas nas encostas mostra que o mar já esteve bem mais alto no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
A gente percorre o parque de carro mesmo, fazendo algumas pequenas caminhadas aqui e ali. Sempre em estrada de terra, o percurso dura de três a quatro horas, já incluindo várias paradas, para fotos e para caminhadas. Passamos por praias de coral e também por praias de areia, sempre com aquele aquele mar caribenho de cor inacreditável, com ou sem ondas (dependendo se estamos na costa norte ou sul). Em muitos pontos, o mar forma o que eles chamam de bocas, entradas cavadas pelas ondas na rocha dura através de milênios de erosão. Formam piscinas em alguns lugares e, em outros, está mais violento do que nunca, um espetáculo para quem vê.
Pequena praia no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
A cor impressionante do mar no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Em outros pontos fica claro como o nível do mar vem mudando através das eras. Formações coralíneas podem ser vistas em rochas que hoje estão muitos metros acima da linha d'água. Para nós, que temos mergulhado diariamente, é engraçado pensar que poderíamos estar mergulhando por onde agora caminhamos, se aqui estívéssemos há 15 mil anos. Ou então, que poderíamos caminhar por onde hoje mergulhamos, se voltássemos daqui há dez mil anos. Quando se pensa em grandes escalas de tempo, tudo o que imaginamos eterno é, na verdade, muito efêmero. Passear por este parque nos ajuda a lembrar disso...
Lagartos coloridos, muito comuns no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
As iguanas também são muito comuns no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Outro ponto forte do parque é a fauna. Répteis, mamíferos e aves. Dos primeiros, são centenas e centenas de lagartos. É preciso todo o cuidado do mundo para não atropelá-los na estrada (são meio suicidas...). E seria mesmo uma pena, pois são muito bonitos, lagartos azulados e esverdeados. Também há iguanas, completamente destemidas. E olha que elas, por aqui, são consideradas uma iguaria. Mas, pelo menos essas do parque, já não tem nenhum medo de nós, humanos...
Um burro selvagem vem inspecionar nosso carro no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Quem tem medo de nós são as cabras e bodes que vivem soltos pelo parque. Acho que é o mamífero que melhor se adapta ao terreno pedregoso, clima seco e vegetação dura. Seus companheiros são os burros. Estes também são destemidos e enfiam suas caras dentro do nosso carro, não sei se por curiosidade ou por fome.
Flamingos se alimentam em lago do Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Já os pássaros, há periquitos, papagaios e muitas aves de rapina. Mas as estrelas são os flamingos. Grandes bandos vivem nos lagos salgados do parque, bem próximos do mar. Mas eles preferem as águas barrentas dos lagos que água azulada do mar. Beleza não é tudo! Afinal, é no lago que encontram o alimento (o mesmo que lhes dá a cor roseada) e o barro para fazer os seus ninhos.
Flamingos se alimentam em lago do Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
Enfim, foi um passeio que valeu muito à pena ter feito. Depois de tanto peixe, ver pássaros e répteis é uma boa variação. Assim como, depois de tanto coral, ver montanhas, lagos e campos também é. E assim, com a mente renovada, estávamos prontos para voltar para debaixo d'água, hehehe! Um mergulho num naufrágio nos espera...
Travando contato com iguana no Parque Nacional Washington-Slagbai, no norte de Bonaire
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