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Santana e Lambari - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Santana e Lambari

Brasil, São Paulo, Petar

Caverna Lambari, no PETAR

Caverna Lambari, no PETAR


Da Água Suja seguimos para a mais conhecida e visitada caverna da região, a Santana, que dá nome a este núcleo do parque. Na última vez que estive aqui, era uma fila só. Os caminhos dentro da Santana são todos demarcados. Há escadas, pontes, muros de pedra. Os grupos de turistas entram e saem pelo mesmo caminho. Muitas vezes, os congestionamentos são inevitáveis. E toda a aura da caverna se perde no meio desses problemas tão mundanos. Isso sem contar o som de dezenas de conversas, amplificadas pelo eco nas paredes, que abafam qualquer som natural ou, mais ainda, aquele silêncio profundo tão característico de uma caverna.

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR


Mas desta vez, plena sexta-feira, só éramos nós nessa linda caverna. Dos seus quase 7 km de galerias e túneis conhecidos, um décimo disso está aberto à visitação. É o suficiente para vermos diversos tipos de espeleotemas, dos mais clássicos, como estalactites e estalagmites até os mais belos ou raros, como acortinados e ninhos de pérola. Ao longo do circuito, o simpático Edson vai nos ilustrando sobre a geologia, biologia e mineralogia do local. Vai nos mostrando formas que ganharam nomes, como o bolo da noiva ou a pata do elefante, contando causos antigos, um pouco da história do local. Estamos sempre perto de um rio, mas aqui não é preciso se molhar. As pontes e escadas estão em locais estratégicos. Lá dentro da caverna, fazemos o tradicional apagão de luzes, para curtir aquele mundo estranho apenas através dos outros sentidos que não a visão. É sempre uma experiência de solidão, mas também de sentidos bem aguçados, a audição perto da perfeição. Lá longe, o som da água correndo por entre as pedras e, fora isso, um silêncio ensurdecedor.

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR


Um pouco mais de uma hora após termos entrado, saio com a sensação de, agora sim, ter conhecido essa maravilhosa caverna. Ou, pelo menos, a parte aberta ao público. Vale muuuuito à pena!

Deixamos apressados o Núcleo Santana em direção ao Núcleo Ouro Grosso, a vinte minutos de carro. No caminho, vamos devorando nosso lanche, para não perder mais tempo. Vamos em direção a caverna Lambari, prontos para nos encharcarmos novamente. A entrada é através de um enorme desabamento, para dentro de uma galeria gigantesca. É difícil acreditar no que os olhos vêem: uma verdadeira montanha suspensa sobre nossas cabeças, cinquenta metros acima de nós. Após chegarmos ao fundo do desabamento, seguimos pelo rio através de uma galeria cavada ao longo de milênios. Quase não há espeleotemas por aqui, já que a água do rio os leva, no período de cheias. A graça aqui está em explorar esse caminho pluvial por dentro da montanha. Cada vez mais fundo, a água chegando até o pescoço, num túnel com poucos metros de altura e de largura. Se a água não fosse limpa, a sensação seria a de estar explorando os esgotos subterrâneos de uma grande cidade. Ao final, do lado de lá da montanha, uma pequena saída, nada suntuosa. Quase um buraco no meio da mata. Realmente, a entrada é muito mais digna! E é por lá que saímos, após fazer o caminho de volta. A pequena saída está numa propriedade particular e temos de voltar pelo parque.

Enfrentando a água fria da caverna Lambari, no PETAR

Enfrentando a água fria da caverna Lambari, no PETAR


No caminho até a Fiona cruzamos uma bela e assustada jararaca. Por isso é sempre bom caminhar fazendo barulho. Dá tempo dos bichos nos ouvirem e saírem do nosso caminho. Eles não gostam muito da gente não. Sorte nossa.

Fiona vencendo um obstáculo, na volta da caverna Lambari, no PETAR

Fiona vencendo um obstáculo, na volta da caverna Lambari, no PETAR


Chegamos ainda molhados na pousada. São 17:20 e desistimos do bóia-cross. Assim, escapamos do escuro que chegou vinte minutos mais tarde, junto com uma tempestade de verão em pleno Outono. Ao invés disso, ganhamos um jantar caseiro e um chuveiro quentinho. Bela troca e belo fim para um dia tão intenso. Amanhã tem mais!

Fiona na volta da caverna Lambari, no PETAR

Fiona na volta da caverna Lambari, no PETAR

Brasil, São Paulo, Petar, Parque, Caverna

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