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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Animação na primeira festa no Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Ao todo, somos pouco mais de 70 “hóspedes” no Sea Spirit, um grupo pequeno de viajantes compartilhando um mesmo sonho: conhecer o sétimo continente. Além do sonho, compartilhamos outras coisa também, pelo menos pelas próximas 3 semanas: a mesma casa, o mesmo espaço, o mesmo navio. Almoçamos e jantamos juntos todos os dias, participamos das mesmas palestras, dividiremos os mesmos zodiacs nos pontos de descida do barco. Um grupo de pessoas de diversas partes do mundo e diferentes idades, cultura e gostos distintos, mas irremediavelmente unidos aqui, no meio do oceano, a milhares de quilômetros da próxima cidade.
O holandês Sail fotografa pássaros um dia antes de chegarmos às Ilhas Malvinas
Começamos a nos conhecer ainda em Buenos Aires, na noite do tango e no city tour pela cidade. Mas foi rápido e superficial, muitas outras coisas para nos distrair a atenção, as pessoas mais se estudando do que falando, geralmente ainda se mantendo entre os conhecidos. Isso porque boa parte dos viajantes veio em casais, em família ou em grupos de amigos e apenas uma minoria de forma solitária.
O brasileiro Gunnar relaxa com um drinque no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Vladimir Selivestov)
Aqui no navio isso começa a mudar. A convivência é intensa e diária, 16 horas por dia, tirando apenas a noite de sono. Os guias, que já sabem lidar com isso, pois viajam várias vezes por temporada há vários anos, tratam de ajudar a quebrar o gelo. Organizam eventos sociais, como coquetéis e festas. Puxam assunto, perguntam, interagem. Os mais sociais entre nós logo entram no jogo. Rapidamente, já fazem amigos. Os mais tímidos acabam indo na onda. Num espaço tão pequeno, o melhor logo é conhecer as pessoas.
A Val, nossa guia de caiaques, e a escocesa Rowan se confraternizam no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Marla Barker)
A simpática Rukimini, representante da Índia na nossa viagem, fotografa o fim de tarde no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Jeff Orlowski)
A grande maioria dos viajantes é mais velha, entre 50 e 65 anos. O próprio preço de uma viagem como essa serve como filtro. Tem de ser gente já “estabelecida” na vida. Mas o nosso barco veio vazio, talvez por ter sido o primeiro da temporada e também, o primeiro a sair de Buenos Aires. O normal para esse tipo de expedição é zarpar de Ushuaia. A Quark resolveu fazer essa experiência esse ano e não sei se ficaram muito felizes com o resultado...
A Cheli, líder da expedição, apresenta o capitão do nosso barco durante evento no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Vladimir Selivestov)
Durante coquetel, conhecendo o 1o e o 2o capitão do navio, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Enfim, nós ficamos. De qualquer maneira, pelo pequeno número de passageiros, a empresa baixou os preços pela metade poucas semanas antes do início da viagem. Com isso, mais gente apareceu. Agora sim, um pessoal mais jovem. Ao todo, uns vinte de nós. Digo “nós”, mas na verdade, com meus 44 recém feitos, estou a meio caminho dessas duas gerações que se encontram aqui no Sea Spirit. Além disso, eu e a Ana já tínhamos garantido nossos lugares antes que o desconto fosse oferecido. Isso por causa do caiaque, que queríamos fazer de qualquer maneira. Vou falar disso no próximo post.
Fazendo amizades no navio. Essa é a sul-africana Kim, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Conversando com o Gunnar, o outro brasileiro que participa da expedição. (no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas)
Bem, rapidamente, esses jovens trataram de se enturmar. Não só os jovens, mas também alguns representantes da 3ª idade que são muito mais sociais e animados do que eu, que sempre joguei no time dos tímidos. Para compensar isso, a minha amada esposa joga no time dos super sociais. Então, basta eu grudar nela que me arranjo também. Assim tem sido nesses 1000dias por toda a América e não seria diferente por aqui.
