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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A incrível paisagem do mirante de Semuc Champey, na Guatemala
Partimos para o trecho final da nossa viagem logo cedo, felizes ao sermos informados de que boa parte da estrada à frente havia sido asfaltada. Ontem tínhamos evitado esse trecho final para não viajarmos de noite em uma estrada tão erma. O que nos desanimava um pouco era o frio, temperatura de 13 graus. A região de Cobán é bem alta e esfria bastante de noite.
Subindo as escadas pela floresta para chegar ao mirante de Semuc Champey, na Guatemala
Mas quando terminamos o trecho de asfalto e pegamos o desvio à direita na estrada de terra, começamos a “mergulhar” no vale, serpenteando encosta abaixo e descendo quase mil metros de altitude. Foi o bastante para a temperatura começar a subir e subir, a gente acompanhando tudo no termômetro da Fiona. Ao vencer os árduos 11 km de terra e chegar em Lanquín, a temperatura já estava em 21 graus! Esse pequeno povoado é famoso por uma enorme caverna que ainda não foi inteiramente explorada. Além dos enormes e ornamentados salões, a fama vem dos milhões de morcegos que nela habitam. Mas esse programa era para depois. Primeiro, Semuc Champey, um pouco mais à frente.
A mágica visão do mirante de Semuc Champey, na Guatemala
Outros 11 km de terra descendo ainda mais e chegamos finalmente à este lugar encantado. Eu tinha lido e relido a descrição sobre o lugar, mas não queria entender. Agora, ía ver com os próprios olhos que o relato do livro estava mesmo correto. Trata-se de um caudaloso rio espremido em um profundo e estreito vale verdejante. De repente, o rio some completamente embaixo de um leito de pedras, entrando em uma caverna, para reaparecer 300 metros adiante, ainda mais furioso. Mas o melhor não é isso! O mais bonito está acima do leito de pedras, sobre o teto da caverna por onde passa o rio bravio. Ali, a água que escorre das encostas verdejantes do vale criou um outro rio, muito mais tranquilo e de águas magicamente azuis. Ele desce os terraços do leito de pedras formando piscinas em suas prateleiras e pequenas cascatas entre elas. Ao final, em uma última cascata, se junta ao enorme rio que corre abaixo dele e que, justo neste ponto, está saindo da caverna. Ver isso tudo por cima, o rio que some e reaparece e as piscinas azuis bem neste intervalo é realmente magnífico!
As famosas piscinas em forma de terraços de Semuc Champey, na Guatemala
O lugar foi transformado, com toda a justiça, em um parque com uma portaria e tudo. Ali deixamos a Fiona, olhamos o mapa de trilhas, definimos o nosso roteiro e partimos para nossas explorações. Seguindo o bom senso, começamos pelo trecho que exige o maior esforço (subir até o mirante) para depois terminar nas piscinas.
Observando o caudaloso rio que passa abaixo dos terraços de Semuc Champey, na Guatemala
A subida é bem íngreme, mas a trilha está muito bem construída, com escadarias e passarelas. Não demorou muito e chegamos ao mirante para poder vislumbrar e finalmente entender aquela maravilha da natureza. A primeira vez que vemos, é de perder o fôlego! Depois, passamos à fase de contemplação e de fotos. Finalmente, dá aquela vontade louca de descer logo e ver tudo de perto.
Piscinas de águas azuis em forma de terraços em Semuc Champey, na Guatemala
A descida nos leva justo ao ponto onde o rio entra de forma violenta em sua caverna. Será que alguém já conseguiu passar lá com vida? “Não!” – foi a resposta enfática do guarda-parque. Mortinho da Silva, alguns... É, segurar o fôlego por trezentos metros, no meio daquela turbulência toda, não deve ser fácil!
Mergulhos nas águas azuis de Semuc Champey, na Guatemala
De lá, passamos às piscinas distribuídas por vários terraços e separadas por gentis cascatas. Imagem do paraíso! Temperatura super agradável, o mergulho ficou ainda mais gostoso depois do esforço de se chegar ao mirante. Ali do lado, cartazes explicativos nos ensinam que toda a rocha que forma a ponte de pedra sobre a qual estão as piscinas azuis e sob a qual correr o rio caudaloso é constituída de restos de conchas e ossos de antigos animais marinhos. Nossa, que incrível! O mar já esteve ali onde, por milhões de anos, se acumularam conchas e animais marinhos mortos. Seus restos se transformaram em pó (mesmo processo de formação das praias que tanto frequentamos!), e esse pó se aglutinou nesse tipo de rocha frágil que forma a “ponte de pedra”. Impossível não admirar o resultado do laborioso trabalho de milhões de anos da mamãe natureza!
Caminhando nas pontes de pedra em Semuc Champey, na Guatemala
Daí, só faltou seguir algumas centenas de metros abaixo para chegarmos ao ponto onde o plácido rio do andar de cima se encontra com o violento rio do andar de baixo, as águas azuis sendo engolidas pelas corredeiras brancas, no mais impressionante “encontro das águas” que já vimos nesta viagem.
Mirante para se observar a força do rio que atravessa a caverna de Semuc Champey, na Guatemala
Só faltou dizer que “Semuc Champey” é a expressão indígena que quer dizer “água que some”. É... esse lugar extraordinário já vem sendo admirado há milhares de anos...
Pequenas cascatas no rio que passa acima de Semuc Champey, na Guatemala
Adorei ,lindíssimas imagens. Gostaria de ter no meu perfil,compartilhar,mas não sei como.Pode me ajudar?
Resposta:
Oi Gleice
Podemos ajudar sim! Qual foto vc gostou? Todas elas estão no nosso site e podem ser compartilhadas. Vai aparecer uma marca dágua nossa no canto da foto.
Se não conseguir, nos avise
Um abraço
Queria ir até aí para ver e entender melhor todo ese processo! Que lugar lindo!
Resposta:
Oi Paulinha
Tem de vir sim! Não só para "entender todo esse processo", mas também para ver de perto "toda essa beleza"!
Beijos
Maravilhoso! Vocês podem me explicar como se chega nesse paraíso, saindo da cidade da guatemala?
Resposta:
Oi Nina
Nós fomos de carro (demora umas 3 horas), mas tem ônibus direto para lá, nas agências de turismo. Não é difícil não! Vale muito a pena!!! E bem pertinho tem umas pousadas bem legais!
Abs
Acompanho vcs no facebook. Fiquei impressionado com o relato acima, mas não consegui explicação para esse azul das águas. Não é do fundo do rio.... Esplêndido!!
Resposta:
Olá Nelson!
O facebook é jóia, mas é nos posts que coonseguimos colocar mais informações!
O azul das águas vem do fato de ser uma água muito limpa, quase transparente, correndo sobre um piso de calcário. Quase não há terra e barro para sujar o rio.
Abs
Rô, que beleza mesmo! melhor ainda é o seu entusiasmo que
não esmorece !
Ainda bem que a ousadia estava no seu devido lugar.
Beijo a voces. Mm
Resposta:
Olá mama!!!
Difícil não se estusiasmar passando nesses lugares!
Agora, querer passar pela caverna abaixo de Semuc Champey não é ousadia, é suicídio!!!
Beijos e saudades
Olá Ana e Rodrigo,este lugar é mágico,magnífico,extraordinário e tudo mais.....um abraço Lurdes
Resposta:
Oi Lurdes
A gente se eforçou para mstrar a magia do lugar pelas fotos e textos, mas ainda ficamos muito aquém do que ele é, ao vivo. É simplesmente incrível!
Bjs
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