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A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
A Olympic Peninsula está a menos de uma hora de ferry boat da cidade de Seattle e possui um mundo novo de cultura, história e muita natureza a serem explorados. A penÃnsula é a casa do Olympic National Park, que orgulhosamente se apresenta como três parques em um, pois se estende da costa à s montanhas e glaciares, passando pela floresta temperada úmida. São três ecossistemas completamente diferentes dentro dos seus 3.640 km2 de natureza selvagem.
Aproximando-se dos Elks na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Uma das muitas Elks fêmeas na manada que encontramos na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Sua história geológica ainda é debatida entre especialistas, o basalto formado por lava vulcânica de mais de 50 milhões de anos dá uma pista, porém ela está coberta por argila e arenito de um imenso delta marinho que mais tarde emergiu do fundo do Oceano PacÃfico. As eras glaciares esculpiram as rochas, montanhas e ilhas que hoje formam o Puget Sound e o Estreito de San Juan de Fuca. Ali, do outro lado, está a Ilha de Vancouver, San Juan Islands e outros pequenos arquipélagos.
Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
O isolamento do continente faz esta penÃnsula quase uma ilha com mais de 20 espécies endêmicas, ou seja, que podem ser encontradas só aqui e em nenhum outro lugar do planeta! Para conhecer os três principais ecossistemas existentes no parque você irá precisar de um carro e disposição para algumas horas de estrada.
Pequeno veado cruza estrada do Olympic national Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Port Townsend a La Push
Nós começamos o nosso tour pela cidade de Port Townsend, no norte da PenÃnsula (leia o post aqui). Cidade cheia de músicos, vistas lindas das montanhas nevadas da Cascade Range, com direito a farol, praias e um toque cultural. De lá dirigimos pela US 101 em direção a Port Angeles, o portal de entrada para o Olympic National Park.
Chegando à floresta temperada úmida de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Lá está o centro de visitantes onde, além de poder assistir um filme sobre o parque, você consegue informações, mapas, dicas e dados atualizados sobre a previsão do tempo e abertura das rodovias. Nesta época do ano a estrada que sobe a 1.599m de altitude, na Hurricane Ridge, já está fechada devido à grande quantidade de neve. Ela fechou esta semana e deve reabrir a partir do mês de novembro durante os finais de semana, quando passa a receber manutenção. Bem, sem Hurricane Ridge, continuamos na US 101 em direção a La Push, mas fazendo a rota mais cênica, que passa à s margens do Lake Crescent. O segundo lago mais profundo do estado de Washington tem oficialmente 190m de profundidade, mas dados extraoficiais já indicaram ser mais de 300m! O lago é uma das áreas recreativas mais populares entre os moradores e frequentadores da penÃnsula. Esta área possui inúmeras trilhas que em dias mais quentes e secos devem ser maravilhosas, não hoje. =/
O magnÃfico Lake Crescent, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Na costa, chegamos à região de La Push, onde está a Reserva IndÃgena Quileute. Quando falamos em reservas indÃgenas sempre temos a tendência de romantizar a vida e a cultura que iremos encontrar, mas não se enganem. Infelizmente aqui, como no Brasil, a comunidade está trabalhando para resgatar uma cultura que foi sufocada durante anos. Ainda assim a adaptação ao meio moderno acaba levando-os para atividades ainda menos românticas, como a abertura de cassinos, venda de mercadorias com menos taxas, etc.
A 2a Beach, praia repleta de troncos em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Sabiamente, aqui na pequena comunidade Quileute de La Push, as atividades mais ligadas à vocação ancestral como a pesca, agricultura e o artesanato, parecem prevalecer. E por que não o turismo? Nós ficamos hospedados em um ótimo hotel na beira da primeira praia de La Push, dentro da reserva indÃgena. Ótima infraestrutura, que fora alguns detalhes da decoração, é como as de todos os outros hotéis, com um benefÃcio: estamos ajudando uma comunidade indÃgena.
Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
A vila está localizada em frente à First Beach e retornando um pouco na estrada encontramos a Second e a Third Beach. As praias ficam separadas da estrada por uma densa floresta e nas suas areias as toneladas de troncos imensos que são trazidos pelos rios e devolvidos pelo mar. Aqui vemos de perto as ilhas e rochedos que marcam o horizonte de La Push, esculpidas pelas ondas e pelo vento da inclemente Costa PacÃfica.
