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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A enorme praça central de Villa de Leyva, na Colômbia
Para quem nunca tinha ouvido falar de Villa de Leyva até um mês atrás, confesso que fiquei impressionado com essa pequena e charmosa cidade colonial e com seus arredores. Bendito encontro com pessoal do The Hall Effect em Cali que nos fez mudar de trajeto aqui na Colômbia, incluindo no nosso caminho esse lugar incrÃvel.
Nosso hotel em Villa de Leyva, na Colômbia
Caminhando pela cidade histórica de Villa de Leyva, na Colômbia
Dormimos muito bem no nosso quarto de pé direito bem alto na mansão do século XVIII transformada em hotel. A programação do dia começou com um passeio à pé pelas ruas de pedra da cidade, pela enorme praça central com sua arquitetura colonial, umas das maiores do paÃs, e por suas igrejas centenárias. O sentimento é de se estar em alguma das cidades históricas mineiras. São da mesma época. Mas a arquitetura colonial espanhola tem suas próprias caracterÃsticas, uma certa mistura de barroco com árabe, o que logo nos faz lembrar que estamos na Colômbia e não no Brasil.
Visitando os belos "Lagos Azules" em Villa de Leyva, na Colômbia
Em seguida, já à bordo da Fiona, partimos para uma volta pelas cercanias da cidade. A primeira parada foi numa das atrações naturais de Villa de Leyva, os belos "Lagos Azules". A água nasce ali mesmo, rica nos minerais que lhe emprestam a cor azul. Bonito para os olhos, mas pouco sadio para os peixes. Nada maior do que um centÃmetro consegue viver naquelas águas. Só para um mergulho, não seria problema, mas infelizmente não é permitido nadar. Ficamos então só com as fotos e uma bela caminhada por entre os lagos.
Os "Lagos Azules" em Villa de Leyva, na Colômbia
O fÃssil de um gigantesco réptil marinho (Kronosauro) em Villa de Leyva, na Colômbia
De uma atração natural, passamos para outra, paleontológica. O mais completo fóssil de Kronossauro já descoberto está aqui. Ao invés de retirá-lo do local e levá-lo para um museu, tiveram uma idéia muito melhor: construÃram um museu ao redor do fóssil, que assim permanece exatamente no local onde foi encontrado, morto já há mais de 100 milhões de anos! Para quem não conhece, esse era um enorme réptil marinho, terrÃvel predador com mais de 12 metros de comprimento. Prova indubitável de que o mar já esteve por aqui, bem no meio da Colômbia. Para nós que gostamos de mergulhar, é arrepiante imaginar como seria mergulhar nesses mares do perÃodo jurássico. Certamente, muito mais perigoso do que hoje quando, de répteis marinhos, só encontramos as pacÃficas tartarugas...
Dezenas de fósseis marinhos, prova que Villa de Leyva já esteve sob o mar! (Colômbia)
Visitando antigo monastério em Villa de Leyva, na Colômbia
Bom, da natureza para o jurássico para o perÃodo colonial. A próxima parada foi num belÃssimo convento Dominicano, o Santo Ecce Homo, fundado em 1620 e desativado há uns 30 anos, quando foi transformado em museu. Localizado na zona rural da cidade, foi por séculos centro irradiador de cultura, educação e religiosidade por todo o paÃs. A arquitetura colonial está muito bem conservada, chamando muito a atenção o belo pátio interno e o uso de pedras repletas de fósseis em parte do seu piso. Mesmo desativado, é incrÃvel o sentimento de paz que o silêncio de seus corredores e varandas ainda nos inspira.
O belo pátio central de antigo monastério em Villa de Leyva, na Colômbia
Construção neolÃtica em Villa de Leyva, na Colômbia. As pedras servem para medir a luz do sol e o inÃcio das estações
Ainda tÃnhamos tempo para uma última atração. As várias cachoeiras de um parque próximo foram deixadas para uma próxima viagem e nós preferimos ver as ruÃnas neolÃticas de um antigo povo que aqui viveu. Numa espécie de Stonehenge sulamericana, dezenas de pilares de pedras foram montados em duas fileiras paralelas com o intuito de marcar a luz do sol e o inÃcio das estações. Logo ao lado, um grande jardim com tumbas e enormes pedras trabalhadas para que ficassem com uma forma fálica. Segundo os estudiosos, uma maneira de representar e glorificar a fertilidade da terra. Acho que Freud daria outra explicação...
Cultura neolÃtica cultuava sÃmbolos fálicos, sÃmbolos de fertilidade, em Villa de Leyva, na Colômbia
Voltamos para o centro de Villa de Leyva para nosso almoço tardio de fim de tarde. Num dos restaurantes sobre as arcadas da enorme praça central, um almoço sadio com bela vista finalizado com uma deliciosa e gigantesca salada de frutas com sorvete. Para quem gosta de frutas, a Colômbia é um ótimo paÃs para se visitar!!!
Deliciosa salada de frutas em Villa de Leyva, na Colômbia
Faltava ainda um último programa: pouco mais de meia hora de caminhada morro acima para se assistir o fim de tarde no mirante da cidade, ao lado de uma estátua protetora. O problema é que começou a chover bastante e ficamos no nosso hotel, abrigados. Mas, quando a chuva deu uma brecha, última chance de subir antes de escurecer, lá fui eu à toda enquanto a Ana descansava. Uma corrida contra o relógio e na torcida para que a chuva não voltasse. Cheguei à tempo de umas últimas fotos à meia luz. A volta, principalmente no trecho de mata, já foi tateando, pelo menos até chegar na cidade iluminada. A luz dos relâmpagos também ajudou, mas a chuva ficou mesmo distante.
Igreja da praça central de Villa de Leyva, na Colômbia
Enfim, um dia cheio e maravilhoso, com atrações as mais variadas. Amanhã partimos meio tristes com o que deixamos para trás sem ver, mas muito felizes de termos estado por aqui. A idéia é chegar no inÃcio da tarde em Bogotá para logo seguirmos ao grande show do Aerosmith, com abertura do The Hall Effect. O Douglas já nos confirmou que conseguiu nossos ingressos. Yeahh!
Fim de tarde chuvoso no mirante de Villa de Leyva, na Colômbia
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