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Um dos milharess de igapós em Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
A imagem mais clara que tenho na minha cabeça sobre a Floresta Amazônica é das suas áreas alagadas. Boa parte das florestas passam 6 meses submersas e 6 meses secas. Esta dinâmica de águas desenvolveu no seu entorno uma grande biodiversidade de fauna e flora, o solo de várzea é permeável e as árvores adaptadas a vida embaixo d´água.
Árvore submersa sob mais de 5 metros de água, em Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Hoje fomos explorar uma parte destas florestas, dentro do Arquipélago de Anavilhanas. O maior arquipélago fluvial do mundo, da Ilha da Sacada até a Ilha do Jacaré, com cerca de 400 ilhas, lagos, igarapés, igapó e paranás.
Passeando num dos lagos do arquipélago de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Algumas das ilhas de Anavilhanas ficam exatamente em frente à cidade de Novo Airão, são mais de 50 comunidades ribeirinhas no entorno da estação ecológica. Toda esta área é formada por um mosaico de áreas de preservação, parques nacionais, etc. É feito um grande esforço para aliar os interesses das atividades de subsistência destas populações, como pesca, caça e a exploração turística, à preservação deste ecossistema.
Chegando ao arquipélago de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
A Floresta Amazônica possui 3.500.000 km2, o equivalente a 40% do território brasileiro. São mais de 50 mil espécies de animais vertebrados, 2000 espécies de peixes, dentre elas o pirarucuu, peixe que chega a quase 3m de comprimento e vive nas áreas rasas próximas às margens. São mais de 300 répteis, sendo 175 espécies as serpentes, além dos lagartos e quelônios. Isso tudo sem falar dos mamíferos, mais de 500 e aves, 30% das encontradas em todo o mundo.
Camaleão vem nos fazer companhia no café da manhã na Pousada Bela Vista, em Novo Airão - AM. Ao fundo, o Rio Negro
Vermelho, nosso guia, veio nos buscar com seu barco direto no nosso hotel, dali atravessamos o braço direito do Rio Negro, mais largo e raso, por isso tido como secundário. O braço principal passa à esquerda do arquipélago, em direção à Manaus. Ele é mais fundo e por isso possui um trânsito de grandes embarcações muito mais intenso. Entramos em um Paraná e logo encontramos um bando de botos cinza.
Um dos "paranás" (grandes canais) do arquipélago de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Mais alguns minutos entramos em um igapó, um trecho de floresta alagada, passando próximos às copas de árvores imensas e até algumas árvores completamente inundadas. Impressionante é que elas sobrevivem, suas folhas continuam lá, embaixo da água verdinhas se esticando em busca de luz. Ali, entre seringueiras e cipós da orelha de elefante, encontramos um pequeno jacaré de um metro e meio que descansava atrás de uma sapopema, árvore de raízes imensas (parecida com a figueira).
Grande árvore na floresta inundade de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Açaí, fruta muito comum em Novo Airão e em todo o estado do Amazonas
A sapopema é a árvore utilizada para comunicação entre os índios e caboclos que vivem na floresta, batendo com um pau seu tronco e fazendo um barulho imenso. Nela encontramos também ovas de caramujos, parecia uma fruta do conde verdinha presa ao seu caule.
Grande caramujo na floresta inundade de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Seguimos e no caule de outra árvore encontramos uma tarântula dentro do seu casulo, Vermelho a cutucou até sair, toda peluda e terrível! Mais alguns paranás e igapós depois chegamos ao Apacú, o maior lago do Arquipélago de Anavilhanas.
Uma grande tarântula que habita a floresta inundada de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Um mar que quase não podemos ver a outra margem, na cheia possui diversos acessos, porém na seca há apenas uma saída. Ali mergulhamos no meio do lago de águas escuras, avermelhadas e cada mergulho chamava a atenção dos nossos amigos botos cor-de-rosa, que logo apareceram por ali. Não demorou e os cinzas também apareceram e pudemos ver a rivalidade entre eles, barulhos, batidas e saltos nos deram uma ideia de como acontece este encontro.