Nossos guias preparados para uma "Festa da Fantasia" no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Marla Barker)
Nossos guias demonstram que também tem outras habilidades, durante festa no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
As refeições no navio são sempre uma boa oportunidade de conhecer os outros viajantes. Os guias tem como norma tentar variar de mesas todos os dias, de novo com o intuito de ajudar nessa interação. Mas nós, passageiros, sentamos onde quisermos (desde que haja espaço, claro!). São diversos tamanhos de mesa no restaurante e podemos ficar a sós, num grupo pequeno de 4-5 pessoas ou num grupo maior, de até 8 pessoas. De refeição em refeição, vamos conhecendo mais gente e um padrão vai se estabelecendo: todo mundo aqui é muito viajado. Até por isso é que estão aqui. Depois de tantos lugares, falta a Antártida!
Todo mundo se divertindo na nossa primeira festa a bordo do Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Animação na primeira festa no Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Como já falei em outro post, americanos, britânicos e australianos são as nacionalidades mais comuns. Fatores variados explicam isso. A própria empresa “fala” inglês, o que atrai os anglófilos e afasta os francófonos, por exemplo. O preço da viagem também acaba filtrando, atraindo mais gente de países desenvolvidos. E o fato do nosso percurso passar pelas Malvinas, ou melhor, Falkland nesse caso, é um grande atrativo para os britânicos.
Confraternizando durante nossa primeira festa no Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
A Ana, feliz da vida, na nossa primeira festa da viagem, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Mas outras nacionalidades estão representadas também. Holandeses, como nosso amigo Sail, que veio sozinho e se encaixa naquela categoria de 3ª idade bastante animada, finlandeses, japoneses, um simpático casal indiano, uma falante sul-africana e um único representante da América Latina além de nós, o Gunnar, brasileiro também. Muito simpático, descendente de suecos e viajante inveterado, já esteve no dobro de países que eu estive (e eu conheço quase 100!) e só na Antártida já esteve mais de 10 vezes. Com tanta bagagem, não vai faltar assunto pelas próximas 3 semanas, seja com ele, seja com tantos outros viajantes profissionais a bordo!
A Ana durante a primeira festa a bordo do Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas (foto de Marla Barker)
Além das refeições a equipe da Quark trata de nos animar com eventos sociais. Na nossa segunda noite a bordo, houve um coquetel de boas-vindas, chance de conhecermos o nosso capitão ucraniano, o Oleg. Muito simpático, ele e a Cheli, a líder da nossa expedição, já se conhecem de outras viagens e fizeram várias piadas e gozações entre si, ajudando a descontrair o ambiente. Foi joia e também a nossa chance de fazer aquela clássica foto com o capitão do navio.
Noite de festa no Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Com a Kim, Greg e Anna durante festa no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Já na terceira noite no navio, fomos surpreendidos com uma grande festa da fantasia. Todos os nossos guias vestiam suas perucas e óculos ridículos que haviam trazido para esse fim e foi engraçado vê-los assim, depois da sobriedade das palestras pela manhã. Muita música, muita dança, muitas fotos, muita cerveja e outras bebidas, logo todo mundo estava no clima. Não só no clima, mas também nas fantasias, as perucas circulando a ajudando a animar e descontrair as pessoas.
Com a Rowan e o Dave durante festa no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Com a Anna e o Greg, casal americano, durante uma Festa da Fantasia no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Esses três dias no navio, incluindo os dois eventos sociais, já nos ajudaram a ver quem é quem. Grupos mais animados começam a se formar, aqueles que sempre vão se encontrar depois do jantar para dar uma esticada no bar. Entre eles, claro, minha querida esposa, a sul-africana Kim, a escocesa Rowan, os americanos Brian e Sara, o holandês Sail, entre outros. De modo geral, é uma turma ótima e a convivência com tanta gente interessante assim deve tornar essa viagem ainda mais especial, tenho certeza!
No sentido horário, a Kim (sul-africana), Rowan (escocesa), Sara (americana) e a Ana (brasileira) na nossa primeira festa a bordo do Sea Spirit, no trecho entre Buenos Aires e as Ilhas Malvinas
Por que não consigo mais acessar os posteres mais antigos, quando clico no "próximo" retorna ao primeiro;;;???
Resposta:
Oi Samuel
Obrigado por avisar! O nosso programador já vai arrumar esse erro.
Um abs
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