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Despedida da Islândia - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Despedida da Islândia

Islândia, Reykjavik

Bairro tranquilo de Reykjavik, na Islândia

Bairro tranquilo de Reykjavik, na Islândia


Hoje cedo ainda tivemos algumas poucas horas para caminhar em Reykjavik, a capital da Islândia, antes do nosso horário do avião aos Estados Unidos. A capital islandesa é uma das mais limpas, verdes e seguras cidades do mundo, então é sempre um grande prazer andar por suas ruas, praças e parques. Não podíamos perder essa última chance.

Arte em parque de Reykjavik, capital da Islândia

Arte em parque de Reykjavik, capital da Islândia


O restaurante girattório que comemos na noite anterior em Reykjavik, na Islândia

O restaurante girattório que comemos na noite anterior em Reykjavik, na Islândia


O primeiro colonizador da Islândia, o viking Ingólfur Arnarson se estabeleceu na área onde hoje é Reikjavik no ano 870, mas passaram-se outros 900 anos até que houvesse algum desenvolvimento urbano. Tecnicamente, a cidade teria sido “fundada” em 1786 e só tem, então, pouco mais de 200 anos de idade. O desenvolvimento verdadeiro só veio na segunda metade do séc. XIX, com o aumento da migração interna, e principalmente durante a após a 2ª Guerra Mundial. Aliás, durante a guerra, havia quase o mesmo número de soldados estrangeiros e habitantes locais na cidade.

Não é muito fácil entender as placas em Reykjavik, na Islândia

Não é muito fácil entender as placas em Reykjavik, na Islândia


Reykjavik, na Islândia

Reykjavik, na Islândia


Ontem de noite nós estivemos caminhando na rua Laugavegur, principal centro comercial e de bares da capital. Uma curiosidade sobre a história de Reykjavik e de todo o país (afinal, 2/3 da população islandesa está na cidade e seus subúrbios) é que até a pouco tempo atrás era proibido a venda de cerveja por aqui, inclusive nos bares da Laugavegur. A origem dessa proibição está numa “Lei Seca” de 1915. Seis anos depois, por pressão espanhola, foi liberado o consumo de vinho. Em 1935, todas as bebidas mais fortes foram liberadas também. A proibição só se manteve para a chamada “cerveja forte”, aqui definida como aquelas com graduação acima de 2,5%. Ou seja, todas as cervejas de verdade! Foi apenas no dia 1º de Março de 89 que essa proibição caiu e a data é celebrada no país como o “dia da cerveja”. Tão recente é esta liberação que o assunto continua forte no imaginário da nação. Enfim, rapidamente a bebida tornou-se a preferida dos islandeses e a gente pode perceber isso na noite de ontem.

A Ana admira o interior da catedral luterana de Reykjavik, na Islândia

A Ana admira o interior da catedral luterana de Reykjavik, na Islândia


O belo interior da catedral luterana de Reykjavik, na Islândia

O belo interior da catedral luterana de Reykjavik, na Islândia


Bem, hoje ainda estava meio cedo para uma cerveja, então a gente se limitou a passear um pouco. Primeiro, fomos até a catedral anglicana, que só tínhamos visto do lado de fora. Muito imponente por fora e ampla por dentro, o principal marco arquitetônico da cidade. Do lado de dentro, além da arquitetura arrojada destaca-se o enorme órgão usado nos concertos dominicais. Do lado de fora, bem em frente aà igreja, uma estátua faz justa homenagem a Leif Ericsson, o viking que descobriu a América 500 anos antes de Colombo. Como a história poderia ter sido diferente se aquele assentamento tivesse prosperado...

Estátua que homenageia Leif Ericsson, o descobridor da América, 500 anos antes de Colombo (Reykjavik, na Islândia)

Estátua que homenageia Leif Ericsson, o descobridor da América, 500 anos antes de Colombo (Reykjavik, na Islândia)


Porto de Reykjavik, na Islândia

Porto de Reykjavik, na Islândia


Depois, simplesmente caminhamos pelos parques e ruas, saboreando a tranquilidade que nos cercava. Há muita arte nas ruas, paredes pintadas por artistas e estátuas espalhadas pelos espaços. A ordem é impecável, trânsito e pedestres. Cercado por amplos subúrbios residenciais, o centro não é grande e podemos conhecê-lo rapidamente, o mar sempre perto, a poucas quadras de nós.

Arte nas ruas de Reykjavik, na Islândia

Arte nas ruas de Reykjavik, na Islândia


Arte nas ruas de Reykjavik, na Islândia

Arte nas ruas de Reykjavik, na Islândia


Por fim, tivemos de nos render ao tempo e seguir para o aeroporto internacional que é bem distante do centro a mais de 50 quilômetros. Chegamos com folga e ainda tivemos tempo para um lanche gostoso. Agora sim, acompanhado de cerveja local, as mesmas que vimos espalhadas pelo país. Tínhamos que fazer um último brinde a este país surpreendente, a começar pelo fato de ser parte da América, apesar de ninguém saber disso, hehehe. América ou Europa, não importa, é um lugar fantástico para se conhecer e sempre terá lugar de honra nos nossos 1000dias por toda a América!

