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Chegando ao Rio Xingu, na Transamazônica - PA
A Transamazônica é um mito. Ela pode até ter sido uma estrada desafiadora para jipeiros e amantes de lamas e atoleiros, porém em tempos passados. Estes que vêm hoje para cá e voltam se vangloriando de uma mega aventura de obstáculos praticamente intransponíveis, tenho certeza que devem ter ficado frustrados e resolveram aumentar o conto.
Anapu, uma das maiores cidades ao longo da Transamazônica no seu trecho paraense
Hoje a BR-230 já está toda asfaltada nos trechos nordestinos (meio podre, mas tá) e pelo menos neste trecho que nós rodamos entre Rurópolis e Marabá, ela não passa de uma estrada de terra toda esburacada. Ok, ela é uma estrada longa. Ok também que ela forma alguns atoleiros. Tivemos sorte de pegar 2 dias de sol que secaram a terra, sabemos que no auge do período de chuvas ela piora muito, mas os tempos em que ela era intransponível já ficaram para trás.
Moradia na orla do Rio Xingu - PA
Hoje as prefeituras, sem ajuda federal, fazem malabarismos com seus orçamentos para disponibilizar tratores e máquinas que ficam a postos para arrumar a estrada logo que qualquer barreira ou grande chuva caia. Estas máquinas, além de fazerem o seu trabalho, ajudam a puxar todos os carros e caminhões que vierem a atolar. Como comentei ontem, existem milhares de pessoas vivendo aqui e elas têm o direito de ir e vir! Vocês sabem qual é o principal veículo que vemos nesta estrada? Motos, mas nada preparado para off-road e lama, motinhos tipo 125 cilindradas, básicas. Elas vão e vem o tempo todo, muitas vezes com 3 pessoas em cima e sem capacete. É como podem “se virar”. Em segundo lugar estão os caminhões, junto com a chuva, os maiores culpados dos atoleiros que encontramos. Eles atolam e na tentativa de sair acabam cavando buracos imensos sob a lama. Em terceiro lugar estão os carros normais, caminhonetes e alguns corajosos unos.
Transporte por vans, muito comum na Transamazônica - PA
O que mais podemos temer hoje na Transamazônica é, depois de um dia de chuva, ter muitos caminhões na sua frente. Às vezes um caminhão atolado forma fila de mais de 400 outros, esperando a sua vez de ser guinchado pelas máquinas que estão trabalhando na pista. Fora isso, se você quer se aventurar por esta estrada, pelo simples prazer de estar lá, a dica é PACIÊNCIA, se você estiver de caminhonete, e MUITA PACIÊNCIA se quiser vir com um carro mais baixo.
O Rio Xingu, na Transamazônica, região de Altamira - PA
Saímos de Rurópolis hoje perto das 8h30, rodamos no total 400 km, antes de Altamira pegamos 30 km de asfalto e depois mais 20 km, por momentos esquecemos que estávamos na BR mais ferrada do Brasil. Depois de Altamira não demora muito e chegamos ao famoso Rio Xingú. A balsa vai e vêm com caminhões, vans e caminhonetes que alimentam um pequeno comércio em ambas as margens. Rio acima é onde está acontecendo a polêmica da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Ontem, nas minhas conversas em Medicinópolis, ouvi que todo este barulho estaria sendo feito em vão. Que a região não é habitada por índios coisa nenhuma e que fotos e filmagens de índios teriam sido forjadas por alguns poucos que não tem interesse no desenvolvimento econômico da região. Independente dos índios, é claro que existem muitas outras vidas em jogo, fauna e flora possivelmente ainda desconhecidas pelo ser humano que podem desaparecer.
O Rio Xingu, na Transamazônica, região de Altamira - PA
A esta altura do campeonato eu já estava mal. Há alguns dias venho ficando meio gripada, mas hoje parece que o bicho pegou, acho que é garganta, olha a cara da individua.
Fazendo hora para esperar a balsa para atravessar o Rio Xingu, na Transamazônica - PA
Eu queria muito dirigir na Transamazônica, mas o Ro, meu herói, teve que tomar a frente desta empreitada sozinho. Adiante fizemos um lanche na cidadezinha de Pacajá e dali para frente vimos que chegar a Tucuruí seria tarefa difícil. A estrada piorou, alguns atoleiros e muitos caminhões levantando poeira, haja paciência. A Fioninha passou tranquila, deixando para trás o pobre caminhão atolado.
Caminhão luta para não atolar na Transamazônica - PA
Chegamos no final da tarde na cidade de Novo Repartimento. Poderíamos seguir mais um pouco, mas o Ro estava cansado, eu mal, acabamos nos instalando no Colina Hotel. Com tantas emoções, não comentei antes um dos fatos mais importantes do dia. Hoje eu e o Rodrigo fazemos 2 anos de casado! Para comemorar fomos jantar em um dos melhores restaurantes da cidade, a Churrascaria do Posto Texaco. Buffezão, churrasco delicioso e um brinde com suco de acerola com laranja! Comemoração especial e no mínimo sui-generis para o casal que há um ano estava em Miami jantando com os amigos Rita e Su e depois na balada com Aymoré e Sandra. Só faltaram mesmo os amigos!
Celebração do aniversário de dois anos de casados numa churrascaria na cidade de Novo Repartimento, na Transamazônica - PA
Morei em Altamira em 1987 a 2004 fomos proprietário de terras no KM 40 entre Altamira-Maraba moramos também na Agrovila Leonardo D.Vinci , vendemos tudo por não acreditar no asfalto da Transamazônica e também na rede de luz , mais que bom que chegou esse povo merece ter seu conforto , hoje moro em Curitiba e atuo na área de supermercado , mais sinto saudades dos amigos que lá deixei . principalmente da carne de paca na panela e dos trairões que a gente pegava , abraços a todos os Altamirenses.
Resposta:
É Amarildo, o asfalto chegou perto de Altamira mas ainda existem muitos trechos de terra e a lama vem no período chuvoso. Mas sempre vale voltar para visitar os amigos, né? Abraços!
Oi meus viajantes,boa noite ,parabéns pelo aniverssário de casamento que DEUS os abençoe,que permaneça essa complicidade sempre e lindo de ver .vibraçoes maravilhosas para o casal 1000 DIAS.beijos .
Resposta:
Olá Cleo! Obrigada, viu que a comemoração foi chique no úrtimo!!! rsrsrs! Sempre ótimo te ver por aqui. beijos!
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