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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
MagnÃfico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
St. Kitts, assim como as outras ilhas da região, como Nevis, Sint Eustatius e Saba, é uma tÃpica ilha vulcânica. De formato mais ou menos arredondado, uma grande montanha no centro, quase sempre envolta em nuvens, e terras baixas em volta, ricas em mineirais e cobertas por mata tropical. Quer dizer, assim era até os europeus chegarem. AÃ, virou tudo cana de açúcar, movido à mão de obra escrava, as famosas plantations. Foi o dinheiro gerado aqui no Caribe, principalmente do açúcar e do tráfico de escravos que gerou a riqueza necessária no velho continente para sustentar a revolução industrial.
A bela vista do alto de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
Essas ilhas tem algumas praias em seu litoral normalmente rochoso (elas são todas geologicamente recentes, o que não deu tempo ainda para a mãe-natureza fabricar suas belas praias), quase sempre com uma areia acizentada, de origem vulcânica. Ontem, eu e a Ana já tÃnhamos ido à s praias mais bonitas. Restava ver o "resto do paÃs"...
TÃpica igreja feita de pedras, em Basseterre, capital da ilha de St. Kitts - Caribe
A começar pela capital, Basseterre. O próprio nome já denuncia: origem francesa. Quando ingleses e franceses dividiram St. Kitts, após massacrarem os Caribs, os primeiros ficaram com a parte central enquanto os outros ficaram com as pontas. E é numa ponta que está Basseterre. Começamos nossa visita pelo terminal onde chegam os navios-cruzeiro. Fomos em busca de alguém que nos levasse ao cume do vulcão, o Monte Liamuiga, com mais de 1.100 metros de altura. Só onseguimos marcar esse trekking para amanhã, mas aproveitamos para ver como funciona uma parte importante da economia do paÃs: o turismo baseado na recepção de enormes navios-cruzeiro.
Locais se preparam para receber os turistas do navio-cruzeiro em Basseterre, capital da ilha de St. Kitts - Caribe
Na alta temporada, eles chegam quase que diariamente, trazendo milhares de pessoas. É meio patético vê-los descendo do navio, chapeuzinho, bermudas e máquina fotográfica no pescoço, em fila indiana, em grandes grupos seguindo algum lÃder lá na frente, segurando alguma plaquinha. Os grupos se dividem, alguns seguindo para tours na ilha, outros para passeios de barco, outros diretamente para cassinos, outros para as lojas de duty-free do terminal. É interessante também ver o exército de locais que esperam por eles, caindo como moscas em carne nova, oferecendo toda sorte de mercadorias e serviços. Os navios-cruzeiro passam um dia por aqui e zarpam no final da tarde para, na manhã seguinte, chegarem em nova ilha, onde os turistas enfrentarão nova "aventura". Bom, como se diz por aÃ, cada um, cada um...
Versão caribenha de Piccadily Circus, em Basseterre, capital da ilha de St. Kitts - Caribe
Após assistirmos curiosos essa cena grandiosa do desembarque, fomos conhecer a cidade. Arquiteura inglesa caribenha e metropolitana também! Até cabine telefônica vermelha e uma réplica tropical da Picaddily Circus tem. A cidade é pequena e meia hora de caminhada e fotos foi o bastante.
Volante do lado direito e dirigindo do lado esquerdo! (ilha de St. Kitts - Caribe)
Depois, fomos alugar um carro. Como em Anguilla, é preciso comprar uma licença de dirigir. Vamos ficar mal acostumados com isso, hehehe. O chato disso é que não vamos comprar duas licenças e só um de nós poderá dirigir. Ex-colônia inglesa, mão inlesa de direção. Mas já estamos acostumados, agora.
O nosso pequeno Daihatsu atravessando área rural da ilha de St. Kitts - Caribe
Já motorizados, resolvemos dar a volta na ilha no sentido anti-horário. Existe uma estrada circular, que segue paralela a uma ferrovia que também dá a volta na ilha. Coisa rara aqui no Caribe. Foi construÃda para facilitar o transporte dos produtos das plantations. Hoje, um trem turÃstico faz o circuito. Caro e lotado de turistas do cruzeiro. Preferimos a liberdade das nossas próprias rodas.
