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Karina (27/09)

OnÃ§as!

OlÃ¡, tambÃ©m estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)

Motorizados Novamente!

hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
FlÃ¡via (14/07)

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FEV 2014

JAN 2014

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10/08/2011(0 comentários) Confira as fotos deste dia

Argentina, Salta, Purmamarca

Pneu destruÃdo entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina

Bem cedo saÃmos de BelÃ©n, pois tÃnhamos um longo caminho pela frente. Nossa idÃ©ia era seguir atÃ© Cafayate, de lÃ¡ para Salta, Jujuy, Purmamarca, jÃ¡ na Quebrada Humahuaca e, finalmente, ir atÃ© Susques, a Ãºltima cidade argentina antes do Paso de Jama, fronteira com o Chile. Muitas e muitas horas de estrada.

Batizando o triÃ¢ngulo da Fiona entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina

Tudo comeÃ§ou bem. Rapidamente deixamos para trÃ¡s os Ãºnicos 40 km de estrada de terra de todo o trajeto. Passamos por Santa Maria e Cafayate era o prÃ³ximo "objetivo". Foi quando ouvimos um barulho estranho. Seria o pneu ou apenas ranhuras no asfalto? Foi o tempo de eu indagar a Ana e o barulho multiplicou-se por dez, alÃ©m do carro puxar forte para a direita. Encostamos, descemos do carro e vimos o tamanho do "desastre": nÃ£o era um pneu furado, era um pneu destruÃdo.

Tentando de todos os jeitos tirar a trava do estepe, entre as cidades de Amaicha e Santa Maria, na Argentina

Bem, nada estÃ¡ tÃ£o ruim que nÃ£o possa ser piorado. O estepe da Fiona fica embaixo do carro e Ã© protegido por uma trava que compramos. A trava Ã© tÃ£o boa que nem nÃ³s conseguÃamos abri-la. Muita sujeira entrou dentro dela que a chave nÃ£o mais funcionava. De tanto tentarmos, quebrou. Que beleza!

Na estrada, passava um carro a cada dez minutos. Paramos um deles, que seguia para Santa Maria. Em seguida parou outro, que Ãa em direÃ§Ã£o contrÃ¡ria, para a pequena cidade de Amaicha. Era um mecÃ¢nico que nos garantiu que, na sua oficina, conseguiria tirar aquela trava. O homem que seguia para Santa Maria estava com muita pressa e eu fui com ele atÃ© lÃ¡, atrÃ¡s de uma "gomeria" (borracharia). A Ana ficou na estrada, depois de me assegurarem que era seguro ela ficar. Voltei com o borracheiro que levou o pneu arrebentado embora enquanto eu, dessa vez, ficava com a Ana. Mais um tempo se passou e o borracheiro voltou, agora com um pneu bem menor que os da Fiona, pelo menos para podermos rodar um pouco. E assim conseguimos seguir para Amaicha, para a oficina daquele mecÃ¢nico que tÃnhamos conversado.

Na oficina em que serramos a trava do estepe da Fiona, para finalmente podermos utilizÃ¡-lo! (em Amaicha - Argentina)

Assim, num bairro da periferia dessa pequena cidade da Argentina, com uma serra elÃ©trica, tiramos a maldita trava para sempre. Ai colocamos o estepe, que tambÃ©m Ã© menor que os pneus que usamos no carro, mas muito maior que o pequeno pneu careca que estÃ¡vamos usando atÃ© lÃ¡. Desta maneira, depois de uma 3 horas desde o inÃcio dos nossos problemas, retomamos a viagem, dessa vez para ir atÃ© Salta, onde tÃnhamos de chegar antes das oito da noite, quando as lojas fecham.

Finalmente, a Fiona estÃ¡ na estrada novamente, chegando em Salta - Argentina

Chegamos 15 minutos antes do prazo numa grande loja de pneus. Ali compramos dois pneus novos, para serem colocados na traseira. O nosso estepe, com 150 km de vida, entrou na transaÃ§Ã£o. O outro, careca, que nos salvou na estrada, foi deixado de presente. E o pneu ainda bom, retirado da traseira esquerda, virou nosso estepe. Assim, agora temos 5 pneus do mesmo tamanho, os dois de trÃ¡s, novos, de uma marca diferente. Feita a compra e as devidas trocas, seguimos viagem para Jujuy e Purmamarca, onde chegamos perto das onze da noite.

Loja de pneus em Salta - Argentina

Ali achamos um hotel bem gostoso, para que pudÃ©ssemos ter uma noite mais tranquila do que o dia que tÃnhamos tido. Na cama, antes de dormir, ao invÃ©s de reclamar do pneu destruÃdo, meu pensamento era mais de agradecimento. Afinal, se a mesma coisa tivesse acontecido um dia antes, aÃ sim estarÃamos encrencados. Afinal, estÃ¡vamos numa estrada onde nÃ£o passava absolutamente ninguÃ©m, a 4 mil metros de altitude, a quase cem quilÃ´metros de distÃ¢ncia de qualquer pessoa, onde as temperaturas baixam a dez graus negativos durante a noite. Ã‰, aÃ sim poderia reclamar...