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Aconcágua, a Maior Montanha das Américas - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Aconcágua, a Maior Montanha das Américas

Argentina, Aconcágua, Mendoza

Ponto de observação do Monte Aconcágua, na Argentina

Ponto de observação do Monte Aconcágua, na Argentina


Quando saímos do túnel sob o Paso Cristo Redentor, já estamos na Argentina, ainda acima dos 3 mil metros. A partir de agora, uma longa, suave e contínua descida vai nos levar até o vale onde se encontra Mendoza, a mais famosa cidade dos vinhos argentinos. Esse era o nosso objetivo de chegada hoje, mas ainda tínhamos uma importante parada a fazer.



Alguns poucos quilômetros após a fronteira propriamente dita, que se dá bem no meio do túnel que liga os dois países, mas antes do prédio da aduana, onde fazemos os trâmites de saída do Chile e entrada na Argentina, passamos pela entrada do Parque Provincial del Aconcagua, criado para proteção da região no entorno da maior montanha das Américas, o imponente Cerro Aconcagua.

O Aconcágua, a maior montanha do nosso continente, começa a aparecer! (região de Mendoza, na Argentina)

O Aconcágua, a maior montanha do nosso continente, começa a aparecer! (região de Mendoza, na Argentina)


Com seus quase 7 mil metros de altitude, o Aconcágua também é a maior montanha do hemisfério sul, a mais alta do hemisfério ocidental, a maior fora da Ásia. Quase na fronteira do Chile, mas totalmente argentino, esse gigante tem atraído milhares de alpinistas, esportistas e aventureiros em busca de desafios há mais de um século, mas foi na última década que esse número de visitantes aumentou de forma avassaladora.

Caminhando em direção ao ponto de observação do Aconcágua, na Argentina

Caminhando em direção ao ponto de observação do Aconcágua, na Argentina


Laguna de Horcones, no Parque Provincial do Aconcágua, na Argentina

Laguna de Horcones, no Parque Provincial do Aconcágua, na Argentina


Todos querendo conhecer o teto das Américas, assim como nós. Mas a gente chegou meio cedo, antes que a estação começasse. Então, com o acesso à montanha ainda fechado, quase não havia turistas na área. O trekking só é liberado até a Laguna de Horcones, onde há um magnífico mirante para a montanha. Na verdade, pode-se ver o Aconcágua da estrada também. Basta estacionar por ali e tirar suas fotos. A visão não é tão aberta, mas lá está a montanha, a uns 30 km de distância, em linha reta. É exatamente desse ponto que a maioria dos turistas a vê, já que fica num lugar de muito fácil acesso, na principal rodovia que liga a Argentina ao Chile, entre Mendoza e Santiago.

Ponto de observação do Monte Aconcágua, na Argentina

Ponto de observação do Monte Aconcágua, na Argentina


Nós queríamos mais, claro! Uma pequena estrada dá acesso à área da Laguna Horcones, dois quilômetros parque adentro. Nessa época do ano, pré-estação, a estrada está fechada para carros, mas podemos seguir a pé mesmo. Foi o que fizemos. Uma subida gradual nos leva novamente aos 3 mil metros de altitude, onde está a bela lagoa. Mas é mesmo a visão do Aconcágua que chama a atenção. A partir de novembro, as pessoas podem continuar a caminhada e ir até a base da montanha, seja na sua face sul ou do lado oeste, o mais tradicional. Para quem for mais aventureiro, e tiver pago para isso, poderá tentar subir a montanha até o cume. Dezembro e Janeiro são os meses mais movimentados, mas a temporada se estende até Fevereiro. Aí, com a chegada do frio e da neve, o acesso à montanha estará fechado novamente até Novembro, quando o frio volta a dar uma trégua.

O imponente Aconcágua, a maior montanha do nosso continente, na Argentina

O imponente Aconcágua, a maior montanha do nosso continente, na Argentina


Nós já sabíamos desse calendário antes de pararmos aqui, mas mesmo assim, tínhamos de vir prestar nossas homenagens a esta montanha mágica. Para quem quer conhecer toda a América, esse ponto é absolutamente imprescindível! Afinal, é um dos extremos, assim como o Alaska e Ushuaia: as maiores latitudes, a maior altitude.

