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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O visual gelado de Half Moon Island, na Antártida
Aproveitando que estamos na primavera do hemisfério sul e em altas latitudes (mais de 60 graus!), nossas atividades vão até bem tarde, enquanto ainda há luz no céu. Por aqui, nesses dias, só escurece mesmo depois das 10 da noite. Foi isso que possibilitou termos tido um dia tão longo hoje e só desembarcar em Half Moon Island, pelo menos nós do grupo de caiaque, depois das oito da noite. Ou oito da tarde, sendo mais preciso.
Desembarcando na gelada e pequena ilha de Half Moon Island, na Antártida
Caminhando em trilha demarcada em Half Moon Island, na Antártida
Localizada entre duas ilhas maiores, Livingston e Greenwich, do arquipélago de Shetland do Sul, a pequena Half Moon tem apenas 1,7 km2 de área, mas mesmo assim é muito popular entre os navios de turismo. Aqui há uma pequena trilha de quase um quilômetro que leva a uma colônia de pinguins chinstrap, além de possibilitar belas cenas de grandes rochedos e geleiras à distância, nas ilhas maiores.
Colônia de pinguins chinstrap em Half Moon Island, na Antártida
Pinguins chinstrap se reúnem em rochedo no alto de Half Moon Island, na Antártida
Uma enorme geleira na ilha em frente à Half Moon Island, na Antártida
Como ainda não estamos no verão, a trilha ainda está coberta de gelo e neve, o que não nos impede de caminhar sobre ela. Na verdade, para nós brasileiros, só faz ela ficar mais interessante! Se os pinguins conseguem caminhar por aqui, daquele jeito desajeitado que tem, nós também podemos!
Passageiros do Sea Spirit se aproximam de colônia de pinguins chinstrap em Half Moon Island, na Antártida
Passageiros do Sea Spirit se aproximam de colônia de pinguins chinstrap em Half Moon Island, na Antártida
O Bart, nosso passageiro artista, faz seus desenhos durante visita à Half Moon Island, na Antártida (foto de Marla Barker)
E assim, com todo o cuidado, chegamos até a colônia de pinguins chinstrap em uma das pontas da ilha. Ao contrário dos pinguins gentoo, que dividem com os chinstraps a pequena Half Moon Island e preferem ficar perto da praia, os chinstrap gostam mais do alto, perto dos rochedos. Devem apreciar a vista de lá, as geleiras ao longe e um grande rochedo coberto por liquens e fungos para lhes fazer sombra.
Pinguins da espécie gentoo e chinstrap se encontram em Half Moon Island, na Antártida
Um solitário pinguim chinstrap parece procurar seus amigos em meio ao gelo de Half Moon Island, na Antártida
Pinguim chinstrap atravessa campo de gelo em Half Moon Island, na Antártida
Interessante acompanhar a caminhada deles da praia até o alto, cruzando com os pinguins gentoo no caminho (será que conversam algo?) e um escorregadio campo de gelo. Depois, quando chegam à área rochosa, aproveitam para segurar uma pequena pedra no bico e, com todo o cuidado trazê-la para cima. É com elas que constroem seu ninho.
Com todo o cuidado, pinguim chinstrap carrega pequena pedra para fazer seu ninho em Half Moon Island, na Antártida
Com todo o cuidado, pinguim chinstrap carrega pequena pedra para fazer seu ninho em Half Moon Island, na Antártida
Além dos pinguins e do belíssimo e gelado visual polar, também tivemos a sorte de encontrar mais uma espécie de foca para a nossa coleção: a foca weddell. Estava lá tranquila, descansando sobre a neve e, só de vez em quando, nos dando a honra de um olhar ou outro.
Foca weddel, caracterizada por essas manchas na pelagem, descansa no gelo de Half Moon Island, na Antártida
Encontro com uma foca weddell em Half Moon Island, na Antártida
O nome dessa foca vem do nome do primeiro europeu a avistá-las, o inglês James Weddell, que também empresta seu nome a um dos mares que circunda a Antártida. Essa foca é o mamífero que vive mais ao sul do mundo, por isso ela demorou mais para ser “descoberta”. Vive ao redor de toda a Antártida e, ao contrário de sua primas, a foca crabeater e a ross, gosta mais de terra firme com gelo que o gelo que se forma sobre o mar.
Uma foca weddell descansa sobre o gelo em Half Moon Island, na Antártida
Um pouco maior que a crabeater, ela é facilmente distinguível pelas manchas arredondadas em sua pele e pelos. Os quase 1 milhão de indivíduos que se calcula existir se alimentam de krill, pequenos peixes e, eventualmente, até pinguins e filhotes de outras focas. Ao mesmo tempo, têm de fugir das focas leopardo e das orcas, seus únicos predadores naturais.
Colônia de pinguins chinstrap em Half Moon Island, na Antártida
Pinguim chinstrap aproveita o fim de tarde em Half Moon Island, na Antártida
Um pinguim chinstrap em Half Moon Island, na Antártida
E assim, com as últimas luzes do dia e depois de ver e fotografar duas espécies de pinguins e conhecer um novo tipo de foca, voltamos ao Sea Spirit para um merecido jantar. Amanhã, finalmente, será o grande dia de pisarmos em solo antártico de verdade, no próprio continente. Nada de ilhas, queremos o continente mesmo. Antártida, aí vamos nós!
O aspecto polar de Half Moon Island, na Antártida, no final de tarde
No fim de tarde durante visita à Half Moon Island, na Antártida
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