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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Tigana abre suas asas para assustar um rival no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Mesmo antes de nos conhecermos, eu e a Ana já éramos mergulhadores e amantes de peixes e paisagens subaquáticas. Depois, juntos, “mergulhamos de cabeça” no mergulho, ganhando profundidades, cavernas e tendo a chance de ver de perto tubarões e baleias. Nessa viagem dos 1000dias, a atividade de mergulho esteve sempre presente, pois não perdemos uma chance de estar perto dos peixes. Somos “fishers”, não no sentido da pesca, mas no da sua observação.
Uma Garça Morena, no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Uma Garça Paleta, no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Em contraposição, sempre fazemos piadas com os “birders”, aqueles que preferem a observação de pássaros. Com seu binóculos, lunetas e lentes de zoom super potentes, passam horas na natureza tentando vislumbrar aquele pontinho colorido lá longe, muitas vezes a dezenas e dezenas de metros. Por isso necessitam do auxílio de lentes poderosas. Essa é a grande vantagem dos peixes: quando mergulhamos, eles passam, literalmente, na frente do nosso nariz. São ainda mais curiosos conosco do que nós com eles. Mergulhar é a atividade que nos coloca mais próximo de animais (no caso, peixes). Já os pobres “birders”, haja lente de aumento...
Um belo Tordo Maizero, no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Um Churrinche, no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Bom, é claro que estou exagerando e essa atividade tem muito charme e encanto também! Aprendemos isso na prática, pois passamos em vários dos melhores lugares do continente para admirar essas belas criaturas. Muitas vezes, a tal lente de aumento fez falta, mas em outros, pudemos aproveitar bastante, sim. Enfim, brincadeiras à parte, nós também fomos descobrindo nosso lado “birder”. Trinidad e Tobago, Guiana, Costa Rica, entre outros, tivemos a chance de ver e fotografar umas cem espécies ao menos, embora não sejamos muito bons com o nome dessas criaturas aladas, fora os mais conhecidos, claro!
Uma dupla de Caricaris no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Fotografando os pássaros no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Pois bem, aqui no Hato El Cedral, tornamo-nos mais “birders” do que nunca! O Vitor levava a tiracolo um livro com o nome e as fotos das centenas de espécies que aqui vivem e foi tentando nos mostrar o máximo possível. Vimos as principais, um pouco mais de vinte espécies, das mais variadas formas, cores e tamanhos. Não temos aqueles “contatos imediatos do 3º grau”, como temos com peixes, mas eles estão ali, prontos para serem vistos e admirados.
Um grupo de Volmorans, no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Um pouso de Garça Real no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Numa área aberta como essa, fica bem mais fácil observá-los. Nas florestas, muitas vezes conseguimos escutá-los, mas distingui-los na densa vegetação é sempre mais difícil. Aqui, com a ajuda dos olhos atentos do Vitor, ficou uma moleza!
Um Gavião protege sua comida de outro gavião no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Um Caricari no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
O Vitor nos disse que gringos vèm para cá e passam dias procurando seus passarinhos prediletos, aqueles que faltam no seu “álbum”. Certa vez, ele acompanhou um ex-astronauta, birder fanático, por uma semana pelos cantos mais inacessíveis do hato até que, finalmente, a mais de cem metros, lá estava o minúsculo e colorido passarinho. O ex-astronauta o fotografou com sua lente potente, “tickou” sua lista e voltou satisfeito aos EUA.
Paticos Brasileiros no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Martin Pescador no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Nós não ficamos fanáticos assim, mas o espetáculo da revoada de pássaros na noite de ontem foi um dos momentos mais mágicos que tivemos nesses 1000dias! E hoje, observar tantas espécies foi também uma enorme diversão. O destaque foi a “tigana”, um pássaro relativamente pequeno, mas muito invocado! Para assustar seus adversários, ele abre suas asas como um pavão e faz um barulho estridente. A cada vez que fazia isso, quando disputava um pedacinho de carne com outras tiganas, tartarugas e mesmo jacarés, o Vitor chorava de rir. Foi muito legal mesmo!
Uma tigana na margem de um rio no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Tigana abre suas asas para assustar um rival no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Tigana abre suas asas para assustar um rival no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Ao final do passeio de hoje, voltamos à sede bem no horário da revoada de ontem. Ansiávamos por um novo espetáculo. Mas faltou a tempestade de ontem e, com ela, a ventania que atrai os pássaros. Assim, para nossa tristeza, ao invés do mar de pássaros que tivemos ontem, o que houve foi um oceano de insetos. Tratamos de nos refugiar em nossos quartos!
Um belo gavião no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Pássaro passeia pelas margens de um rio no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Aliás, quartos esses que nos foram presenteados pelo gerente daquela empresa que administra o Hato e que está com os planos de fazer o mesmo com todos os outros que estão fechados ao turismo. Conhecemos ele ontem e ele foi muitíssimo simpático conosco, convencendo-nos a ficar por uma noite a mais e partir para nossa longa viagem amanhã bem cedo. E assim fizemos, escondidos dos insetos e sonhando com pássaros, os mais novos “birders” do pedaço!
Uma Garça Morena alça voo no Hato El Cedral, na região dos llanos venezuelanos, perto da cidade de Mantecal
Estivemos no Rio Negro agora ... e por isso perguntei .Nos falaram da região de São Gabriel da Cachoeira...Que tudo continue dando certo por aí !!!
abs
Resposta:
Oi Rubens
Achei que vc estivesse falando do trecho venezuelano do Rio Negro
Aqui no Brasil, já estivemos no Rio Negro quando voltamos das Guianas, lembra? Foi lá em Novo Airão e no arquipélago fluvial de Anavilhanas, o maior do mundo.
Agora, voltando da Venezuela, planejamos muito voar para São Gabriel, subir o Pico Da Neblina e, depois, voltar de barco. Mas precisaríamos de pelo menos umas 3 semanas para fazer isso. Infelizmente, não tínhamos esse tempo e esse programa acabou ficando para uma futura viagem...
Um abs
super fotos !!! é bacana conhecer tudo... peixes, pássaros...mamíferos... gente... plantas...montanhas...rios...vcs andaram pelo rio negro aí pelas bandas da venezuela ?
Resposta:
Oi Rubens
É isso aí, gostamos disso tudo! Ainda mais depois dessa viagem, rsrs
Infelizmente, não tivemos tempo de chegar até o Rio Negro aqui na Venezuela. Mas descobrimos que, para quem se dispose a uma boa Aventura, é possível seguir de barco do Orinoco até o Negro, e de lá para Manaus, através do maior canal natural do mundo, que liga duas das principais bacias hidrográficas do planeta!
Essa natureza é mesmo surpreendente...
Um grande abraço
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