As Black Rocks, testemunhos de antigas erupções vulcânicas na ilha de St. Kitts - Caribe
A primeira atração são as Black Rocks, formações rochosas na praia de pedras, de clara formação vulcânica, testemunho da última grande erupção, há uns quinhentos anos. Olhar para elas e para aquele gigantesco vulcão alguns quilômetros atrás de nós é sempre um bom exercÃcio de humildade. Perto das grandes forças naturais, ainda somos insignificantes...
Bela visão da ilha de Sint Eustatius, vista de St. Kitts - Caribe
Rodando a ilha mais um pouco, aparecem no horizonte mais duas vizinhas vulcânicas, Sint Eustatius e Saba. Duas grandes montanhas em forma de cone, cobertas de nuvens, elevando-se muito acima do nÃvel do mar. Visual grandioso!
Como um aristocrata do passado, na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
Em seguida, a fome apertando, seguimos para uma das antigas plantations, hoje transformadas em hotéis ou restaurantes. Quase no pé do vulcão, a Rawlins Plantation transformou suas antigas construções em quartos estilizados. Assim, um antigo moinho hoje recebe hóspedes. Muito legal! Na antiga sede, foi feito um restaurante charmoso e lá almoçamos, sentindo-nos um pouco os grandes aristocratas caribenhos do passado, observando de suas varandas o trabalho escravo em suas terras e, ao fundo, o oceano azul e as ilhas de paÃses rivais (Saba e Sint Eustatius eram holandesas). Almoçamos um bufe de comidas tÃpicas, muita salada, carnes e temperos gostosos. Muito jóia!
Quarto feito nas ruÃnas de um antigo moinho, na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
Revigorados pela inspiradora refeição, seguimos para a principal atração do looping na ilha, a enorme fortaleza de Brimstone Hill. Uma das maiores da região, era conhecida como a "Gibraltar do Caribe", de tão vasta. ConstruÃda sobre um grande promotório, chegava a acomodar mais de 800 soldados! Mesmo assim, não resistiu a um grande cerco francês, no final do séc XVIII.
Canhões da gigantesca fortaleza de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
A fortaleza é o único patrimônio da Unesco nessas ilhas e está muito bem restaurada. Tem até a foto da rainha, chique como sempre, reabrindo-a, dpois de um grande perÃodo de abandono. As vistas lá de cima são absolutamente sublimes e nos proporcionaram um fim de tarde memorável. Também há um museu que nos mostra como era dura a vida dos soldados por lá, além de painéis informativos sobre a história da ilha.
A fortaleza de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts. Considerada a Gibraltar do Caribe
Com a gostosa sensação de dever cumprido, voltamos para o hotel. Amanhã, subiremos no vulcão, o primeiro na nossa jornada de 1000 dias pelo continente. Já não era sem tempo! Depois, no meio da tarde, embarcamos para a vizinha Nevis, em busca de paz e tranquilidade. Amén!
A bela vista do alto de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
Hoje , feriado no Brasil, 15 de novembro, em casa descansando..aà resolvi fazer uma maravilhosa viagem: refazer a viagem dos 1000 dias,,,, como: revendo os posts do Rodrigo até o inÃcio e voltando pelo primeiro do blog da Ana. revendo todos os lugares, pessoas, igrejas, comidas..cervejas e tudo mais que este admirador e "passageiro" da viagem tem direito! um grande abraço. aqui de Ipu Ceará: samuel Baker mororo aragão!
Resposta:
Olá Samuel
Legal!!!
Nós também, volta e meia, viajamos pelos posts antigos! DifÃcil acreditar que passamos por todos esses lugares e que vimos e vivenciamos isso tudo. Ainda bem que os posts e fotos estão aà para nos lembrar, hehehe
Continue sendo nosso passageiro, o que nos honra muito!
Um grande abraço para você e muitas saudades desse estado maravilhoso, litoral e interior!
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