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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Chegando de volta à Copacabana, após caminhada na isla del Sol, na BolÃvia
Para nós, brasileiros, tão acostumados com a nossa Copacabana carioca, a princesinha do mar, é no mÃnimo curioso encontrar essa outra Copacabana, aqui na orla do lago Titicaca, a quase 4 mil metros de altitude. O que pouca gente sabe é que a Copacabana original é a boliviana, e não a mundialmente famosa praia brasileira.
Feira em frente à BasÃlica de Copacabana, na BolÃvia
Carros "abençoados" nas ruas de Copacabana, na BolÃvia
A origem do nome vem de tempos pré-incaicos. Nessa região adorava-se uma deusa da fertilidade chamada Kotakawana. Havia até um templo em sua homenagem, para onde afluÃam peregrinos de todo o altiplano. O culto ainda existia na época dos incas, mas os espanhóis, quando aqui chegaram, trataram de substituir o templo por uma igreja e a deusa por Nossa Senhora. Além disso, Kotakawana virou Copacabana.
A enorme BasÃlica de Copacabana, na BolÃvia
A enorme BasÃlica de Copacabana, na BolÃvia
O tempo passou e muitos milagres passaram a ser atribuÃdos à Virgem de Copacabana. Foram tantos que ela foi declarada a patrona de todo o paÃs, a BolÃvia. E como tal, não merecia apenas uma igreja, mas toda uma BasÃlica. O prédio se tornou um sÃmbolo da pequena cidade e atrai dezenas de milhares de peregrinos, principalmente no perÃodo de festas.
A famosa BasÃlica de Nossa senhora de Copacabana, na BolÃvia
Enquanto isso, lá no Rio de Janeiro, o então distante distrito de Sacopenapã ganhava um novo nome. Comerciante bolivianos, pouco antes do final do séc XVIII, levaram para o Rio uma imagem da santa de seu paÃs e a instalaram em uma pequena capela em Sacopenapã. Desde então, a região passou a ser conhecida como Copacabana, a Copacabana lá da BolÃvia.
Sala de culto da Nossa Senhora de Copacabana, na BolÃvia
Velas deixadas por peregrinos de Nossa Senhora de Copacabana, na BasÃlica de Copacabana, na BolÃvia
Ontem, então, depois do nosso maravilhoso passeio na Isla del Sol, aproveitamos as últimas luzes do dia para ir passear e fotografar a BasÃlica de Nossa Senhora de Copacabana, a antiga deusa da fertilidade e que emprestou seu nome a uma das mais famosas praias do mundo. Vivendo e aprendendo!
Velas deixadas por peregrinos de Nossa Senhora de Copacabana, na BasÃlica de Copacabana, na BolÃvia
A basÃlica é grandiosa por fora e agradável por dentro, uma espécie de oásis depois da confusão urbana que temos de atravessar para chegar até lá. Uma das maiores atrações é um salão de velas onde os fieis mostram toda a sua devoção à santa.
Fim de tarde no lago Titicaca, na rua principal de Copacabana, na BolÃvia
Hoje cedo, hora de seguir viagem. Deixamos Copacabana para trás e para baixo, mas demos uma última parada em um mirante no alto do morro para admirar a cidade e o cenário ao seu redor. Era desse ângulo que eu me lembrava de Copacabana, a primeira visão que tive dela, vindo de La Paz, há 23 anos. Daqui, tive a exata noção do quanto a cidade cresceu nessas duas décadas. Na praia do lago, antes, só havia ovelhas. Agora, prédios e mais prédios. A BasÃlica se sobressaia e agora, está disfarçada no meio de outras construções. Mas, mesmo com o crescimento, a imagem continua um cartão postal.
A cidade de Copacabana, com sua enorme basÃlica, Ã s margens do lago Titicaca, na BolÃvia
Depois de tanto subirmos, descemos outra vez, em direção à orla do Titicaca. IrÃamos navegar nele uma última vez, agora com a Fiona! Aqui é onde o lago é mais estreito, um canal com meros 800 metros de largura. Pequenas balsas onde cabem apenas dois carros fazem a travessias e foi de cima de uma delas que nos despedimos definitivamente desse lago mágico e belo que é o Titicaca, um verdadeiro mar das altitudes.
Restaurante ao lado da balsa para atravessar o lago Titicaca, na BolÃvia
Agora, o destino era Tiuhuanaco, as ruÃnas da mais importante civilização que floresceu em terras bolivianas. Quando passei por aqui da outra vez, quase nada se sabia dela, mas os estudos arqueológicos avançaram rapidamente e a Ana, em 2006, esteve por lá e ficou impressionada com o que viu. Para chegar até lá, tivemos que dar uma volta, já que não há estradas diretas. Essa volta nos levou até a periferia de La Paz.
A Fiona entra na pequena balsa para atravessar o lago Titicaca, entre Copacabana e La Paz, na BolÃvia
Juntos com a Fiona, navegamos no Titicaca pela última vez, a caminho de La Paz, na BolÃvia
Ali, enfrentamos um dos principais perigos para quem viaja pela BolÃvia: os bloqueios de estradas. Essa é a principal forma de protesto que existe no paÃs, e sei de casos de viajantes que passaram dias presos em algum lugar qualquer, simplesmente porque, com as estradas fechadas, ninguém entra e ninguém sai e ponto. E ai de quem tentar furar o bloqueio! Corre o risco de ter o carro destruÃdo.
Nossa viagem de Copacabana (A) Ã s ruÃnas de Tihuanaco (B) passando pela periferia de La Paz
Felizmente, para nós, o caso foi mais light. Nós tÃnhamos de trocar de estradas em El Alto, que é o nome que se dá a parte alta de La Paz, uma espécie de periferia da capital boliviana. É claro que não existe muita sinalização, mas o GPS foi tentando nos levar através de ruas secundárias, na periferia da periferia, até a estrada que nos levaria a Tiuhuanaco. Muitas das ruas que estão no GPS não existem na realidade (claro!), mas depois de muitas tentativas e erros, chegamos felizes à estrada. Mas a felicidade não durou muito, pois era ela que estava bloqueada, uma série de barreiras de pneus em chamas.
Chegando à La Paz e à s enormes montanhas que cercam a capital da BolÃvia
O lÃder de um desses bloqueios nos explicou que poderÃamos tentar pegar a estrada mais à frente. Para chegar lá, terÃamos de voltar à s ruas secundárias, quem sabe algumas terciárias, e encontrar outra saÃda para a estrada. E lá fomos nós, cada vez mais experientes na periferia de El Alto, que já é a periferia de La Paz. Por fim, achamos! Quem não entendia muito eram os habitantes daquelas ruas de terra e sem esgoto, ao ver a Fiona passar por ali. Éramos quase um disco voador...
Bloqueio em estrada na periferia de La Paz. Essa é a principal forma de protestos na BolÃvia
Mas tudo está bem quando termina bem! Agora, tÃnhamos estrada livre até Tiuhuanaco. E o GPS já saberia nos trazer na volta pelo emaranhado de ruas, no fim do dia, caso os bloqueios ainda estivessem por ali.
Bandeira da BolÃvia tremula na balsa para atravessar o Titicaca, na BolÃvia
boquiaberta com ruinas da BOLIVia , como não sabia nadasobre isso!!!!!!!!!!!!só sobre COPACABANA.....bjssss amigos.
Resposta:
Olá Cecilia
Pois é, como diz o ditado: "Há muito mais entre o céu e a BolÃvia do que nossa vã filosofia imagina!", hehehe
Um grande abraço
Julio e hanna, na passagem por lA PAZ, descreveram "parecia uma imensa favela" feia e suja, eu tinha a perspectiva de alguma melhora, mais com essas fotos da entrada, perdi a esperança!
Resposta:
Oi Samuel
La Paz, como todas as capitais, tem suas partes feias e sujas, mas também suas partes lindas. Essa foto que coloquei nesse post não faz jus à cidade como um todo!
Logo estarei escrevendo de lá, com muitas fotos. Certamente, ela é meio caótica. Mas, há sim partes lindas. A entrada na cidade, vendo ela lá embaixo, é fascinante!
Enfim, eu gosto muito da capital boliviana. Mas, claro, preferiria morar em Paris, hehehe!
Um grande abraço
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