0
arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha
Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela
Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
Oi! Parabéns pelo site. Desde pequeno meu pai me chamava de Xalaco! Meu ...
Marco ( Marquinho ) (08/06)
olá boa noite meu nome é marco codinome marquinho hoje com 45 anos tec....
Henrique Faria (30/03)
Excelente seu blog. Coisa rara na Net, escrito com capricho, como a nossa...
Adi Barbosa (23/03)
Parabéns pela viagem a nossa cidade. São Thomé das Letras, especialmen...
Banda de Carimbó se apresentando em Alter do Chão - PA
Música e dança típica do Pará, o Carimbó é um ritmo que originalmente mistura elementos da cultura indígena e negra. O nome deriva dos tambores utilizados para marcar o ritmo, curimbó, feitos de madeira de árvore.
Nos anos 60 e 70, pela influência do merengue e outros ritmos latinos, receberam notas de instrumentos elétricos (como a guitarra) e daí surgiu a lambada, que virou febre no final da década de 80. Não é facilmente encontrado no sul, mas só em SP já existem mais de 36 festivais de cultura nortista onde o Carimbó tem lugar de destaque.
Nós já estávamos atrás de uma apresentação há tempos, na Ilha do Marajó e em Algodoal, locais mais tradicionais do ritmo e onde deveria ser fácil encontrá-los. Porém em Algodoal só teriam apresentações no final de semana e em Marajó, pelo menos em Soure, nos disseram ser difícil encontrar nos dias de hoje, a cultura está se perdendo e sendo substituída pelo forró.
Banda de Carimbó se apresentando em Alter do Chão - PA
Ontem ficamos sabendo que iria acontecer uma apresentação de Carimbó no Espaço Cultural Alter do Chão. O nosso plano inicial era ir dormir hoje em uma comunidade da FLONA, mas eu não perderia por nada este show! Uma banda tradicional formada por senhores e jovens de Santarém e Alter e infelizmente sem a presença do nosso novo amigo, Seu Carmargo, que estava tocando na festa de dia das mães. Muito atencioso ainda deu uma escapada de lá para me entregar os CDs de Sairé que havia me dito ontem, de sua banda Espanta Cão e do Boto Tucuxi.
Bar cheio de jovens, paraenses e outros adotados de todos os lados. Rio, São Paulo, Argentina, Itália, Pernambuco e onde mais imaginar, é um espaço super cosmopolita que reúne pessoas ligadas à cultura indígena e à cultura local. Eu fiquei observando a dança, tentando aprender de longe, quando arrisquei os primeiros passos, logo ganhei a companhia do Kleyton. Um manauara que adotou o Pará como casa. Ele viajou o Brasil inteiro, conhece o norte e o nordeste como ninguém, foi difícil acharmos um lugar que ele não tivesse ido, rsrs!
Banda de Carimbó se apresentando em Alter do Chão - PA
Kleyton me tirou para dançar, me ensinou alguns passos e o princípio básico da dança. “Imagine que eu sou o boto e você é o peixe, e eu estou tentando te cercar e você está tentando fugir”, sempre girando em círculos e pisando à frente, ele vai conduzindo a dança sem precisar nem encostar na dama. É uma delícia! O passo à frente e o corpo mais curvado são referências da cultura indígena e as vestes tradicionais mais ligadas à cultura negra. Nas apresentações mais formais, as mulheres usam saias longas e colorida, blusa lisa e colar de contas. O homem com calça e blusas brancas e chapéu de palha.
Um ritmo contagiante e fácil de dançar, o Carimbó é diversão na certa! O cacique e sua esposa estavam lá, misturados aos jovens, crianças e gringos, todos totalmente entrosados. Ao mesmo tempo na cidade ainda estava acontecendo o baile do dia das mães e uma cerimônia de preparo do aiwaska, na comunidade do Santo Daime. Ficamos lá até as duas horas sem nem sentir o tempo passar... Como diz Dona Onete, o Carimbó arrepiou!
Oi, Ana. O Carimbó parece ser arrepeinate mesmo. Bjs
Resposta:
Delícia! Logo logo irei postar os vídeos! Nem dá para imaginar que foi daí que nasceu o tecnobrega! rsrsrs! Beijos!
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet