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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Placas de rua em Paramaribo, no Suriname
Hoje tiramos o dia para definir a nossa vida nos próximos 30 dias. Logo cedo o Rodrigo foi até o Stinazu, que funciona como uma agência governamental de turismo. Lá já agendamos o nosso tour para O Parque Nacional de Brownsberg e pagamos as taxas de entrada do parque e deixamos reservado o nosso alojamento para a próxima noite. Ontem durante a caminhada havíamos encontrado o Sven, um alemão que conhecemos no consulado do Suriname em Cayenne, sabíamos que ele vinha para cá, mas foi uma bela surpresa trombar com ele na rua em Parbo. Sven é o próprio mochileiro, professor de yoga e instrutor de atividades de aventura durante 6 meses no ano, os outros 6 meses ele viaja com 15 euros por dia. Fiel ao seu budget, não gasta mais de 5 euros para dormir, outros 5 para comer e 5 para transporte. Assim ele tem as histórias mais engraçadas de viagem, já acampou nos lugares mais malucos como no topo e um prédio no centro de Atenas ou ao lado do aerporto JFK em NY. Durante esta viagem ele escreveu seu segundo livro, primeiro que deverá publicar, e eu tenho a sensação que terá muito sucesso, pois é super criativo, imaginativo e consegue expor suas idéias de forma clara. Estamos na torcida para que seja um best seller na Alemanha! Amanhã cedo ele vai pegar uma carona conosco até Brownsberg.
Flores, influência holandesa em Paramaribo, no Suriname
Passamos uma boa parte do nosso dia caminhando pelas ruas de Parbo, segunda-feira, comércio aberto, vários cassinos, ruas movimentadas, trânsito maluco. É até engraçado, onde todo esse povo estava ontem? Nosso objetivo era encontrar uma farmácia, ontem durante a caminhada havíamos procurado, mas não vimos nenhuma nas ruas. Perguntamos no hotel e o cara da recepção já adiantou, aqui as farmácias não são como as que vocês estão acostumados, com aquela cruz. Nos deu o endereço de duas no centro, não muito distantes do hotel. Saímos andando, agora com o signo certo, procurávamos por algo escrito “Apotek”.
Um dos muitos cassinos em Paramaribo, no Suriname
Mais de uma hora de caminhada e nada! Parece que não existem apoteks por aqui. O mapa que estávamos usando estava em uma escala muito menor, então o caminho que havíamos imaginado era pelo menos o dobro. Finalmente encontramos uma, fechada, só abriria as 16h. Seguimos para a segunda indicada e estava aberta, uma botica das antigas! Vários frascos de vidro, tubos de ensaio e todos os instrumentos de manipulação química, além daquele cheiro típico de farmácia antiga, muito legal! Problema é que como todos são manipulados eles só vendem com receita médica. Where the hell eu vou encontrar um médico (particular) agora? Tinha a opção de conseguir uma receita brasileira traduzida para o inglês, mas esta só amanhã. Todo esse empenho para isso? Caraca... Chegamos passados no hotel e enquanto esperávamos uma coca-cola no bar, a solução PULOU em nossa frente. Raul é surinamês, trabalha no bar hotel, reclamávamos de alguma coisa e para a nossa surpresa ele falou em português conosco! Casado com uma brasileira que trabalha levando mercadorias para as vilas mineradoras no sul do país (viagem de 4 horas de carro + 4 horas de barco + outro carro 4x4, longe pra burro!), contou que as farmácias brasileiras aqui são as melhores! Nós não havíamos visto um brasileiro ainda, mas descobrimos que ficava a apenas alguns minutos daqui o bairro brasileiro de Paramaribo. 10% da população do Suriname é brasileira, diz Raul, “esse bairro é um pequeno Pará, lá tudo é brasileiro, farmácia, supermercado, restaurantes, salão de beleza, etc”. Ele mesmo comprou remédio para malária (!!!!!) para sua esposa semana passada lá, não pedem receita e tem tudo o que precisar. Foi a nossa solução! Lá os empreendimentos são uma sociedade entre os chineses, que possuem o capital, e os brasileiros, que conhecem os fornecedores e a clientela final. Realmente o Brasil domina a vizinhança!
Atravessando a Onafhankelijkheidsplein em Paramaribo, no Suriname
Voltamos ao hotel para as definições de viagem. Passamos horas pesquisando os melhores preços de vôos para o Caribe, nas diversas cias aéreas e todas as possíveis combinações. Já tínhamos roteiro e países definidos, mas os custos poderiam alterar o planejamento. Trinidad e Tobago será o nosso primeiro destino e de lá voaremos para St. Maarten, St Martin, hub para ilhas ainda menores, Anguila, St. Barth, St. Kitts and Nevis, Saba e St. Eustatius.
Mapa do Caribe mostrando todos os países e "quase-países" da região
Ufa! São algumas das ilhas mais hypes do Caribe, parte das antilhas holandesas e antigas colônias francesas e britânicas. Não vejo a hora de sair dessa chuva e cair no sol, praia e sombra e água fresca! Rsrsrs! Depois de extensa e exaustiva pesquisa conseguimos definir o itinerário, quinta-feira embarcamos para a cidade de Port of Spain em Trinidad! Mas o Suriname ainda tem muito a nos mostrar, amanhã vamos às florestas equatoriais úmidas de Brownsberg.
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