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Um dos muitos quadros retratando Quito, de Guayasamin, na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
A cada quilômetro que passa fico mais indignada com a distância que existe entre a cultura dos países da América Espanhola e a brasileira. Ok, eu não sou a pessoa mais culta e informada deste país e todos os dias descobrimos coisas, que mesmo no mundo globalizado de hoje, nós não fazíamos ideia de que existiam. Inclusive, é por isso mesmo estamos fazendo esta viagem. Mas nunca ter ouvido falar de Oswaldo Guayasamín para mim foi uma vergonha!
Retratos de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
Considerado o Picasso latino-americano, um dos maiores pintores contemporâneos em todo o mundo! Guayasamín (1919 – 1999) é o primeiro de 10 filhos de mãe mestiça (espanhola e indígena) e pai equatoriano de origem quéchua. Demonstrou interesse pelas artes desde pequeno, se graduou em artes na Escola de Belas Artes em Quito como escultor e pintor e teve a sua primeira exposição aos 23 anos.
Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
O tema central de sua obra é a violência contra o homem e revelam seu sofrimento e indignação perante o sofrimento do povo em episódios marcantes como guerras, ditaduras e desigualdades sociais. Ele se destacou por ser o primeiro pintor a retratar o homem indígena, seus traços, seus anseios e seus medos.
“...pintar é ao mesmo tempo uma forma de oração e um grito. É quase uma atitude fisiológica e é também a grande conseqüência do amor e da solidão. Portanto, quero que tudo seja nítido e claro e que a mensagem seja simples e direta. Não quero deixar nada ao acaso. Quero que cada figura e cada símbolo sejam essenciais, porque a obra de arte é uma busca incessante para sermos como os outros e de não nos parecermos com ninguém.”
As pinturas de Guayasamin passaram por 3 principais fases, sendo a última a mais colorida e suave, falando sobre ternura e esperança. Durante a pesquisa descobri que neste ano que estivemos fora houve uma exposição no MON em Curitiba, de março a setembro/2011, com 98 obras do artista e curadoria de seu irmão Pablo Guayasamín. O site do Museu Oscar Niemeyer tem um ótimo descritivo sobre sua obra e sua vida, muito interessante.
Admirado com o maior dos quadros na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
Como esta exposição já foi e assumindo que todos que estão por aqui gostam de viajar, o melhor lugar para conhecer sua obra e sua história é a Capilla del Hombre, em Quito. Fundado em 2002, o museu formado pela Fundación Guayasamín sempre foi um sonho deste artista, que está enterrado ali mesmo, no jardim de sua antiga casa localizada ao lado do museu.
Túmulo de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
Nós e Maria ficamos imersos em arte e história dentro do templo criado por Guayasamin e saímos de lá meio atordoados pelo que vimos, sem noção do tempo que havia passado. Já era final da tarde e precisávamos buscar a Fiona na concessionária antes que esta fechasse. Enquanto Rodrigo resolvia os últimos detalhes, eu e Maria, nossa amiga sueca que conhecemos no live aboard em Galápagos, continuávamos sem ver o tempo passar, falando sobre o mundo, nossas histórias, viagens e amores.
Com a Maria, visitando a Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
Enquanto isso, estamos tentando marcar um encontro com Christian, nosso amigo equatoriano que conhecemos em Montañita. Ele havia nos introduzido Guayasamin e também colocou como obrigatório o jantar no La Choza, delicioso restaurante de comida típica equatoriana, com apresentação de música tradicional e um ambiente super aconchegante. É outra coisa conhecer cidades grandes como Quito, com dicas dos seus moradores mais apaixonados.
Capilla del Hombre, em Quito, no Equador
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