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Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
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A Plaza de Armas, em Tarija - Bolívia
Uma cidade boliviana com ares argentinos, ruas limpas, prédios bem conservados e algumas atrações nos seus arredores. Zoológico, uma pequena cascata em Tomatillas, trilha nos arredores e um centro plano com as mesmas características principais de todos os centros. Ruas movimentadas, um intenso comércio de rua, mercado central com frutas deliciosas, cholas preparando almoços na grande praça de alimentação.
Homenagem à Sucre, em Tarija - Bolívia
Andamos pela Praça de Armas e pela Praça Sucre, vimos que a proximidade com a Argentina já muda inclusive os traços da população. Tarija é uma cidade muito gostosa, sem dúvida com muitas ruazinhas, cafés e lugarzinhos a serem descobertos. Mas infelizmente não temos este tempo, precisamos seguir viagem.
Rua em Tarija - Bolívia
Hoje continuamos ao sul, em direção à fronteira com a Argentina. A fronteira mais movimentada é a de Villazón (BOL) e La Quiaca (AR), porém algo nos dizia que deveríamos seguir por Bermejo. Uma estrada que beira uma área de preservação no extremo sul da Bolívia e cruza a fronteira com a Argentina na cidade de Aguas Blancas. Nossa intuição estava correta! Além de ser a indicação feita pela maioria dos “chapacos” como são chamados os naturais de Tarija, descobrimos ser esta mais uma das rotas de magnífica beleza cênica.
Chola da melhor idade descansa na Plaza de Armas, em Tarija - Bolívia
A maior parte da estrada foi construída no cânion do Rio Bermejo, que desce até a fronteira onde encontra o Rio Grande de Tarija. Belíssimo cânion diferente de tudo o que vimos na Bolívia até agora. Imensas florestas subtropicais aparecem conforme vamos baixando a altitude. Chegamos aos 400m acima do nível do mar, cruzando pontes e túneis que eram verdadeiras obras de engenharia, cavernas sem luz e sem fim.
A estrada que liga a Bolívia à Argentina segue pelo lindo canyon do rio Bermejo, sempre com asfalto e muitos túneis
No caminho encontramos uma frente fria, chuva e garoa fina se alternavam, além dos 10, 8, 6°C que faziam fora do carro! Fizemos os trâmites burocráticos na fronteira, carta verde, permissão para entrada da Fiona no país, tudo certo! Ali, conversando com os policiais da aduana argentina, decidimos que seguiríamos viagem pelo menos até Jujuy. Quando cruzamos a fronteira perdemos “automaticamente” uma hora de nossas vidas. Essa hora faz muita diferença para quem ainda pretendia dirigir mais 350km!
A estrada que liga a Bolívia à Argentina segue pelo lindo canyon do rio Bermejo, sempre com asfalto e muitos túneis
Fato é, nossa primeira estrada neste país e já estamos dirigindo à noite, com chuva e depois de uma tarde toda na estrada. Não é exatamente o que tínhamos em mente, mas eu adoro termos a liberdade de quebrarmos as nossas regras de vez em quando. Depois de tantas montanhas na Bolívia, chegamos a um país plano, estradas retas, uma maravilha para a pessoa aqui que enjoa nas serras e mares da vida. Pude até me dedicar à leitura do nosso guia argentino e decidir a cidade em que iríamos dormir, Tilcara!
Fronteira entre Bolívia e Argentina, entre as cidades de Bermejo (BO) e Água Blanca (AG)
Fizemos um pit stop estratégico para abastecer não só a Fiona mas os motoristas. A cidade de Orán é a primeira cidade maior depois da fronteira. Lá retiramos nossos primeiros pesos argentinos, enchemos o tanque de gasoil e encontramos um café lindo, super mimoso e com menu requintado, nessa cidadezinha longe de tudo! É claro, isso só nos fez lembrar que realmente estamos na Argentina!
São 90km entre Jujuy e Tilcara, os 90km que fizeram valer a pena a nossa decisão de continuar! Neste trecho da estrada tivemos a primeira neve dos 1000dias! Passamos 2 semanas atrás dos lugares mais altos e gelados do sul do Brasil, caçando a neve. Hoje, estamos andando aqui, como quem não quer nada... e bingo! A neve nos encontrou! Não é comum nevar na região de Tilcara, mas logo depois de Jujuy, passamos pela cordilheira onde fica um dos montes mais altos da região, este é o motivo da neve... pois o vento a traz lá deste cume.
Chegamos à Tilcara as 22h de um domingo e ainda assim a primeira opção de pousada estava lotada. Muito prestativa, Ana Lia nos ajudou a encontrar uma pousadinha quentinha e gostosa. Acomodados, não tínhamos outra opção a não ser comemorar a nossa viagem e primeira neve em frente da lareira.
Que legal!!
Passaram por Purmamarca e Maymará??? O Cierro de Siete Colores e a Paleta del Pintor!
Estamos curiosos esperando as fotos da neve! Bejos!
Resposta:
Oi Thelma! Siiim! Passamos por Purmamarca, Maimará, Cierro de Siete Colores e tudo que tínhamos direito. É muuuuito lindo! Já a neve... a noite, sem luz nenhuma na estrada, não conseguimos fotografá-la. Mas vou editar um filminho que fizemos e já já estará no site. Começamos a colocar em dia estes posts, dá uma olhadinha lá! Beijos!
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