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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
No alto do vale do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Para quem gosta de fazer trekking ou caminhar na natureza, o Parque Nacional de Yosemite é o paraíso. São dezenas de trilhas e rotas, sempre passando por paisagens estupendas. Desde as mais curtas, com poucas centenas de metros, até as mais longas, com quase 100 quilômetros. Quando eu disse a um ranger que poderia passar um mês inteiro caminhando pelas trilhas do parque, sem repetir um caminho, ele sorriu e disse: “Você poderia passar um ano caminhando todos os dias sem voltar ao mesmo lugar!”. São mais de 1.000 milhas (1.600 km) de trilhas e rotas no parque! E isso não é tudo! As trilas do parque se conectam com outras fora do parque, atravessando a Sierra Nevada. A mais famosa delas é a John Muir Trail, com cerca de 350 km, ligando Yosemite ao Mt. Whitney. Quem fez, garante: “Não há nada mais bonito na América!”.
O majestoso El Capitán, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Boa parte dessas trilhas no Yosemite estão inacessíveis nesta época do ano. O acesso a elas é feito pela estrada que cruza o parque de leste a oeste, unindo o Mono Lake ao Yosemite Valley. Com a estrada fechada pela neve, a única outra maneira de chegar às trilhas da parte alta do parque é caminhando desde o vale. São alguns dias de trekking para chegar lá e é preciso estar disposto a enfrentar neve e temperaturas abaixo de zero.
Leito de rio coberto pela neve no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Amigos e park rangers que conhecem os caminhos do parque foram unânimes em me dizer que são essas, as trilhas de vários dias que cruzam a parte alta do Yosemite, as mais bonitas da região. Bom, está aí um ótimo motivo para que, um dia, voltemos ao Yosemite! Enquanto esse dia não chega, tivemos que nos satisfazer mesmo com as trilhas mais populares, aquelas que partem do Vale de Yosemite.
Início de caminhada no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Na nossa sempre corrida programação, querendo conhecer um pouquinho de tudo, tínhamos apenas três dias em Yosemite. Um foi ontem, explorando Hetch Hetchy. Amanhã, o tempo deve fechar e nós vamos ver a Mariposa Grove, onde “nasceu” o parque nacional. Então, restava hoje para fazer a mais bela caminhada possível por aqui, no coração do parque, o Vale de Yosemite.
Caminhando na neve em trilha no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Conversando com pessoas daqui, resolvemos fazer duas das mais famosas trilhas, começando por uma e terminando na outra, fazendo uma espécie de loop de pouco mais de 20 quilômetros, com uma variação de altitude de 1.100 metros. No verão e primavera, muita gente faz isso, mas o dia é bem mais longo naquelas estações. Agora, com o sol se pondo antes das cinco da tarde, fica meio puxado, especialmente para quem não sai da cama bem cedo.
Observando a bela paisagem do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
É exatamente o nosso caso. Até que não acordamos tarde, mas até dirigirmos de volta ao parque e prepararmos nossos sanduíches, só botamos o pé na trilha uma pouco antes das 10 da manhã. Iríamos começar pela “Four Mile Trail”. O nome da trilha vem da época em que o lendário John Muir caminhava por ela. Sai do vale e segue até o Glacier Point, local com uma das mais belas vistas do parque, com um ganho de altitude de quase 1.000 metros. Há também uma estrada até lá e, na primavera, é um dos locais mais procurados do parque. Mas agora, com essa estrada fechada também pela neve, só os mais atléticos têm o privilégio dessa vista. Na época de Muir, a trilha era mais inclinada e tinha exatamente as tais quatro milhas de extensão. Mas ela foi remodelada na primeira metade do século passado, suavizando a subida e tornando o percurso maior. Agora, são 4,8 milhas, ou cerca de 7,7 quilômetros.
Todo o cuidado é pouco! (no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos)
Eram bem poucas pessoas na trilha, além de nós. A cada centímetro mais alto, mais bela a paisagem ficava, fazendo com que esquecêssemos de qualquer sombra de cansaço. A gente sobe a encosta do vale oposta à do El Capitán que é onde está a mais famosa cachoeira do parque, aquela que aparece em nove de cada dez fotos de Yosemite. Estou falando da Yosemite Falls que, nessa época do ano, está completamente seca. Nós só conseguimos ver a mancha negra na enorme parede de pedras, o local por onde, por seis meses do ano, cai a fotogênica cachoeira, especialmente no meio da primavera, quando é mais forte o degelo da neve.
Local da mais famosa cachoeira no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos. Agora, está completamente seca.
O famoso Half Dome, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Pois bem, vamos subindo, subindo, e tanto o Capitán como a cachoeira sem água vão ficando para baixo. São eles que nos dão a noção do quanto já subimos. Muito legal! Além disso, quanto mais para cima, mais neve vai aparecendo no caminho. Fica tudo ainda mais bonito, mas também cai bastante o ritmo da caminhada (assim como aumenta o esforço!), pois o gelo é bem escorregadio e a gente mais patina do que anda. No meio da mata, pode até ser divertido, mas ao lado de um precipício, aí a coisa fica mais tensa. Mais uma nevasca forte no parque e eles vão fechar essa trilha também, por causa desse perigo.
Caminhando na neve ao lado de desfiladeiro no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Felizmente, ainda estava aberta e nós pudemos caminhar até o alto, ao Glacier Point. Não há como descrever com palavras a beleza do lugar. É simplesmente impressionante! Uma das mais belas paisagens desses 1000dias, sem dúvida. Algo grandioso, um vale cercado por enormes paredes de granito por todos os lados. Na entrada do vale, o majestoso El Capitán, no fundo do vale, o maravilhoso Half Dome. No meio, diversos outros rochedos, vários deles com cachoeiras escorrendo sobre a pedra. De longe, parecem pequenas, mas cada uma supera facilmente os 100 metros de altura. Ficamos só imaginando como seria se a Yosemite Falls estivesse “ligada”. Aí, pareceria de mentira, de tão perfeito. Na luta entre criacionistas e evolucionistas, posiciono-me completamente em favor dos últimos. Acho interessante que os primeiros, numa tentativa de tornar sua crença mais científica, desenvolveram o conceito do “Intelligent Design”. Eu continuo me satisfazendo com a teoria da evolução, milhões de anos de mutações aleatórias aperfeiçoando e adaptando os seres vivos. Mas aqui, do alto do Glacier Point, admirando essa incrível beleza e ainda imaginando a cachoeira ligada, tenho de confessar: a ideia de um Intelligent Design para essa paisagem é bem tentadora!
A incrível visão no Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Bem, de qualquer maneira, os painéis explicativos lá encima nos ensinam como toda aquela paisagem foi criada. Um antigo rio, ao longo de centenas de milhares de anos, criou um grande canyon em forma de “V”. Depois, muitas eras glaciais vieram e agora eram enormes e poderosos rios de gelo que alargavam o canyon, transformando-o num vale, dessa vez em forma de “U”. Os enormes blocos de granito são o solo mais duro que resistiu à ação da água e do gelo. Aliás, imaginar aquilo tudo coberto de gelo, apenas os picos e pedras mais altas aparecendo, é outra viagem. Mais ainda quando pensamos que, tudo parece indicar, vai acontecer de novo. Afinal, no último milhão de anos, foram diversas glaciações. O Intelligent Designer lá encima parece gostar delas e, por mais sujeira e porcarias que mandemos para nossa atmosfera, parece-me inevitável que uma nova era do gelo se seguirá. É só esperar mais 500 gerações para conferir...
A Nevada e a Vernon Falls, muitas milhas à frente, vistas do Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Depois de um gostoso lanche lá encima, era hora de continuar nosso caminho. A Ana conheceu um funcionário do parque que é casado com uma brasileira que é gerente ambiental de Yosemite. Que emprego joia! Enfim, ele nos disse que era possível sim, completar a trilha pelo outro lado. Mas que devíamos nos apressar. Então, saímos correndo (literalmente!) de lá. Para baixo, todo santo ajuda e a trilha para esse outro lado, a Panoramic Trail, estava com bem menos gelo e neve. Dos que subiram ao Glacier Poit hoje, nós éramos os únicos a seguir por ali. Melhor! A trilha estava completamente deserta e pudemos sentir um pouco como seria caminhar pela parte alta do parque.
Mirante do Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
O ritmo foi forte até chegarmos ao fundo de um vale e cruzarmos um lindo rio semicongelado. Daí para frente, nova subida e novo ritmo. Chegamos a um ponto de onde podíamos ver o Half Dome bem de pertinho. Até um mês atrás, um caminho de escadas e cabos de segurança levava os turistas mais intrépidos e sem vertigem até o alto. Mas agora, com as primeiras neves, fica tudo mais escorregadio e eles retiram os cabos. Para subir, só de forma técnica, com muita corda e perícia.
Chegando perto do Half Dome, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Voltamos a descer e chegamos ao alto de uma daquelas cachoeiras que só víamos bem de longe, antes. De perto, elas mostram sua real grandeza. Linda! Nós já estávamos na corrida contra o escuro, pois não tínhamos trazido nenhuma lanterna, bem típico de trekkers “destemidos” como nós. A trilha, nessa parte, foi escavada nas paredes do canyon. São centenas de degraus irregulares de pedra e todo o cuidado é pouco.
Algumas distâncias (em milhas!) de trilhas no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos. A trilha para o Mt Whitney está a mais de 340 quilômetros!
Descemos a primeira cachoeira, a magnífica Nevada Falls, admiramos a sua base e chegamos à segunda, a Vernon Falls. Agora já estávamos nos dez minutos do segundo tempo da prorrogação da luz do sol. Especialmente naquele canyon estreito por onde escorriam as cachoeiras. Tratamos de descer esse novo “jogo de degraus” (mais uns duzentos..) com todo o cuidado, olhos trabalhando ao máximo para aproveitar o mínimo de luz. Chegando lá embaixo, sem degraus, o tato nos ajudaria a caminhar o último quilômetro. Pelo menos, estaríamos no plano. E assim foi, pelo menos nos primeiros 300 metros. Andando devagar, a luz do crepúsculo nos guiando. Foi quando encontrarmos um outro casal, devidamente paramentado de lanternas na cabeça. Tinham subido até a primeira cachoeira apenas, numa curta caminhada. Intelligent Designer seja louvado, seguimos com eles, de carona, até a estrada onde, juntos, esperamos pelo ônibus gratuito do parque. Foi o tempo para ficarmos amigos. Eles são paramédicos e moram perto de San Francisco. O Yosemite é como se fosse seu quintal! Puxa vida, isso sim é um quintal de verdade!
Nevada Falls, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
O ônibus gratuito não nos leva até a Fiona, mas a um dos lodges dentro do parque. Aí a Ana ficou, para encontrar um quarto para nós. Decidimos nos presentear com uma noite dentro do parque, depois da aventura de hoje e do adiantado da hora. Quanto a mim, agora sem a esposa e sem a carona dos amigos de lanterna, atravessei o vale para o outro lado do rio, onde estava a fiel Fiona a nos esperar, no início da Four Mile Trail. Se eu seguisse pela estrada, era uma longa volta de alguns quilômetros. Por um atalho cortando um bosque e passando em uma ponte para pedestres, a distância era bem menor. Por aí segui e, conforme fui me afastando das luzes do último poste, mergulhei na mais profunda escuridão. Não conseguia enxergar os meus pés! No horizonte, uma penumbra guiava meu rumo. Com os pés, tateava o chão para não sair da trilha para o mato. Quem trabalhava também era a voz, afinal eu não queria surpreender nenhum urso negro dorminhoco por ali. Eles que soubessem da minha presença e se afastassem a tempo!
Vernon Falls, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Bom, por fim atravessei o bosque e cheguei à ponte. Um alívio, devo admitir! Daí para frente, as luzes de um eventual carro que passava me levaram até a estrada e outros duzentos metros de caminhada me levaram à querida Fiona que estava se sentindo meio abandonada no meio daquela escuridão total. Ao desarmar o alarme de longe, suas luzes piscando a fizeram parecida com um cão abanando o rabo de felicidade ao rever o dono, hehehe. Mas ali, acho que quem estava mais feliz era eu! Quinze minutos mais tarde, já estava com a Ana no lodge e, depois do merecido banho, já estávamos no restaurante, celebrando a maravilhosa caminhada. Hoje realmente foi um dia especial, digno desse parque que é, merecidamente, um dos mais famosos dos Estados Unidos e do mundo. Como eu bem disse no início do texto, um dia haveremos de voltar, dessa vez para trilhas mais longas, com a Yosemite Falls devidamente “ligada” e, claro, com um par de lanternas oficiais e outro par de reserva!
No alto do vale do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Amei o relato, até me emocionei com o final do seu passeio e a última foto. Vou pra las Vegas em setembro e estava na dúvida entre fazer uma road trip por antelope canyon, bryce canyon,ziom, monument valley, grand canyon, ou death valley, red rock canyon, yosemite, tahoe lake, tioga pass, Sequoia National park....enfim, decidi que Yosemite fica pra próxima primavera!!!
Resposta:
Oi Joice
Que legal que tenha gostado do post! Yosemite é mesmo um lugar incrível. Merece vários dias de explorações! E fica diferente a cada estação do ano!!!
Quanto ao seu roteiro, qualquer opção que escolher vai ser incrível. Todas essas paisagens e parques nacionais são de emocionar. Vc vai ter de viajar outras vezes para lá, hehehe.
Um abs e boa viagem!
Oi Rodrigo!
