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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Um delicioso mergulho no Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Chegamos ontem de noite à Antonina e foi simpatia à primeira vista. Antonina é uma cidade histórica paranaense às margens da baía de mesmo nome, na verdade um “pedaço” da Baía de Paranaguá. Eu já tinha estado uma vez na cidade, dez anos antes, e a imagem que tinha ficado não era boa. Por falta de cuidados e preservação, era uma cidade com sinais claros de decadência e abandono. Uma infelicidade, pois o potencial turístico e de beleza arquitetônica estava lá. Parece que descobriram isso nesse tempo em que não voltei, pois a cidade é outra, revitalizada e charmosa. Achamos um hotel delicioso para nós e fomos caminhar pelas ruas centenárias. Mas já estava escuro e mal pudemos fotografar.
Chegando de noite à Antonina, cidade histórica no litoral do Paraná
Iluminação noturna da igreja matriz de Antonina, no litoral do Paraná
Hoje pela manhã, saímos logo da cidade para nossa intensa programação do dia: Salto do Saci e uma visita à cidade vizinha de Morretes. Só retornamos de noite, novamente. Mas amanhã teremos tempos para, com calma, fotografar a cidade com a ajuda da luz do sol. Aí sim, faço um post sobre essa linda cidade cheia de histórias. Antes disso, vamos à última cachoeira dos 1000dias e ao famoso Barreado de Morretes.
Antiga construção em estrada na Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
A densa Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
Quando chegamos ontem de noite, a Ana ainda teve tempo de ligar para um amigo que mora na cidade, o Marcelo. Ele é dono de uma empresa de turismo, a Carona 4x4, e a Ana perguntou sobre passeios na região. Infelizmente, ele não está na cidade, mas pelo telefone mesmo recomendou muito que fôssemos a este Salto do Saci, uma bela cachoeira em plena Mata Atlântica. Não apenas recomendou, como também nos ensinou, passo a passo, a como chegar até lá. Uma estrada rústica de terra e barro e uma trilha no meio da mata. Estando de Fiona, não teríamos problemas. Enfim, uma última chance também de botar nossa companheira no meio do mato!
A Fiona enfrenta a rústica estrada na Mata Atlântica em direção ao Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Seguindo suas instruções, deixamos o centro da cidade hoje cedo rumo ao Bairro Alto e aí pegamos uma estrada de terra que adentrava a região de Mata Atlântica. A estrada foi aberta décadas atrás e servia de suporte para a construção da Usina Hidrelétrica Parigot de Souza, a única central subterrânea do sul do país. A água canalizada atravessa a Serra do Mar em um túnel! A obra foi inaugurada em 1971 e, desde então, a manutenção na antiga estrada é mínima. Por isso, fazer esse programa em um carro alto e tracionado é muito mais seguro, especialmente na época das chuvas. Aliás, é bom lembrar, terra de Mata Atlântica é sempre terra muito úmida, com bastante chuva.
Depois de 40 min na trilha, chegando ao salto do Saci, região de Antonina, litoral do Paraná
O Salto do Saci, em meio à Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
A Fiona seguiu estrada acima tranquilamente, mesmo nos momentos em que o mato se fechava quase engolindo o caminho. Passamos por antigas construções abandonadas que hoje praticamente sumiram, escondidas pela densa vegetação. Finalmente, chegamos ao ponto onde o carro deveria ser deixado e encontramos a trilha para nos levar à cachoeira.
O Salto do Saci, em meio à Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
O Salto do Saci, em meio à Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
Foram pouco mais de trinta minutos em meio à mata úmida, trechos de barro e roupas ficando encharcadas. Mas o pior era não estar certos se aquela era mesmo a trilha a ser seguida. Não há indicações e estávamos confiando na descrição que o Marcelo havia feito para a Ana pelo telefone. Foi só quando começamos a ouvir o barulho da queda d’água que ficamos mais tranquilos. na verdade, até houve uns alarmes falsos antes disso, mas esse último “barulho” não deixava dúvidas: estava cada vez mais próximo e contundente!
felicidade ao chegar ao Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Depois da trilha para chegar à cachoeira, admirando a Mata Atlãntica na região de Antonina, litoral do Paraná
De fato, mais uns poucos minutos e lá estava ele, o Salto do Saci! Uma legítima cachoeira de Mata Atlântica, toda cercada de verde exuberante. Linda, quase sinônimo de natureza saudável e intocada. Ficamos ali admirando aquela beleza toda, não só a própria queda d’água, mas também a mata ao seu redor e o riacho escorrendo entre pedras e troncos caídos. Aproveitamos também para descansar, as camisas molhadas por uma mistura de suor e água de chuva.
Riacho corta a Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
Riacho corta a Mata Atlântica na região de Antonina, litoral do Paraná
Depois, coragem para entrar na água. Ir até lá e não entrar seria um pecado. Mesmo com o tempo nublado e a água fria, não dá para resistir. A cachoeira forma uma pequena piscina em sua base e podemos entrar aos poucos, até nos acostumar com a temperatura. Depois, vira festa! Vamos até embaixo da ducha forte, lavamos o corpo, a alma e o espírito. Uma delícia!
Coragem para enfrentar a água fria e entrar no Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Um delicioso mergulho no Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Duro mesmo é pensar em voltar. Deixamos para trás aquele paraíso secreto e tão pouco conhecido e encaramos a trilha novamente. Caminho de volta é sempre mais curto que caminho de ida, principalmente quando o fazemos pela primeira vez. Não demorou e já estávamos na Fiona novamente, outra vez molhados pelo vapor de água que quase sempre permeia a Mata Atlântica. O esforço tinha aberto nosso apetite. Um estímulo a mais para irmos até Morretes e nos fartar com seu famoso barreado! Ahn... antes que eu me esqueça... não, não vimos nenhum saci! Apesar do quê, se eu fosse um saci, era ali mesmo que eu gostaria de morar!
Um delicioso mergulho no Salto do Saci, na região de Antonina, litoral do Paraná
Oi pessoal!! Acompanho o blog de vocês já a algum tempo. Vi a matéria de vocês sobre o Salto do Saci em Antonina. Estou querendo conhecer essa cachoeira. Como faz para chegar lá? Só sei que tem que ir até o Bairro Alto, depois não sei mais nada. Obrigado. Grande abraço
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