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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Admirando praia de Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
Logo cedo, estávamos embarcando na voadeira do “Tiger” para um dia de explorações pelo parque marítimo de Tobago Cays e outras pequenas ilhas próximas. Outra opção teria sido pegar um dos barcos grandes que fazem um day-tour parecido, mais esquematizado. No preço da passagem já estaria incluído comida e bebida também. Mas, fazendo as contas, principalmente a viagem para Granada amanhã (o mesmo Tiger vai nos levar), ficou melhor irmos no nosso “pequeno” grupo, composto por nós mesmos, hehehe. Além disso, o Tiger combinou um esquema de comermos e bebermos com outro grupo maior, todos de franceses, que seguiam em outro barco.
Saindo de voadeira de Union Island para Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
O mar não estava para peixe, e foram uns 40 minutos de muito sacolejo para chegarmos à ilha onde foi filmado uma das cenas de “Piratas no Caribe”. Um pequeno paraíso cercado por areias brancas, mar caribenho e habitado apenas por coqueiros e caranguejos. Mas havia lá também uma outra coisa, que parecia meio fora do lugar. O Tiger logo disse: “São destroços de uma espaçonave russa”. Bem incrédulo, me aproximei. E não é que era mesmo! Claramente se via os escritos naquele estranho alfabeto cirílico, assim como as várias camadas de insulação que protegem a nave contra o choque de partículas no espaço, a velocidades muito maiores que da bala de um revólver.
Restos de nave russa em tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
Estava ali tentando imaginar como aquela estrovenga tinha chegado naquela ilha perdida no meio do Caribe quando nossa atenção teve de se concentrar em algo muito mais premente: o céu ameaçador anunciava a chegada de uma forte tormenta tropical. Foi só o tempo do Tiger levantar parte dos destroços da nave e encostá-los num coqueiro, fazendo um pequeno abrigo, que os fortes ventos e intensa chuva começaram. Ainda bem que não tinha sido quinze minutos antes, quando ainda estávamos em alto mar!
Protegendo-se de tormenta em abrigo improvisado com restos de nave russa em Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
Pois bem, lá ficamos os três nessa situação realmente inusitada. Em uma ilha supostamente paradisíaca em pleno Caribe, cercados por uma forte tempestade e tendo como único abrigo os destroços de uma nave espacial! Difícil de acreditar... Ainda não sabia como a nave havia chegado aqui (de certo, o mar a trouxe de longe...), mas já sabia o porquê! Era para proteger dois manés brasileiros perdidos no meio de uma tormenta, hehehe!
Praia paradisíaca em manhã nublada em Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
A tempestade demorou um pouco mais para ir embora do que tinha demorado para chegar. Mas, enfim, se foi... E nós pudemos caminhar um pouco pela pequena ilha, já não tão bela sob aquele céu cinzento. Começamos a conhecer também o grupo de franceses, que tinha se abrigado sob folhagens de coqueiros. Os franceses, pelo menos na nossa experiência, formam a maioria dos turistas por aqui. Talvez pela proximidade de Martinica e Guadalupe, talvez porque toda essas ilhas fizeram parte da história do país, nas suas guerras com a Inglaterra, o fato é que vimos dezenas deles, nesse último mês pelo Caribe.
Snorkel com tartarugas em Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
Não demorou muito para vermos toda a ilha e logo o Tiger já estava nos levando para as próximas ilhas, bem ali do lado. Agora estávamos no coração das Tobago Cays, dezenas de iates e veleiros ancorados em suas baías protegidas. O mar estava com aquela cor verde esmeralda e, dessa vez, ao invés de nos deixar na praia, o Tiger nos deixou no meio da baía. É o melhor local possível para quem quer mergulhar com tartarugas. Nunca vimos tantas num mesmo lugar. Cheguei a enquadrar quatro na mesma foto, embora fique meio difícil de discernir todas elas na fotografia. Mas foram dezenas desses simpáticos animais. Essa espécie se alimenta de “sea grass”, e isso não falta naquela baía rasa de águas claras e tranquilas.
Snorkel com tartarugas (tem 4 delas na foto!) em Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
Depois de muita natação e perseguição às ariscas cascudas, nadamos para uma pequena ilha ali pertinho. Novo período de socialização com os franceses e tive de desenferrujar a língua novamente. Justo agora que já pensava que inglês e espanhol seriam suficientes para o resto da viagem, hehehe. Todos muito curiosos sobre a nossa viagem, explicaram que vinha numa viagem de grupo, organizada pela internet, onde se conheceram apenas no aeroporto, para um tour de duas semanas pelas ilhas do sudeste do Caribe.
Local do nosso almço em Tobago Cays, no sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
A próxima parada foi em uma ilha onde já estava preparado nosso banquete. Muito peixe, rum, batatas, saladas, arroz, frutas e o que eles chamam aqui de “lamby”. Apenas outro nome para “conch” (muito popular nas Bahamas), um tipo de marisco que vive dentro de conchas. Uma delícia! Mais uma oportunidade para socializar não só com os franceses, mas também com os rastas que organizavam o day-tour deles. Umas figuras!
Chegando à minúscula Happy Island, em frente à Union island, em São Vicente e Granadinas, no Caribe
Mais tempo para snorkel com peixes a arraias e seguimos para a pequena Happy Island, já bem perto de Union Island e do fim do passeio. Na verdade, a pequena ilha foi feita artificialmente, com conchas, areia e um pouco de cimento. É exatamente do tamanho de um bar e, na verdade, é um bar. Aí ficamos amigos de um simpático casal de canadenses que, além de nos pagar de surpresa nossos rum punches, ainda nos ofereceram estadia em sua cada, no Nappa Valley, a região produtora de vinhos na Califórnia, onde moram atualmente. Muito legal!
Novos amigos em Happy Island, em frente à Union Island, no sul São Vicente e Granadinas, no Caribe
De volta à Union Island e á simpática e agitada Clifton, onde tivemos mais uma noite gostosa no bar da Niki (onde tínhamos conhecido a Eugenia), depois de comer outra pizza deliciosa na francesa, em companhia de uma dominicana que fazia aniversário e de um casal de franceses que estava no day-tour e que está de mudança para San Francisco. Ótima companhia, mas fomos todos dormir cedo. Amanhã é dia de viajarmos, de voadeira, para o último país desse nosso giro pelo Caribe, Granada. Serão dois dias em Carriacou e outros dois na própria Granada, de onde voamos no dia 1º para Barbados e Nova York. A tristeza de deixar o Caribe começa a bater...
Visitando loja de duas super figuras em Clifton, na Union Island, sul de São Vicente e Granadinas, no Caribe
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