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Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
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Sobrevoando o gigantesco rio Solimões na região de Tefé, no Amazonas
Quem nos segue sempre já me viu usando essa expressão: degradê cultural. Sempre à apliquei mais à cultura, pois nas nossas aulas de geografia aprendemos sobre as florestas, matas de transição e novos biomas que se seguem, mas culturalmente esquecemos que o mesmo acontece. A mescla, miscigenação e influência das diferentes origens, climas e meio ambiente vai mudando gradativamente a cultura dos habitantes dessas terras. Na nossa viagem vemos e vivemos intensamente este degradê e precisamos apurar o nosso olhar para percebê-lo e dar-lhe o devido valor. Para mim esse olhar é que torna a experiência de viajar de carro muito mais rica.
Porto de Tefé, no Amazonas
Volta e meia, porém, temos a oportunidade de sentir uma coisa diferente, algo que eu sempre fui apaixonada nas minhas viagens e que viajando de carro nós perdemos: o impacto da mudança. Pegar um avião aqui e ir para a Índia, Japão, Estados Unidos, Europa ou até mesmo algum outro canto do Brasil, nos faz sentir o impacto cultural. O tipo de comida, o clima, os sotaques e expressões regionais, a natureza, a cidade, enfim, tudo muda radicalmente!
Uma gigantesca Samaúma, na região de Tefé, no Amazonas
Mesmo já conhecendo o norte brasileiro, voltar à Amazônia depois de uma viagem à São Paulo, foi impactante. Um impacto delicioso, diga-se de passagem. Sair da chuva de lá, para a chuva daqui, com cheiro de mato, aquele calor úmido típico do nosso inferno verde e inclusive os ventos de inverno que deixam o clima bem ameno nessa época do ano. Depois de 2 dias dirigindo de Boa Vista até Manaus era hora de desbravarmos a Floresta Amazônica de um jeito diferente, mais íntimo e muito especial.
Transporte por voadeiras, muito comum em Tefé, no Amazonas
Há mais de 10 anos eu sonho em conhecer a Reserva do Mamirauá. A primeira vez que ouvi falar sobre ela foi através de um amigo que se mudou de Curitiba para viver na floresta amazônica trabalhando nesta reserva. Ele me convidou naquela ocasião e eu, por vários motivos, acabei não conseguindo conciliar a visita, mas a vontade e a promessa de que um dia iria até lá, estava finalmente sendo cumprida.
Em Tefé, pronto para seguir para a Reserva de Mamirauá, no Amazonas
Tefé, a “Princesinha do Solimões”, está no coração da Amazônia e é a Sede do Instituto Mamirauá. Há 575 km de Manaus, Tefé possui uma população de aproximados 62 mil habitantes e é a cidade mais próxima à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Mamirauá.
Casas ribeirinhas na região de Tefé, no Amazonas
Pegamos o vôo de Manaus a Tefé, vôo lindo sobre a floresta verde entrecortada por rios caudalosos. Adoro voar na Amazônia! Chegando ao aeroporto de Tefé fomos recebidos pela Flávia no aeroporto. O transfer nos levou ao porto de Tefé onde pegamos o barco para mais duas horas de viagem pelo Rio Japurá até a Pousada Uacari.
A caminho da Reserva de Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
Fomos recebidos pela equipe da pousada para uma apresentação geral do hotel, do programa e do grupo que estaria passando os próximos 5 dias conosco na pousada flutuante. Cada casal ou família tem o seu chalé com uma varanda, redes, camas com mosquiteiras, banheiro com água aquecida por placas solares e uma vista incrível para a Floresta Amazônica. Os chalés são interligados por passarelas flutuantes até o prédio principal que, além do bar e restaurante, possui também uma sala onde são dadas palestras e são projetados filmes e documentários sobre a Amazônia.
Palestra de recepção na Pousada Uacari, na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
Após o almoço saímos para o nosso primeiro passeio de barco. Nosso guia Adriano, começou o trabalho de educação sobre a flora e a fauna local, apresentando as árvores, pássaros e os nossos amiguinhos mais comuns por ali, os macacos de cheiro. A luz de fim de tarde nesse lugar é incrível. A floresta espelhada no rio uma das cenas inesquecíveis da várzea amazônica.
A floresta alagada na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
Nós tivemos a sorte de estar lá no mesmo período que os pesquisadores do Projeto Uiareté, projeto que pesquisa as onças pintadas que vivem na várzea amazônica. À noite tivemos uma palestra com o Emiliano Ramalho, biólogo especializado em felinos e que está mapeando a área onde vivem, os hábitos alimentares e peculiaridades desta população de onças pintadas que se adaptou para viver em uma área alagada da floresta.
Encontro com macacos na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
A palestra foi incrível, difícil só é avistar essa bichinha. Elas são exímias nadadoras, se embrenham na mata caçando na água e nas árvores e descansam nos apuís de onça, figueiras com galhos robustos e praticamente horizontais. Depois disso nós não tiramos os olhos dos apuís, mas mesmo Emiliano, que passa boa parte do seu tempo procurando as onças, só consegue encontrá-las com a ajuda de suas antenas de rádio que sintonizam as coleiras com rastreador já colocadas em algumas delas.
Enttrando na belíssima Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
É, essa temporada aqui no Mamirauá promete! A nossa viagem ao coração da Amazônia está só começando.
Onde ficar e Como chegar
Chegando à Pousada Uacari, nossa casa pelos próximos 5 dias na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
A melhor forma de visitar a Reserva do Mamirauá é através dos pacotes oferecidos pela Pousada Uacari. São pacotes de 2, 5 ou 7 dias com hospedagem, alimentação e serviço de transporte, guias e barcos para explorar o local. O Uacari Lodge é um hotel flutuante que faz parte do projeto de sustentabilidade da reserva e abre as portas de um universo verde com todo o conforto, estrutura e informação possível dentro da região de várzea amazônica.
A "frota" de barcos da Pousada Uacari, na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas
O acesso à Reserva Sustentável do Mamirauá se dá através de Tefé, cidade às margens do Rio Solimões. A Trip tem vôos diários para Tefé e de lá o pessoal da Pousada Uacari providenciará o seu transporte de barco para a pousada.
Parabéns,o Amazonas ainda é pouco conhecido dos brasileiros e seu post mostra um pouco mais desse Estado. Se alguém quiser mais dicas sobre Manaus e a Amazônia pode consultar o site http://www.amazonasemais.com.br, voltado para o turismo na região.
Resposta:
Nem fale, ainda iremos voltar para explorar mais as riquezas desse bioma. Bjs!
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