Atravessando os troncos da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Ali ao lado de La Push está a cidade de Forks, onde foi filmada a Série Twilight, da escritora Stephenie Meyer. Os filmes Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer se passam na cidade de Forks, vizinha a La Push. A saga de vampiros inclui até uma história fantástica da Tribo Quileute, que teria o poder de se transformar em lobos. Quem é fã da série pode fazer uma visita pela cidade, museu e sets de filmagem, você encontra mais dicas neste post da Turista Profissional, que também esteve lá.
Visitando a bela 2a Beach, em La Push, pequena localidade indÃgena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Hoh Forest a Ruby Beach
Na manhã seguinte nossa primeira parada foi a Hoh Rain Forest, a segunda região mais chuvosa de todos os Estados Unidos, ela recebe mais de 5.080mm de chuva por ano, perdendo apenas para a ilha de Kauai, no Hawaii. Grande parte desta precipitação vem em forma de neve e cobre a cadeia montanhosa onde está o belÃssimo e nevado Monte Olympic. (2.432m).
A magnÃfica Hoh Forest, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Toda essa chuva forma um ecossistema riquÃssimo, conÃferas gigantes como a Douglas Fir crescem saudáveis e cobertas de musgos. Plantas rasteiras ganham nutrientes suficientes para se multiplicar. Manadas de Roosevelt Elk, o maior entre as 4 subespécies de elks na América do Norte, chega a 3 metros de comprimento e mais de 500kg! Eles se alimentam de gramÃneas, frutas e outras plantas, com preferência especial pela salmonberry nesta época do ano.
Um grande Elk macho se alimenta na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Cara a cara com um Elk na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
No lugar mais chuvoso dos Estados Unidos continental não nos resta outra opção a não ser enfrentar a água e cair nas trilhas. The Hall of Mosses (1,3km) e a Spruce Nature Trail (2km) são as trilhas mais fáceis, planas e já dão uma ótima ideia da floresta. Fizemos as duas seguindo uma manada com mais de 15 elks, machos, fêmeas e filhotes, lindos! A Hoh River Trail já exige mais preparo, tempo e até uma permissão especial para camping, para aqueles que estiverem dispostos a explorar os seus 30km (só de ida, tem mais 30 de volta).
A floresta de Hoh é tão úmida que galhos e troncos estão sempre cobertos de musgos, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Nossa próxima parada foi a Ruby Beach, voltamos em direção à costa e seguimos um pouco ao sul para conhecer uma das praias mais bonitas da penÃnsula. Ruby Beach é uma praia de pedras roladas, polidas pelo vai e vem das grandes marés do PacÃfico. É uma praia única, pois consegue reunir a vista do alto do penhasco, o encontro do Cedar Creek, falésias e ilhas de pedra em um mesmo cenário.
Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Chegando à selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Por todo este litoral encontramos várias placas informativas e educativas sobre tsunamis. Embora não tenham acontecido em uma história recente, a área está em uma zona de risco. Curioso foi que alguns dias depois da nossa visita, o alerta de tsunami foi lançado para toda a região, após o terremoto que ocorreu há 70 quilômetros da costa sul do Canadá. Ondas minúsculas chegaram à ilha de Vancouver, minúsculas mesmo, em torno de 12 cm! Mas tenho certeza que todos lá e aqui estavam bem informados!
Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Dois dias tranquilos explorando os arredores do Olympic National Park. Talvez acordando mais cedo e adicionando aà mais um dia e uns 400km, poderÃamos incluir no roteiro a praia de Kalaloch, mais ao sul, a região do Ozette Lake e Neah Bay no noroeste da penÃnsula, onde está o ponto mais à oeste dos Lower 48. Nós terminamos o nosso tour dirigindo novamente até a simpática cidade de Port Townsend, para mais uma noite musical nessa fantástica ilha da fantasia.
Enfrentando a umidade da floresta de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Super descrição Ana !!! No verão deve ser 10 !! Há aqueles visuais de folhagens no outono ? Antes da neve ? O que acha de 3 semans em julho , ficando em seattle e visitando os parques nos arredores ? Vale ?
Resposta:
Oi Rubens! Se no inverno já foi lindo imagino mesmo no verão! As folhagens no outono são outro show, mas se você chegar em julho será alta temporada e as folhas ainda estarão verdinhas. Em 3 semanas você poderá conhecer bastante coisa e com calma, vale a pena sim! Boa viagem! Bjos!
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