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A ilha de Grand Cayman vista do avião
As Ilhas Cayman foram avistadas em 1503 por Cristovão Colombo, que logo as batizou de Las Tortugas, pela quantidade de tartarugas que viviam no topo dessa imensa montanha submarina. Não é a toa que até hoje o prato típico e mais tradicional da ilha é a carne de tartaruga. Aos curiosos gastronômicos eu peço desculpas, mas essa iguaria eu não terei coragem de provar, é contra os meus princípios ecológicos.
Chegando à ilha de Grand Cayman, a maior do país
Grand Cayman, a maior e principal ilha é basicamente uma planície poucos metros acima do nível do mar, cercada de baías, costas rochosas, mangues e pela belíssima 7 Miles Beach, uma imensa praia de areias brancas, águas calmas e de azul caribenho, que na verdade possui apenas 5,5 milhas, aproximadamente 8,5km. Nesta praia estão os principais hotéis, shoppings, restaurantes, centros comerciais da ilha e alguns condomínios.
Caybrew, a cerveja das Ilhas Caiman
A ilha só começou a ser habitada no século XVII, após a passagem de vários moradores temporários como piratas, náufragos e refugiados da inquisição espanhola. O primeiro morador permanente e nascido na ilha foi registrado no ano de 1661. A Inglaterra começou a controlar formalmente a ilha em 1670, sob os cuidados da sua vizinha maior, a Jamaica. Foi apenas em 1730 que a primeira vila britânica foi formada em Cayman, sendo estes britânicos e seus antigos escravos os antepassados dos verdadeiros “caimaneiros”. Em 1962 os jamaicanos lutaram e se tornaram independentes da Coroa Britânica e Cayman se separou deste país, mantendo seu apoio às suas raízes e continuando parte da Commonwealth.
Igreja no centro de George Town, capital das Ilhas Caiman
Hoje as Cayman Islands são conhecidas internacionalmente por ser um paraíso fiscal. Essa história não é recente, na realidade ela tem raízes muito mais arraigadas do que imaginamos. Em fevereiro de 1794 os caymanians resgataram as tripulações de 10 navios mercantes que naufragaram na sua costa e, diz a lenda, teriam salvado um dos filhos do Rei George da Inglaterra, o Príncipe William. A partir daí o Rei teria liberado os habitantes destas ilhas de impostos e serviços militares, como prova de seu profundo agradecimento. O episódio conhecido como Wreck of the Ten Sail (O Naufrágio dos 10 Navios Veleiros) é verdadeiro, aparentemente a lenda começa quando aparece o filho do rei como motivo para a ilha ser hoje um paraíso fiscal.
Dezenas de bancos em George Town, capital das Ilhas Caiman
Um território isento de impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas, aí nos perguntamos: de onde vem o dinheiro do governo? Todos os bens importados para a ilha, portanto quase todos os bens já que Cayman não tem indústrias, pagam de 5% a 20% de taxa de importação. À exceção dos carros, que pagam de 29,5% a 100% e de livros e câmeras que estão livres de taxas. Portanto vale destacar aqui que quando chegamos lá e vemos aqueles milhares de cartazes de lojas dizendo “Duty Free” ou “Tax Free”, devemos lembrar que a taxa de importação já foi paga e embutida no produto por seus revendedores. É uma ilusão idiótica principalmente para quem está acostumado com o sistema americano de taxação sobre o produto.
Uma das praças centrais de George Town, capital das Ilhas Caiman
A ilha recebe milhares de turistas todas as semanas, chegam a descer em apenas um dia mais de 13 mil passageiros de navios de cruzeiro, que inundam as ruas da capital George Town em busca de praia, sombra, água fresca e principalmente compras!
Quatro enormes navios-cruzeiro ancorados em George Town, nas Ilhas Cayman
Então o que viemos fazer aqui? Vocês sabem que não é bem a nossa praia ficar em lugares com resorts e cruzeiros, mas o paraíso tem muito mais a nos oferecer do que hordas de turistas e “simples” benefícios fiscais. Cayman também é reconhecida por seus fantásticos mergulhos! Como comentei acima, a ilha é o topo de uma cadeia submarina conhecida como Cayman Ridge, na prática uma imensa parede que despenca aos 6 mil metros de profundidade, a poucos metros da sua costa.
Belo e tranquilo fim de tarde na praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman
Hoje começamos então a nossa aventura para descobrir as maravilhas submarinas das Ilhas Caimans. Voamos de Kingston para George Town em Crand Cayman, fizemos nosso rápido check in na pousada e saímos caminhando para o centro. Passamos pelas operadoras de mergulho como Sunset Dive, Don´s Foster e Eden Rock para pesquisar preços e programações.
George Town, capital das Ilhas Caiman
Aproveitamos que hoje não havia nenhum cruzeiro ancorado na ilha e demos uma volta para conhecer o centro da cidade, almoçamos com vista para o porto e pegamos uma prainha na Smith´s Cove, pequena praia perto do nosso hotel.
Entrando no mar na pequena praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman
No final da tarde ainda tivemos uma reunião com o pessoal da In Depth, operadora de mergulho especializada em mergulho técnico, para organizarmos um mergulho profundo e explorarmos um pouco melhor esse tal “big wall”. Fechamos a noite com um encontro programado, mas ainda assim um tanto quanto inesperado, com um curitibano que está vivendo em Cayman há 4 anos, o meu amigo e mergulhador André Saldanha. Mesmo em um lugar com grand no nome, o mundo não deixa de ser pequeno.
Oi Ana, com vai???
Que linda as fotos da Ilha Cayman, vc e o Rô continuam arrasando nas aulas. ;) Parabéns aos dois.
E olha, concordo com vc, eu tb não iria provar a carne das tartarugas por nada.
Por mais que tenham por aí, ainda assim temos que preservá-las.
Faltam 363 dias né????
beijocas
Continuem com a proteção divina.
Resposta:
Obrigada Lucia!!! Deveras, carne de tartaruga foi demais! rsrs! Faltam pouco mais de 363, quem sabe daremos uma esticadinha!?! rsrs! Beijos! Ana
Olá, adorei o blog! Gostaria de entrar em contato para lhe oferecer uma proposta interessante para o blog.
Por favor, aguardo seu retorno.
Grata,
Antonieta.
Resposta:
Obrigada Antonieta, já retornei em seu email.
Abs!
Ana
Parabéns. Leio o blog todos os dias, sensacional a viagem que vocês dois estão fazendo.
Um dia quem sabe....
Resposta:
Um dia sim! Planeje e realize o seu sonho, vale mais do que tudo! Obrigada por estar nos acompanhando! Beijos!
Puxa, Ana também é cultura. Adorei a aula de história sobre estas ilhas, sobre as quais eu nada sabia. Abraço Rastafari.
Resposta:
Pois é, nem eu! Viajar é cultura!!!
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