O Vermelho, nosso guia e piloto em Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Já no caminho de volta paramos rapidamente para uma foto em terra seca e vimos aquele lagarto “Jesus”, que se assustou, quando tentei tirar uma foto, e saiu correndo sobre a água! Sensacional a rapidez do bichinho! O passeio foi lindo e só nos deixou com vontade de voltar para conhecer ainda o Parque Nacional do Jaú, com matas ainda mais intocadas e uma noite na floresta.
Um pequeno visitante em nosso barco durante passeio ao arquipélago de Anavilhanas, região de Novo Airão - AM
Durante o período de seca a paisagem muda completamente, barrancos, campinas, lagos fechados e dezenas de praias de areias claras se formam às margens de cada ilha. Cenários maravilhosos e outro tipo de diversão, com muito calor e água morna.
Rio Negro bem calmo num dia de muito sol em Novo Airão - AM
Despedimos-nos de Novo Airão em um delicioso almoço no restaurante Leão da Amazônia O simpático chefe francês Cristophe e seu sócio cearense possuem dois restaurantes na cidade. Ontem conhecemos a filial do centro, foi uma grande sorte! Chegamos tarde, logo após um evento onde almoçaram o Cônsul da Suíça e o Cônsul do Japão, encontramos queijos e pratos deliciosos já prontos.
Deck sobre o Rio Negro no restaurante Leão da Amazônia, em Novo Airão - AM
Por isso quisemos aproveitar e hoje conhecer a sede principal, o Leão da Amazônia beira rio. Uma salada e um peixe encontro das águas, pirarucu com molho de açaí de um lado e molho branco com vinho e cebola flambada do outro. Tudo isso às margens do lindo Rio Negro. Bela despedida!
Muito bem alimentados, à beira do Rio Negro, no restaurante Leão da Amazônia, em Novo Airão - AM
O retorno foi meio penoso, vim dirigindo na estrada tranquila, mas tivemos que ficar mais de uma hora na fila da balsa para Manaus. Sábado, não queríamos deixar de conhecer um lugar que nos foi indicado por Cristophe, o Wyndin Bar. A maior atração é o seu aquário com peixes locais, dois pirarucus de quase dois metros, tambaquis e tartarugas. É simplesmente fantástico. Dá pena ver estes peixes ali, mas é menos sofrido quando sabemos que eles chegaram ali ainda bebês e se acostumaram com aquele espaço. São duas fêmeas, lindíssimas, com quase 2m de comprimento, caudas largas e rosadas maiores de o corpo e a cabeça. Elas parecem ter uma relação ótima, são carinhosas e se acompanham o tempo todo, muito curioso.
Hipnotizado pelo aquário de um restaurante em Manaus - AM
Um dia mergulhados nas florestas alagadas, animais e peixes amazônicos. Deu para ter pelo menos uma ideia deste imenso e magnífico mundo verde, que estamos apenas começando a explorar.
Pirarucu nada em meio a Tambaquis no aquário de um restaurante em Manaus - AM
Glossário das Águas
Igarapé – é um riacho que tem como origem uma nascente de água.
Igapó - uma ligação entre dois rios, ou lagos e rios dentro das florestas alagadas e que desaparecem na época de seca.
Paraná – uma ligação entre dois rios, ou lagos e rios que não seca, a não ser em secas excepcionais.
muito lindo ai eu gostaria de conhecer sou fãn da naturesa
Resposta:
A Amazônia é maravilhosa, só conhecendo para entender a grandeza dessa floresta. Vá sim Marcos, vale a pena! Bjs!
Muito legal este site ... me ajudou bastante para estudar para a prova !!!!
muito legal
Resposta:
Que orgulho Fernanda! Espero que vc tenha ido bem na prova! Bjos!
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