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Arte no Pike Public Market, em Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
Fundada em 1851, ao redor da indústria da madeira, Seattle, era apenas uma pequena vila da costa noroeste dos EUA. No final do século XIX ela passava por uma profunda crise, quando em 1897 um jornal bradou em letras garrafais: “Ouro! Ouro! Ouro!”, era a Klondike Gold Rush que se iniciava rumo ao Alasca. A cidade de Seattle foi marketeada como “o melhor, o único” porto de saída para as terras geladas e a partir daí experimentou uma explosão econômica.
Capa de jornal com a histórica manchete da descoberta de ouro no Yukon (Museu da Klondike Gold Rush, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos)
Toda a infraestrutura necessária para transportar, alimentar, vestir e suprir os milhares de homens que seguiriam rumo ao Alasca foi produzida e comercializada aqui em Seattle. Homens e mulheres viveram intensamente a febre do ouro e floresceram as indústrias de construção naval, enlatados, equipamentos e todo o suprimento obrigatório para um ano de sobrevivência nos campos de garimpo do Ártico. A lista era imensa, como você pode ver na na foto abaixo.
Mantimentos obrigatórios para quem quisesse entrar no Canadá durante a corrida do ouro (Museu da Klondike Gold Rush, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos)
A cidade soube se aproveitar da corrida do ouro! (Museu da Klondike Gold Rush, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos)
Uma oportunidade que, somada a uma grande ação de marketing, salvou a economia da jovem cidade, tornando-a já em 1910, uma das 25 maiores cidades dos Estados Unidos. A cena musical começou a se desenvolver e astros como o Ray Charles e Quincy Jones apareceram em suas dúzias de Jazz Clubs, colocando Seattle no cenário cultural americano.
Artista de rua no centro de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
A cidade ainda enfrentaria novas crises econômicas, como a Grande Depressão em 1929, mas novamente se reergueria, aproveitando oportunidades e crescendo junto com seus filhos e cidadãos empreendedores. Ela foi escolhida como sede para uma nova indústria que surgia, a indústria de aviação, com a então novata Boeing. A produção cultural também continuou e nomes como Jimi Hendrix, Nirvana, Pearl Jam e outras tantas bandas de indie rock também surgiram nas ruas e bares de Seattle.
caminhando em bela alamenda na Pionner Square, no centro de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Músico se apresenta na entrada do Pike Public Market, em Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
Hoje a grande cidade portuária, é o maior porto de saída para a Ásia e um dos maiores centros de tecnologia do mundo, sediando empresas como a Microsoft, Amazon.com, RealNetworks, a própria Boeing e tantas outras nas áreas de telefonia móvel e biomedicina.
A Space Needle se destaca na skyline de Seattle, estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos
A metrópole está rodeada por água, a oeste o Puget Sound, parte do Oceano Pacífico, a leste pelo Lake Washington. Portanto não houve melhor forma de entrar na cidade do que a bordo de um ferry boat. Cruzamos do porto de Bainbridge Island, na Olympic Península, e chegamos direto no centro de Seattle, vendo o contorno dos seus prédios e acompanhando, pouco a pouco a cidade crescer diante dos nossos olhos. O porto ao sul, downtown com a sua mais nova e romântica roda-gigante no centro, em frente ao famoso Aquário da cidade, e ao norte a inconfundível Space Needle.
A roda gigante e a Space Needle, em Seattle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos
Foi por ela mesmo que começamos as nossas explorações. A Space Needle, uma torre de observação de 184m de altura, foi construída em 1962 para a Seattle World´s Fair. A grande feira de tecnologia foi realizada em meio à Guerra Fria e à Corrida Espacial, principais temas mundiais da época.
Space Needle, inspiração para a casa da família Jetson! (em Seattle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos)
Chegando à Space Needle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos
Ela está localizada no Seattle Center, como é conhecida toda a área construída com temática futurista para a exposição de ciências e novas tecnologias. A visita mais simples custa em torno de 24 dólares por pessoa, mas uma vez lá em cima, você pode ficar quanto tempo quiser. A nossa dica é visitar a torre no final da tarde, ainda com luz e esperar o sol se pôr tomando um vinhozinho no bar, enquanto assiste as luzes da cidade se acenderem. Além de uma vista maravilhosa, você tem o espetáculo completo.