Tou virando um "assinante" do teu blog rsrsrs. Olha só: no meu roteiro, depois de SanFrancisco, vou ao Napa Valley e depois quero descer pela HW-1, pegando-a bem no começo. Então saio de Napa, vou a Sausalito e pego a costa até Santa Cruz, de onde saio para ir a Yosemite. Depois do parque quero continuar pela HW1 (meu destino final é LA. Então retorno a Monterey e volto à HW1. Minha pergunta é se existem dois trajetos diferentes entre estes dois pontos: Yosemite e Monterey, de modo a eu não repetir a mesma estrada na ida e na volta, e aproveitar para conhecer paisagens diferentes. Olhando no mapa aparecem algumas estradinhas pequenas mas não sei se vou ter algum problema do tipo neve, serra, etc. Você conhece estes trechos para me dar uma dica?
Abç
Jacques
Resposta:
Olá Jacques
Andamos meio sumidos, perdidos no Havaí,mas estamos de volta! Comecei hoje a postar sobre nossa pssagem pela Hwy 1. espero que os posts possam te ajudar.
Então, entre San Francisco e Monterey, também há trechos muito bonitos dessa rodovia. Não deixe de fazê-los, se tiver a chance. As fotos que fizemos daí já estão no site.
Quanto à sua pergunta, tenho a impressão que, quando mais longe da Sierra Nevada (onde está Yosemite), mais chance há das estradas permanecerem abertas o ano inteiro, exceto após uma grande tempestade de neve que alcance até as menores altitudes. Isso aí vai depender da sua sorte (ou azar...) nos dias em que estiver por aqui.
Monterey e Carmel são muito legais e o trecho da One ao sul de carmel, na Big Sur, é o mais bonito de todos. logo vou colocar o post!
Um grande abraço
Rodrigo, tem sido um grande prazer ler teus relatos. Além da qualidade das fotos e da descrição dos lugares, tem esta parte em que vc conta sobre a história do local, curiosidades, etc. A viagem fica muito mais completa. No meu caso, que vou estar indo para SF e Yosemite, minha viagem vai ser muito mais completa após ler voces!
Sobre tua dica, muito obrigado, já mudei meu roteiro e vou me restringir a Yosemite. Pelo que entendi, há várias entradas de acesso ao parque, certo? Vi no mapa que o hotel onde vou ficar é bem mais perto da entrada Mariposa Grove do que do Glacier Point. Mas tenho mais uma dúvida:para ver as sequoias eu entro no acesso Mariposa G. e aí vou caminhando ou de carro até elas? A parte que se tem que caminhar é muito longa, são trilhas limpas, como é? (Vamos eu, esposa e 2 filhos de 12 e 11 anos)E mais uma coisa: vou estar com um carro 4x4, vc acha que também é necessário levar correntes neste periodo de fevereiro?
Resposta:
Olá Jacques
Acho mesmo joia que vc goste dos relatos e que eles possam te ajudar a planejar sua viagem. Uma razão a mais para que a gente continue a escrever!
Então, o parque tem mesmo várias entradas. A da Mariposa Grove é a do sul. De lá, uma estrada de 5 quilômetros te leva ao bosque das sequoias, onde vc deixa o carro estacionado. Daí saem as trilhas pelo bosque. Tem um emaranhado delas, que ficam pela parte baixa do bosque ou seguem até a alta, mais longe. A trilha pela parte baixa pode ser feita em menos de 30 minutos, bem tranquilo. Alternativamente, pode-se pagar um ônibus que percorre as duas partes do bosque, com paradas nas árvores mais importantes. Nessa estrada, só pode entrar o ônibus (ou pode-se caminhar por ela, tb). Eu acho que, no inverno, esse ônibus não funciona...
Se tiver muita neve, a estrada de acesso ao bosque é fechada. Nesse caso, para chegar até lá, só caminhando aqueles cinco quilômetros... Já lá no bosque, com muita neve, as trilhas se perdem. Mas vc poderia caminhar pela estrada do ônibus, imagino.
Em época de neve, é obrigatório levar correntes no carro, caso se necessite delas. Mas ninguém vai conferir se vc as tem (eu, por exemplo, não tenho!). O problema vai ser se vc ficar preso em algum lugar. Aí, os guardas vão perguntar da corrente e, se vc não tiver, leva uma multa. Carro 4x4, na neve, nem precisa de corrente, na prática. O problema é o gelo. Nós aqui, enfrentamos os dois. Andando devagar, não tivemos problema. De qq maneira, quando há muita neve ou gelo, eles fecham a estrada. Aí, não faz diferença ser 4x4 ou ter correntes: em estrada fechada, ninguém entra
Enfim, vc tem até Fevereiro para entrar em acordo com S. Pedro!
