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Costa do lago Nicarágua em San Jorge. Ao fundo, o vulcão Concepción, na ilha Ometepe
Lago Cocibolca na língua indígena, ou Lago da Nicarágua como está descrito no mapa mundi, é o segundo maior lago da América Latina e está localizado na parte mais estreita deste país, sendo o mais próximo de uma ligação natural entre o Atlântico e o Pacífico.
Vendedor ambulante em praia de San jorge, no Lago Nicarágua
Durante muitos anos ele foi utilizado pelos norte-americanos para acesso à costa do Pacífico, nos idos de 1850 na corrida pelo ouro da costa oeste. Nesta época o território americano, além de muito extenso e acidentado, era ocupado por milhares de peles-vermelhas (vulgos indígenas norte-americanos), “querendo matar” todos os cara-pálidas que vissem pela frente. Assim os americanos tiveram que encontrar outros caminhos, um deles era a travessia via território nicaragüense. Eles navegavam da foz do Rio San Juan do Atlântico até o Lago da Nicarágua e cruzavam por terra os poucos 20 a 30 km que sobravam até a Costa do Pacífico. No final do século XIX estudou-se fazer o famoso canal inter-oceânico aqui, já que as condições geográficas eram muito favoráveis.
Praia no lago Nicarágua, em San Jorge
A obra aqui seria muito mais barata e mais fácil, já que os 30 km de terra que separam o lago do oceano são na sua maioria planos, diferente das montanhas rochosas do Panamá. Porém a politicagem e um golpe de sorte da bancada que dava suporte ao Canal do Panamá, acabou por sepultar esse plano. O motivo final da desistência foi um selo comemorativo expedido pelo governo da Nicarágua com a imagem de um dos seus vulcões em erupção. Os senadores norte-americanos usaram esta imagem como argumento, afinal, como aplicar tamanha fortuna e mão-de-obra em um território instável e repleto de vulcões em erupção?
Os vulcões Concepción e Maderas, na ilha lacustre de Ometepe, na Nicarágua
Assim o Lago da Nicarágua teve a sorte de escapar dos planos norte-americanos, ficando livre de uma obra de engenharia de grande impacto ambiental e deixando este paraíso intocado para os anos vindouros.
Garça enfrenta as ondas do Lago Nicarágua, em San Jorge
Hoje saímos da costa e cruzamos o pequeno estreito de terra no estado de Rivas até a cidade de San Jorge, às margens do lago. Existem barcos de passageiros e ferries para travessia de veículos, porém a alta procura exige agendamento prévio. Conseguimos uma vaga para a Fiona no ferry das 16h, o que nos deu bastante tempo para almoçar e buscar informações sobre a ilha. Se você já está no porto de San Jorge, a dica é o restaurante italiano El Navegante às margens do lago, além de uma bela vista da ilha e seus vulcões, tem uma pasta com molho delicioso feito pelo Darío Rucco, italiano radicado na Nicarágua.
Brindando suco de laranja com a Ilha Ometepe ao fundo, com seus dois vulcões (Nicarágua)
Dario veio nos contar sobre sua viagem realizada em 2003 da Terra do Fogo ao Alasca de ônibus em 8 meses! Ele escreveu um livro “Da Capo a Capo” pela editora Greco & Greco, muito bacana! Está vivendo na Nicarágua há 3 anos, pois ficou curiosíssimo em aprender como o povo nicaragüense faz para viver o dia inteiro sem fazer nada! Rsrsrs!
Com o italiano Dario, que viajou da Patagônia ao Alaska em 2003 (no seu restaurante em San Jorge, a caminho da Ilha Ometepe, no Lago Nicarágua)
Livro e rota do italiano Dario pelas américas (ele tem um restaurante em San jorge, no Lago Nicaragua)
Ainda conhecemos o Hector, da associação de guias, que nos deu várias informações sobre a ilha, onde ficar e o que fazer, além do um contato com guia de Ometepe para levar o Rodrigo ao Vulcão Concepción ou ao Maderas. Hector nos apresentou o Ernesto, dono do hotel Costa Azul na Playa Santo Domingo. Ernesto estava em Manágua embarcando para Chicago e se deu conta que esqueceu seus papéis de entrada nos EUA. Teve que retornar à ilha para esperar o próximo vôo no sábado. Assim, conversamos bastante e ele acabou nos fazendo um desconto especial para ficarmos lá! É a Ilha de Ometepe nos dando as boas vindas.
Na Nicarágua sandinista, o ferry que nos levou à Isla Ometepe, em pleno lago Nicarágua
Oi filha, pare de viajar tanto. Onde foi que eu errei? Volte, volte!!!!!!!
Resposta:
Que errou o que??? Tá doido é!?! hahaha! Saudades papo! Beijos
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