Montanhas nevadas no horizonte de Seattle, vistas do alto da Space Needle (no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos)
Fim de tarde em Seattle, visto do alto da Space Needle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos
Ferry navega durante maravilhoso fim de tarde na baía de Seattle, visto do alto da Space Needle (no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos)
Seattle iluminada, vista do alto da Space Needle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos
A Pioneer Square é o coração do centro histórico de Seattle. Os totens e esculturas nativas das suas praças principais são lindas, mas a área conhecida como Pioneer Square é curiosa mais por sua arquitetura, prédios antigos e participação histórica na vida da cidade.
Pronta para abraçar um totem na Pinner Square, centro de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
De lá parte o Underground Tour, famoso passeio pelas fundações da cidade, que foi construída sobre a antiga Seattle destruída em um incêndio em 1889. Nós não fizemos, pois além da preguiça de entrar em um grupo para um tour guiado, preferimos ver mais da história (que contei acima) lá no Klondike Gold Rush Museum, National Historical Park Site com entrada gratuita.
Pionner Square, centro de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Famoso tour pelo antigo centro (hoje, subterrâneo) de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Atração imperdível em Downtown Seattle é o Pike Place Market. O ano era 1907 e a população se sentia ultrajada pelo preço da cebola, que estava escandalosamente elevado. Um político da cidade teve a grande ideia de ligar os produtores rurais diretamente aos consumidores e em 17 de agosto de 1907 nascia o mercado municipal de Seattle.
Pike Public Market, o famoso mercado de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Setor de verduras no Pike Public Market, em Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
Um dos destinos mais visitados do estado de Washington, o Pike Market abriga mais de 200 bancas fixas, 190 artesãos e 100 produtores rurais que alugam os espaços por dia, além de 240 músicos e artistas. Uma explosão de cores, cheiros, arte e sabores em um dos mercados mais autênticos dos Estados Unidos. A mistura de imigrantes e americanos alternativos faz o Pike Market um lugar mais real, talvez por isso seja conhecido como “A alma de Seattle”.
Entrada do Pike Public Market, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Pike Public Market, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Venda de flores no Pike Public Market, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Atravessando a rua, está o também imperdível SAM – Seattle Art Museum – aberto em 1933, reúne obras étnicas maravilhosas, com peças de tribos nativas da costa pacífica, Austrália e outros cantos do mundo.
Arte indígena no Museu de Artes de Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
A exposição “Elles: SAM Singular Works by Seminal Women Artits” reúne obras de mais de 30 artistas modernas e contemporâneas do SAM. A mostra foi inspirada na exposição “Women take Over. Elles: Women artists from the Centre Pompidou, Paris.”, que também está no SAM até 13 de Janeiro de 2013.
Arte no Museu de Artes de Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
Todas as primeiras quintas-feiras do mês lançam novas exibições. Neste dia e nos primeiros sábados do mês o SAM abre a coleção permanente do museu ao público, gratuitamente.
Visita ao Museu de Artes de Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos
O famoso teatro da parede de chicletes, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Nos nossos 3 dias por Seattle conhecemos ainda a loja da REI, por que não somos de ferro. Compramos alguns equipamentos que estavam meio defasados no nosso inventário de viagem. Eu fiquei quase louca na loja, se eu tenho um ponto fraco são lojas de equipamentos outdoor, quero comprar tudo! Rsrsrs! Mas até que me controlei bem e além da nossa nova barraca e super fogareiro, acabei levando apenas um par de luvas mais quentinhas para o inverno que se aproxima.
REI, quase uma instituição em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
Fomos ainda ao Golden Park, no norte da cidade. Um parque à beira da baía, com uma linda praia que lota durante o verão, vistas maravilhosas para as montanhas do Olympic National Park e rodeadas de árvores douradas, principalmente nesta época do ano. Pena que o tempo estava chuvoso, mas este é o clima de Seattle. A noiva que casava no prédio principal do parque parecia nada se importar, correndo alegre com o vestido na mão enquanto se esquivava das poças d´água. Fomos até lá a convite do casal de viajantes David, Corinne e sua filha Talia, um encontro delicioso que contarei no próximo post: um passeio gastronômico por alguns dos melhores restaurantes de Seattle.
A roda gigante na orla de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos
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