Um grande abraço
Olá! Fiz uma pergunta no post sobre o Sequoias mas agora vi este relato e mudei minha duvida. Primeiro parabéns pela forma como vcs enriquecem os relatos com a história dos lugares. Muito bom!
Vou a California em fevereiro e estou reservando 2 dias para Yosemite e Sequoias, não para explorar, é claro, mas para pelo menos conhecer. Mas ao Sequoias eu só estaria indo para ver a Grant ou Shermann. No entanto, se eu conseguisse ir ate o Mariposa Grove, aí só Yosemite seria suficiente, mas li que o acesso a esta parte no inverno é difícil e as vezes até fecha. O que voce acha, será que consigo chegar até Mariposa Grove nesta época? De que forma dá pra fazer este trecho? Carro ou trilha? Quanto tempo levaria isto? Em Yosemite vou estar hospedado no Tenaya Lodge.
Obrigado
Resposta:
Olá Jacques
Então, acabei de responder o outro comentário e disse exatamente isso. Nessa época do ano, Fevereiro, se a Mariposa Grove estiver fechada pela neve, é muito provável que a estrada que corta a parte alta do Parque das Sequoias e do Kings também esteja fechada.
Minha opinião é que vc se concentre no Yosemite. Normalmente, eles tentam manter sempre aberto o acesso sul do Yosemite, de onde se acessa a Mariposa Grove. Vc só não pode dar o azar de pegar uma nevasca forte bem nesse dia. Já a estrada no parque das Sequoias, minha impressão é que eles simplesmente a fecham pela estação inteira...
A entrada da Mariposa Grove fica a uns 5 quilômetros da entrada sul do parque. Uma vez lá. vc pode fazer várias trilhas de até 3-4 horas de duração (o percurso maior e completo) ou pegar o ônibus do parque, que acredito que não funcione em fevereiro...
Espero ter podido ajudar, mas não hesite em perguntar mais, se pensar qualquer outra possibilidade. Depois, vou querer saber como foi essa sua aventura!
Um abraço
Maravilhoso!!!! Mas é preciso ter coragem e a idade de vocês para encarar tudo isso. Adoro trilhas.
Aproveitem muito . Abraços
Resposta:
Oi Mabel
Os parques americanos tem trilhas para todas as coragens e para todas as idades! Um exemplo de organização e infraestrutura!
Outra coisa que sempre nos impressionamos é a quantidade de gente da melhor idade caminhando nas trilhas (inclusive nessa que fizemos hoje!) e também de crianças acompanhando os pais. Algumas vezes, de tão novinhos, vão até dentro da mochila. Um espetáculo de se ver!
Abs
A emoção que sua descrição transmite a mim, fica um tanto
obscurecida pela angústia de ver como você se arrisca desne-
cessariamente!Parece impelido por uma atração venturesca que
desliga o bom senso
Aproveite o máximo como tem feito, mas nunca se esqueça
durante a programaçào do que vai ser feito,de tudo o que poderá
precisar.Antes pecar pelo excesso do que passar apuros pelo
que faltou.O seu Yosemite é realmente maravilhoso! Eu nunca
teria sido capaz de ter descrito o "meu" assim. Parabens!
Bjs. Mm
Resposta:
Oi Mama
Pelas fotos, parece mais perigoso do que foi de verdade! Estamos sempre nos cuidando, pois ainda temos muito para ver e, depois, queremos chegar inteiros de volta para casa, prontos para filhos e netos!
Faltaram mesmo as lanternas, mas com isso ganhamos mais emoção! Mas da próxima vez, levaremos!!! Afinal, errar é humano, repetir o erro, aí é ...
Beijos e muitas saudades
Olá viajantes ,muito linnnnnnnndo , falar o que???? de vez enquando é necessário dizer ;estou acompanhando ,um abraço
Resposta:
Olá Lurdes
Mais lindo ao vivo do que nas fotos! E nós sempre adoramos receber seus comentários, mesmo que sejam "só de vez em quando", hehehe
Um abraço
super post !!! as subidas e descidas nas trilhas são muito acentuadas ??
Resposta:
Olá Rubens
Legal que vc tenha gostado do post! Eu também gostei de escrevê-lo, hehehe!
No sentido da trilha que fizemos, as subidas não foram acentuadas. As descidas também não, com a importante exceção do trecho ao lado das cachoeiras. Aí, é bem inclinado sim, mas sempre em degraus de pedra. Indo devagar, não tem problema!
Abs
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