Balcão de comida no aeroporto de Reykjavik, na Islândia

Balcão de comida no aeroporto de Reykjavik, na Islândia


Já no aeroporto, nossa última refeição em Reykjavik, na Islândia

Já no aeroporto, nossa última refeição em Reykjavik, na Islândia


Falando nisso, de volta a Orlando, onde a Fiona está com coceira para botar as rodas na estrada. Toda a costa Leste nos espera!

Hora de voltar aos Estados Unidos, no aeroporto de Reykjavik, na Islândia

Hora de voltar aos Estados Unidos, no aeroporto de Reykjavik, na Islândia

Islândia, Reykjavik, história, cidade

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Comentários (7)

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  • 26/03/2016 | 21:14 por rosangela

    ola, linda viagem, estamos nos preparando para nossa viagem a islandia agora no mes de maio, vamos fazer o mesmo roteiro que voces, inclusive nos animamos por fazer a ilha heimaey. vamos ficar 12 dias.
    gostaria de saber como faziam para passar as noites,tem hoteis pelo caminho?
    parabens pelo blog.

  • 26/03/2016 | 21:14 por rosangela

    ola, linda viagem, estamos nos preparando para nossa viagem a islandia agora no mes de maio, vamos fazer o mesmo roteiro que voces, inclusive nos animamos por fazer a ilha heimaey. vamos ficar 12 dias.
    gostaria de saber como faziam para passar as noites,tem hoteis pelo caminho?
    parabens pelo blog.

  • 26/03/2016 | 21:14 por rosangela

    ola, linda viagem, estamos nos preparando para nossa viagem a islandia agora no mes de maio, vamos fazer o mesmo roteiro que voces, inclusive nos animamos por fazer a ilha heimaey. vamos ficar 12 dias.
    gostaria de saber como faziam para passar as noites,tem hoteis pelo caminho?
    parabens pelo blog.

  • 26/03/2016 | 21:14 por rosangela

    ola, linda viagem, estamos nos preparando para nossa viagem a islandia agora no mes de maio, vamos fazer o mesmo roteiro que voces, inclusive nos animamos por fazer a ilha heimaey. vamos ficar 12 dias.
    gostaria de saber como faziam para passar as noites,tem hoteis pelo caminho?
    parabens pelo blog.

  • 26/03/2016 | 21:13 por rosangela

    ola, linda viagem, estamos nos preparando para nossa viagem a islandia agora no mes de maio, vamos fazer o mesmo roteiro que voces, inclusive nos animamos por fazer a ilha heimaey. vamos ficar 12 dias.
    gostaria de saber como faziam para passar as noites,tem hoteis pelo caminho?
    parabens pelo blog.

  • 18/12/2014 | 20:51 por Vinicius

    Muito rica essa história da Islândia!eu nunca imaginei sobre esse fato interessante de que escravos brancos eram capturados na Europa e levados para a região árabe no norte do continente africano, bastante interessantíssimo... País naturalmente lindo com paisagens de tirar o fôlego, vcs pareciam que estavam em um laboratório de geologia, muito fascinante esse lugar transcontinental de uma mescla sensacional entre o fogo e o gelo, tudo isso em um pequeno território. No futuro caso eu optar em morar fora do Brasil, Islândia com certeza será um importante candidato. rsrsrsrsrs

    Resposta:
    Oi Vinicius

    Pois é, a Islândia foi mesmo um dos lugares mais incríveis que conhecemos nesses 1000dias. A parte natural é simplesmente MARAVILHOSA, os vulcões e a neve, tudo misturado. A infraestrutura também é muito boa e podemos alugar um carro e sair tranquilamente pelo país. Mas é preciso falar inglês (ou então, islandês, mas aí já é meio difícil, né?)

    Quanto aos escravos, tem um livro bem interessante, escrito por um dos islandeses capturados no início do séc. XVII e levado para o norte da África. Ele conseguiu voltar e sua esposa veio 10 anos depois. Mas seus filhos, perderam-se para sempre, transformados em escravos. A gente realmente não estuda isso na escola, mas foram cerca de 2 milhões de europeus capturados e escravizados entre 1500 e 1800. Ao mesmo tempo que negros africanos cortavam cana por aqui, europeus cristãos carregavam pedras ou remavam galés por lá, tudo sob o mais inclemente chicote.

    Um grande abraço

  • 14/06/2014 | 22:28 por Flora

    Simplesmente divina esta série da Islândia. Foi pra listona direto. Agora estou esperando ansiosamente a série da Antártida. Muito legal vocês continuarem compartilhando a viagem. Abraços

    Resposta:
    Oi Flora

    Legal que tenha gostado! Pena que atrasamos tanto para falar de lá. Foi, sem dúvida um dos lugares especiais que passamos nessa volta pelas Américas...

    Quanto a série da Antártida, falta pouco...

    Abs

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