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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O lago Titicaca, visto de Copacabana, na Bolívia
Poucos caminhos e fronteiras são tão bem conhecidos dos viajantes da América do Sul como o trecho entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia. São dezenas de milhares de viajantes todos os anos, na rota La Paz- Cusco, ou vice-versa, quase sempre na orla do lago Titicaca, cruzando o altiplano andino a quase 4 mil metros de altitude. As fotos no arco de pedra que marca a passagem entre os dois países já se tornou uma tradição entre viajantes de todo o mundo.
Viajando do Peru para a Bolívia, de Puno (A) para Copacabana (B), já bem próxima da Isla del Sol
Foi assim comigo em 1990 e com a Ana em 2006. E hoje, seria a vez da Fiona! Para tanto, saímos pela manhã de Puno e logo estávamos margeando o Titicaca para o sul. Agora sim, dirigindo mais de cem quilômetros nesse sentido é que temos uma noção do tamanho desse imenso lago. Tamanho e beleza! Dos pontos mais altos, espécies de mirantes naturais, podemos sempre observar as montanhas nevadas dos andes bolivianos, lá do outro lado do lago e sua principal fonte de água.
Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca
Viagem entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia, sempre ao lado do lago Titicaca
Nem tão longe assim, aliás, bem pertinho, patos e flamingos se alimentam na parte rasa do lago. São o prenúncio que estamos perto da fronteira, de Copacabana e da parte mais estreita do lago, por onde passaremos com a Fiona para o lado de lá do lago após deixarmos Copacabana em alguns dias, rumo à La Paz.
Flamingos e patos se alimentam no lago Titicaca, na estrada entre Puno, no Peru, e Copacabana, na Bolívia
Chegando à movimentada fronteira Peru-Bolívia, já bem perto de Copacabana
Na famosa fronteira, tiramos as fotos tradicionais e tivemos um rápido processo. Pelo menos, do lado peruano. Já no lado da Bolívia, tivemos que esperar que a Aduana abrisse depois do almoço para, finalmente, continuarmos nossa viagem. Seriam apenas mais uns 15 quilômetros até Copacabana. Estávamos, definitivamente, de volta à Bolívia!
Fronteira Peru-Bolívia, região de Copacabana. Mais uma para a lista da Fiona
Atravessando a fronteira Peru-Bolívia na região de Copacabana
Para mim, Copacabana foi uma surpresa. Está muito maior que a pequena cidade que eu conheci há duas décadas e muito mais movimentada também. Principalmente nessa época do ano, festa da padroeira local e de toda a Bolívia, Nossa Senhora de Copacabana. São muitos peregrinos e festividades e, entre elas, destaca-se a “benção” de carros, uma cerimônia em que um sacerdote faz votos para que o carro fique protegido de acidentes e roubos. Enquanto o carro é abençoado, ele é todo coberto por flores e assim fica por algumas semanas. Lá em Puno, vimos dezenas desses carros abençoados. Os peruanos que vivem na região do Titicaca são muito devotos da Virgem de Copacabana e acorrem em massa para cá, nesses primeiros dias de Agosto. O resultado é uma fronteira movimentada e vagarosa. Felizmente para nós, o maior da festa já tinha passado. Mesmo assim, ainda vimos vários carros sendo abençoados por aqui.
Em busca da imigração boliviana na fronteira Peru-Bolívia, para carimbarmos nossos passaportes
A orla de Copacabana, na Bolívia, na orla do lago Titicaca
Esfomeados, a primeira coisa que fizemos ao chegar na cidade foi achar um bom restaurante. Não é uma tarefa difícil, pois Copacabana vem se tornando uma cidade cada vez mais internacional, muitos gringos vindo morar à beira do Titicaca. Com exceção dessas duas semanas de festa, a cidade continua muito tranquila. Encontramos um italiano, de uma boliviana descendente de italianos casada com um brasileiro de Curitiba. Uma delícia, com direito à uma sobremesa de salame de chocolate, para alegria da Ana
Nosso primeiro e delicioso restaurante em Copacabana, na Bolívia
Salame de chocolate, sobremesa especial em restaurante de Copacabana, na Bolívia
Depois, aí sim, fomos encontrar um hotel com vista para o lago, de onde assistimos um belo entardecer, assim como a lua, estrelas e planetas que vinham atrás do sol. Aproveitamos também para conseguir informações e decidir sobre nosso programa de amanhã. Vamos para a famosa e sagrada Isla del Sol, a maior do Titicaca. Também por ela eu passei batido da outra vez que aqui estive. Mas não a Ana, que fez um belo trekking pela ilha e, pelas suas descrições, já me deixou bastante ansioso para conhecer. Passaremos o dia por lá e voltamos à simpática Copacabana para dormir. No dia seguinte, seguimos viagem, rumo à Tiahuanaco e La Paz.
Carros "batizados" em Copacabana, na Bolívia
Um belo fim de tarde na orla do Titicaca, em Copacabana, na Bolívia
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