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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Arte nas ruas de Pétion-Ville, bairro mais chique de Port-au-Prince, no Haiti
Depois de acordarmos em frente ao mar na praia Obama e passarmos pelo vibrante mercado de rua de Cabaret, voltamos para nossa “casa” na cidade de Port-au-Prince, o hotel Le Perroquet. Na verdade, ele fica no subúrbio da cidade, no bairro chamado Pétion-Ville (fala-se “Péchion-Vil”), o mais famoso da capital haitiana.
Muito equilíbrio nas ruas de Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Pétion-Ville é o bairro chique da cidade, onde moram a maioria dos diplomatas e expatriados e onde se hospedam boa parte das pessoas que visitam Port-au-Prince. Esses visitantes dos dias de hoje são, na maior parte, pessoas ligadas à ONGs que atuam no país, pois o número de turistas ainda é bem pequeno, embora venha crescendo ultimamente e, esperamos todos, continue a crescer.
Principal praça de Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Igreja na praça principal de Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Mesmo sendo considerado chique, já faz tempo que também ele foi tomado pelos haitianos mais pobres, que vieram em busca de oportunidades de emprego e comércio. O bairro é cercado de favelas coloridas em todas as encostas ao redor e seus habitantes passam o dia no bairro, seja trabalhando em hotéis, restaurantes ou supermercados, seja no comércio ambulante. Ou então, simplesmente perambulando por ali, para ver se aparece alguma oportunidade.
Área de mansões em Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
As favelas de Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
O resultado é aquele contraste que tanto caracteriza o país: pobreza e riqueza convivendo lado à lado. Para quem acha que isso é bem claro no Brasil, precisa vir ao Haiti. Vizinhos separados por alguma cerca, muro ou encosta, algumas das maiores mansões que se possa imaginar e extensas favelas onde moram milhares de pessoas. Nas ruas, quarteirões inteiros tomados por feiras livres e sua característica confusão e supermercados e lojas exclusivas, com produtos trazidos diretamente da França, com custos que devem valer o salário anual da maioria das poucas pessoas que tem emprego fixo.
Uma das muitas escolas em Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Embora isso possa assustar quem não está acostumado, nossa experiência e sensação, após dois dias caminhando por lá foi de total segurança. Nas ruas, logo chamamos a atenção pela nossa cor de pele, mas não tanto assim dentro dos supermercados mais chiques, que quisemos conhecer também. A poucos quarteirões do hotel, a principal praça de Pétion-Ville, com igreja, escola, floricultura, muita arte nas esquinas e centenas pessoas nesse grande espaço público, aparentemente apenas vendo a vida passar. Fizemos o mesmo, observando a movimentação na escola em frente e o belo dia que fazia.
Socializando em floricultura em Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Além da praça, não há muitas atrações turísticas por aqui. Talvez, a maior delas seja simplesmente perambular sem rumo, observar o comércio e cruzar as feiras agitadas. Ver que, de alguma maneira, a vida anda por aqui, com sua dinâmica própria.
Socializando em floricultura em Pétion-Ville, bairro mais chique da capital Port-au-Prince, no Haiti
Ficamos amigos (A Ana, principalmente! Claro!) do vendedor de quadros da praça e também do pessoal da floricultura. No último dia, a Ana não resistiu e comprou uma bela gravura por lá, a lembrança que sempre teremos desse país nas paredes da nossa futura casa. Ela comprou também, lá na floricultura, flores de bananeira. Um presente para a Lana, que usa essas flores em alguns de seus exóticos e deliciosos pratos.
Feliz após a compra de um quadro em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
O hotel Le Perroquet, nossa casa em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
A Lana e seu marido, o Eric, possuem um verdadeiro oásis bem no coração desse agitado bairro. Para conseguir chegar à porta do hotel, temos de passar por vendedores de sapatos e motoristas de mototáxi, mas quando subimos os poucos degraus até a recepção, o barulho alto fica para trás e é substituído por boa música e um ambiente de paz e tranquilidade, onde fomos recebidos na primeira vez com um coquetel de boas vindas e aonde sempre parávamos um pouco para nos refrescar com uma cerveja gelada ou nos esbaldar com alguma comida.
Vista do telhado do nosso hotel em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
Port-au_Prince vista do telhado do nosso hotel em Pétion-Ville, no subúrbio da capital, no Haiti
Do alto do telhado do prédio de quatro andares, uma excelente vista, não só do bairro com suas favelas e mansões dividindo o mesmo espaço, mas também do centro da cidade, lá longe, no vale a uns 5 quilômetros de distância.
Com a Lana e o Eric, donos do hotel Le Perroquet, em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
Com a simpática funcionária do hotel Le Perroquet, em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
O Eric e a Lana vieram para o Haiti há pouco tempo, para transformar o imóvel da família nesse simpático hotel. O Eric é haitiano, mas viveu boa parte da vida fora do país. Conheceu a russa Lana na Tailândia, onde vivam os dois. Depois, tiveram um hotel em Bali. Mas o chamado de um tio os fez voltar à pátria do Eric, onde desejam contribuir para a retomada do turismo no Haiti. O Le Perroquet foi o primeiro e importante passo: o primeiro bom hotel com preços acessíveis nesse bairro. Antes, era preciso pagar o dobro para ficar em locais bem menos agradáveis. O plano é abrir outros hotéis, em cidades de praia e montanha do país, um verdadeiro tesouro turístico ainda inexplorado.
Com a Lana, no hotel Le Perroquet, em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
Despedida do Le Perroquet, em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti. Hora de seguir para o aeroporto com a Elise
Nós fomos embora do Le Perroquet no dia 24, já com saudades do lugar a da companhia. Não só deles, mas também dos funcionários. A sensação é que voltaremos a nos ver, seja aqui no Haiti, no Brasil ou em algum lugar do mundo. Quem sabe na Ucrânia? A descrição que a Lana fez de sua cidade natal foi tentadora! Vamos ver... Eric e Lana, muito obrigado por nos receber tão bem em sua casa e nos ajudar a compreender um pouco mais desse lindo país que vocês estão ajudando a construir!
Com a Lana, no hotel Le Perroquet, em Pétion-Ville, no subúrbio da capital Port-au-Prince, no Haiti
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