0 Dias de Planejamento e Espera. Em Cusco! - Blog do Rodrigo - 1000 dias

Dias de Planejamento e Espera. Em Cusco! - Blog do Rodrigo - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão

paises

Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Rio De Janeiro Há 2 anos: Rio De Janeiro

Dias de Planejamento e Espera. Em Cusco!

Peru, Cusco

Plaza de Armas em Cusco, no Peru

Plaza de Armas em Cusco, no Peru


A noite do dia 21, quando chegamos à Cusco, foi uma noite de lembranças, ou de tentativa de lembranças, para mim e para a Ana. O GPS nos levou até o centro da cidade e nós, ainda dentro da Fiona, olhando as praças e ruas, puxávamos por nossos memórias para tentar nos orientar. A Ana esteve aqui em Agosto de 2005 e eu, em Julho de 1990! No stress do trânsito engarrafado de ruas apertadas, estava difícil nos lembrar de caminhos ou pontos de referência de 8 e 23 anos antes, respectivamente. As primeiras pousadas e estacionamentos que encontramos estavam lotados e tudo o que queríamos era um lugar para deixar a Fiona e outro para descansarmos um pouco, depois da longa viagem.

A noite cai na Plaza de Armas, em Cusco, no Peru

A noite cai na Plaza de Armas, em Cusco, no Peru


A noite cai na Plaza de Armas, em Cusco, no Peru

A noite cai na Plaza de Armas, em Cusco, no Peru


Viajar com a Fiona é vantajoso em 98% do tempo. Esses 2% restantes são justamente aqueles em que estamos chegando nessas antigas cidades que não foram feitas para carros. Nessa hora, falta um botão para transformá-la numa valise. Sem o botão, precisamos logo de um hotel com garagem. No centro de Cusco, tarefa quase impossível! Então, precisamos é de um estacionamento mesmo. Por fim, achamos um! Metade do problema solucionado. Ali seria a casa da Fiona por um bom tempo, enquanto a gente iria se virar a pé! O deus-sol dos Incas estava sorrindo para nós e achamos logo um hotelzinho joia, perto do estacionamento e muito bem localizado na cidade, em frente à Plaza San Franciso, a dois quarteirões da Plaza de Armas (no Peru, toda cidade tem sua “Plaza de Armas”, justamente o centro da cidade). Assim, garantimos também nossa hospedagem, voltamos ao estacionamento para buscar as mochilas grandes e estávamos devidamente instalados (nós três!) na fabulosa Cusco! Agora sim, era só relaxar e aproveitar!

As famosas construções Incas, com encaixe perfeito de pedras, em Cusco, no Peru

As famosas construções Incas, com encaixe perfeito de pedras, em Cusco, no Peru


De banho tomado e devidamente vestidos para o frio de 3.400 metros de altitude (agora sim, estávamos nos Andes!), saímos para passear, jantar e relembrar. É claro que Cusco mudou bastante nos últimos 23 anos, mas o centro histórico, bem, esse é mais ou menos o mesmo dos últimos 300 anos. Assim, com um pouco de esforço, lembrei sim das praças e igrejas, as mesmas que eu tinha visto há pouco mais de duas décadas. Mas a quantidade de turistas, nossa, isso mudou! Tem umas dez vezes mais, no mínimo! Naquele tempo, ainda no auge do Sendero Luminoso, bem menos gringos se arriscavam por aqui. Já as lembranças da Ana, muito mais frescas, eram mais precisas. Até me mostrou o barzinho de uma balada memorável. Enfim, voltar à Cusco é sempre um enorme prazer!

Porta de igreja em Cusco, no Peru

Porta de igreja em Cusco, no Peru


A cidade deve ser uma das mais internacionais do mundo. Se consideramos apenas o centro histórico, tenho certeza que a quantidade de estrangeiros aqui, comparados ao número de habitantes da cidade, é bem maior que do Rio, e mesmo que de Paris ou Nova York. É impressionante. Caminhando na Plaza de Armas, ou entrando nos restaurantes, só vemos gringos! Uma Torre de Babel, um caldeirão cultural, uma viagem pelo mundo. Ouve-se de tudo por aqui, até espanhol, hehehe!

Estátua do Inca e torre de Igreja em Cusco, no Peru

Estátua do Inca e torre de Igreja em Cusco, no Peru


Depois de jantar e tirarmos umas fotos da Plaza de Armas, voltamos para o hotel para uma boa e merecida noite de sono. Eu tive de apelar para uma Neosaldina, para combater uma incipiente dor de cabeça. Ainda era o corpo tentando se ajustar a brusca mudança de altitude. Já a Ana, aparentava estar muito bem e nem precisou de remédio. Mas, no dia seguinte...