Posando com a maior montanha das Américas e do hemisfério, o Aconcágua, na Argentina

Posando com a maior montanha das Américas e do hemisfério, o Aconcágua, na Argentina


Posando com a maior montanha das Américas e do hemisfério, o Aconcágua, na Argentina

Posando com a maior montanha das Américas e do hemisfério, o Aconcágua, na Argentina


Mas vir até aqui e não poder continuar é meio frustrante. Principalmente para nós, que adoramos montanhas. Mas não faz mal, teremos outra chance. Vamos até o extremo sul do continente e passaremos aqui na volta, com certeza. Aí, com o acesso aberto, iremos sim até a base da montanha e, quem sabe, um pouco mais além. O Aconcágua continuará por aqui muito tempo e pode nos esperar mais alguns meses! E quando voltarmos, aí daremos mais informações históricas e da escalada desse gigante. Promessa!

Puente del Inca e as ruínas das termas do antigo hotel abandonado, ao lado do Parque Provincial do Aconcagua, na Argentina

Puente del Inca e as ruínas das termas do antigo hotel abandonado, ao lado do Parque Provincial do Aconcagua, na Argentina


Puente del Inca e as ruínas das termas do antigo hotel abandonado, ao lado do Parque Provincial do Aconcagua, na Argentina

Puente del Inca e as ruínas das termas do antigo hotel abandonado, ao lado do Parque Provincial do Aconcagua, na Argentina


Caminhamos de volta até a Fiona e seguimos mais uns quilômetros para baixo, onde finalmente passamos na aduana Argentina e entramos oficialmente no país. Mais uns poucos quilômetros e paramos outra vez, agora num local chamado de Puente del Inca. Sim, os incas chegaram até aqui! E gostavam de tomar banho nesse local de águas quentes e sulfurosas onde a natureza formou uma ponte natural sobre um rio de águas geladas. Ali, onde os incas se banhavam, num terraço acima do rio, um antigo hotel da região construiu umas termas. Hoje, estão em ruínas e não é permitido o acesso, mas quem teve a sorte de passar por aqui até uns 10 anos atrás, pôde ir lá se banhar sim. A ação das águas termais pintou toda a encosta do rio com cores amareladas e o local é muito pitoresco e fotogênico. Outro ponto de parada obrigatório para os ônibus de turismo que fazem a rota entre Mendoza e Santiago.

As águas termais e sulfurosas deixam a rocha pintada ao lado das ruínas das antigas termas de Puente del Inca, perto do Monte Aconcágua, na Argentina

As águas termais e sulfurosas deixam a rocha pintada ao lado das ruínas das antigas termas de Puente del Inca, perto do Monte Aconcágua, na Argentina


Com o dia já terminando, tínhamos de seguir adiante. Só não resistimos a parar uma derradeira vez, dessa vez para fotografar uma lua magnífica que nascia atrás das montanhas. Pois é, já estava escuro e tínhamos mais de hora pela frente. Enfim, chegamos. Mendoza é uma cidade que recebe turistas todo o ano e não foi fácil acharmos hotel. Depois de um longo dia de viagens, é sempre cansativo procurar hotel, mas com paciência, achamos. Para recuperar nossas forças e ânimo, nos presenteamos com um jantar maravilhoso no restaurante Azafrán. Não há desânimo que resista a um bom vinho que desce redondo pela garganta, hehehe. Aliás, amanhã é dia de vinho, pois a principal atividade turística dessa região é exatamente essa: conhecer e bebericar vinhos pelas dezenas de vinícolas que existem nesse vale.

A lua nasce majestosa na nossa primeira noite de retorno à Argentina, a caminho de Mendoza

A lua nasce majestosa na nossa primeira noite de retorno à Argentina, a caminho de Mendoza

Argentina, Aconcágua, Mendoza, trilha, Parque, Montanha, Puente del Inca

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Portillo e o Cristo Redentor

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A Saborosa Mendoza

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