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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Visitando o Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
Para todos os brasileiros, mochileiros ou não, seguindo na rota por terra entre Brasil e Machu Picchu, La Paz é uma parada obrigatória. E nos poucos dias passados na capital boliviana para se aclimatar à altitude, sempre se reserva tempo para uma visita à uma das grandes atrações da cidade: a paisagem bizarra do Vale da Lua, ou Valle de la Luna, em espanhol.
Caminhando pelas trilhas e meandros do Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
Foi assim comigo também, em 1990, no mochilão que fizemos em um mês para Bolívia, Peru e Amazônia. Depois das 24 horas de ônibus entre Santa Cruz de La sierra e a capital, saindo dos 600 metros e chegando aos 4 mil, precisávamos de tempo para descansar e para nos aclimatar. Então, nada melhor que um passeio com uma das inúmeras agências para o tal vale, bem light. Vamos de van, caminhamos um pouco e voltamos ao centro, ainda em tempo de passear por ali. O outro passeio também muito procurado é o Chacaltaia. Mas esse aí é assunto para o próximo post.
Chegando ao Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
De volta à La Paz, depois de 23 anos, mesmo já devidamente aclimatados e vindos do outro lado, queria voltar ao Valle de la Luna. Com a Fiona devidamente estacionada em estacionamento no conturbado centro da capital, resolvemos dar uma folga para ela e seguir de ônibus mesmo. O Valle de la Luna fica no mesmo vale de La Paz, só que mais abaixo. Já há algum tempo que a capital cresceu e praticamente engoliu sua antiga “distante” atração. Então, para chegar até lá, podemos ir de ônibus urbano mesmo. Trinta minutos conhecendo outras partes da capital pela janela, sempre indo para baixo, e somos deixados em frente à entrada do Valle de la Luna.
A estranha paisagem do Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
É difícil descrever a paisagem com palavras. Por muito tempo (e há muito tempo!) havia um grande lago por ali, sobre o qual material trazido pelos rios das montanhas ao redor foi se sedimentando em diferentes camadas. O lago secou e aquelas camadas sedimentares passaram a sofrer com a milenar erosão causada pelo vento e pela chuva. Diferentes camadas, mais duras ou mais moles, reagiram de forma diferente à esta erosão. O resultado é o que vemos hoje: essa paisagem bizarra formada por pequenos vales e canyons de aparência arenosa, divididos e pontuados por paredes e torres arenosas também, formando passagens estreitas, penhascos e barrancos, salões escondidos e curiosas formações rochosas.
Caminhando pelas trilhas e meandros do Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
Observando o bizarro Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
Quando passei por aí em 1990, podíamos caminhar por onde quiséssemos, desde que houvesse possibilidade para isso. Agora, e sabiamente, os caminhos se limitaram à trilhas oficiais, com escadas, passarelas, pequenas pontes e corrimão. São duas trilhas e percorrê-las é mais do que suficiente para se conhecer esse mundo estranho. Pelo menos no dia e horário que ali estivemos, quase não haviam outros turistas e estivemos sós, na trilha, quase todo o tempo. Tivemos todas as chances para fotografar e admirar a paisagem ao nosso redor.
Túneis escavados na rocha no caminho para o Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
Feito o passeio, decidimos caminhar até um bairro ali do lado, perto do rio. Isso porque eu queria ver um túnel feito sobre a mesma rocha que forma o Valle de la Luna, uma das minhas fortes lembranças da antiga visita. Passamos pelos tuneis, saciei minha vontade e fomos encontrar um ponto de ônibus mais adiante. Trinta minutos mais tarde, dessa vez de subida, e voltávamos ao centro da cidade, em tempo para mais uma caminhada por ali. Com essas caminhadas e passeios de ônibus urbanos, fomos nos sentindo cada vez mais íntimos da cidade, tentando sentir um pouco como é viver por ali. Com apenas dois dias e meio para isso, é claro que não é possível, mas um gostinho, ao menos, dá para sentir!
Túneis escavados na rocha no caminho para o Valle de la Luna, em La Paz, capital da Bolívia
La Paz nao é a capital da Bolivia
Capital é Sucre
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