Mais um exame da Ana, dessa vez em Cusco, no Peru

Mais um exame da Ana, dessa vez em Cusco, no Peru


Pois é, no dia seguinte, o efeito da mudança de altitude e de temperatura no corpo ainda combalido pela infeção que tinha atacado ela lá em Puerto Maldonado foi terrível. Ela voltou a ficar de cama, febre e enjoo. ... Dessa vez, não precisamos de hospital, mas as consultas com a mãe-médica via Skype eram constantes e fomos a um laboratório providenciar novos exames. Ao mesmo tempo, de volta aos antibióticos e muito descanso e repouso. Soro e canja de galinha, aqui conhecida como “dieta de pollo”. Tanto pollo que ela já não aguentava ver galinha pela frente!

Plaza de Armas em Cusco, no Peru

Plaza de Armas em Cusco, no Peru


Felizmente, tínhamos tempo para a sua recuperação. O Gustavo vai chegar aqui em Cusco dia 26 cedinho e, depois disso, pelo menos na nossa programação, vai ser pauleira, quase sem tempo de descansar. A parte mais complicada seria uma longa caminhada que pretendemos fazer pelas montanhas da região, até as ruínas de uma antiga cidade inca chamada Choquequirao. Para aguentar o caminho, a Ana tem de estar em forma, pois ficar subindo montanhas a 3 mil metros de altitude não é brincadeira.

Torre de igreja em Cusco, no Peru

Torre de igreja em Cusco, no Peru


Para nossa felicidade, os dias foram passando e ela foi melhorando. Aos poucos, foi saindo do quarto, indo ao pátio da pousada e, em seguida, às ruas da cidade. Devagarzinho, com todo o cuidado. Conseguimos até fazer mais umas fotos e, melhor de tudo, comprar os bilhetes e tickets da nossa programação com o Gustavo, passagens de trem e entradas para Machu Picchu. Pelo menos em teoria, está tudo pronto para o nosso roteiro da próxima semana, que começa amanhã cedo, quando vamos buscá-lo no aeroporto. A programação vai esquentando de pouco em pouco, para dar tempo dele se aclimatar com a altitude e também para testarmos a saúde da Ana. Choquequirao fica para o fim!

Catedral colonial em Cusco, no Peru

Catedral colonial em Cusco, no Peru


Plaza de Armas em Cusco, no Peru

Plaza de Armas em Cusco, no Peru


Amanhã e depois, ficaremos em Cusco mesmo, explorando as diversas atrações e bairros da cidade. No dia seguinte, já de Fiona, vamos dar uma volta no famoso Valle sagrado, ver Pisaq e Ollantaytambo, locais com impressionantes ruínas. Depois, de trem para Aguas Calientes, pois não há estradas para lá e a Fiona vai ter de nos esperar em Ollantaytambo. Aguas Calientes é a pequena cidade ao lado de Machu Picchu, o mais famoso achado arqueológico do século XX, destino obrigatório para quem vem ao Peru ou para qualquer casal que tem a pretensão de conhecer toda a América. Finalmente, se todos passarem em todos os testes até aí, seguiremos de carro até o ponto de partida da caminhada para Choquequirao. Essas ruínas de nome difícil eram uma localidade Inca, tudo indica muito mais importante que a própria Machu Picchu. Dizem que é tão bonita como sua irmã mais famosa, mas com uma importante diferença: enquanto em Machu Picchu chegam 2.500 pessoas por dia, nela chegam apenas 15. Pois é, se lá chegarmos, teremos a nossa “Machu Picchu” só para nós. Só vendo para acreditar...


De Cusco (A), percorreremos o Vale Sagrado, de Fiona. Primeiro, Pisac (B), depois as salinas de Maras (C) e as ruínas de Moray (D). Dormiremos em Ollantaytambo (E) de onde, no dia seguinte, após conhecer as ruínas, seguiremos de trem para Aguas Calientes, de onde visitaremos Machu Picchu (F). De volta para Cusco, seguiremos de Fiona até perto da cidade inca de Choquequirao (G), para onde faremos uma árdua caminhada de 3 dias

Peru, Cusco, cidade

Veja todas as fotos do dia!

Participe da nossa viagem, comente!

Post anterior Encontro com lhamas na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru

Do Nível do Mar Para o Nível do Céu

Post seguinte Recebendo o Gustavo no aeroporto de Cusco, no Peru

Reencontros e Overlanders

Comentários (1)

Participe da nossa viagem, comente!
  • 26/08/2013 | 00:09 por Leidiane

    Quando eu tinha 08 anos de idade minha irma ganhou um livro sobre os incas. Ela nao leu, mas, eu li!! Desde entao sonho em fazer esse tour. Estou poupando para me presentear quando eu fizer 30 anos! Vai ser fantastico!! Felicidades e Saúde pra vcs...

    Resposta:
    Oi Leidiane

    Eu tb sempre adorei a história das civilizações pré-colombianas, principalmente dos incas. estará aqui é um sonho!

    Abs

Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet