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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Praia do Frances, em Marechal Deodoro - AL
Há trinta anos, após passarmos alguns dias sem sair do Jatiuca e cercanias, meu pai alugou um chevete azul baleado para levar a famÃlia para passear na região de Maceió. A gerente do hotel nos indicou que fôssemos a uma praia maravilhosa, no sul, em estado semi-selvagem. Era a Praia do Frances.
Lá fomos a famÃlia toda. Realmente, não havia infra nenhuma na praia. O carro chegava praticamente na areia. Foi abrirmos as portas do carro apertado para o tamanho da famÃlia e corrermos para aquele praião maravilhoso, muito mais convidativa que a Praia do Jatiuca (que nos fazia preferir frequentar a piscina). Eu e meus irmãos vencemos rapidamente a larga faixa de areia e entramos em disparada pela água, em busca das ondas que estouravam mais ao fundo. Continuamos correndo e as primeiras ondas já tinham sido vencidas quando senti uma enorme dor no pé direito, como que um corte profundo. Que beleza! Tinha pisado no único ouriço naquela gigantesca praia de quilômetros de extensão. De certo, ele se soltou dos recifes e veio dar uma passeadinha em mar aberto. Foi como ganhar na loteria. Alguns ficam milionários e outros pisam em ouriços...
Saindo do mar na Praia do Frances, em Marechal Deodoro - AL
Saà manquitolante e choroso da água. Não custou muito para que a minha mãe percebesse o que tinha acontecido. Afinal, eram dezenas de espinhos no meu pé. E assim, minha temporada em Maceió tomou um rumo "diferente". Naquela mesma tarde, até meus irmãos, tomando sol na piscina, se compadeceram do pobre irmão mais novo que berrava lá do quarto. Minha mãe fazia uma tentativa de retirar os espinhos "à seco", mas meus gritos a demoveram da idéia após algumas tentativas. Para minha alegria e a do resto dos hóspedes do Jatiuca naquele verão de 81. De lá para o hospital e, com auxÃlio de uma anestesia local, os espinhos foram retirados.
Dois dias mais tarde, pé envolto em bandagens, acompanhei a famÃlia, de jangada, para as piscinas naturais de Maceió. Naquela época, não havia Maragogi nem Porto de Galinhas e as piscinas naturais de Maceió eram uma atração única! Não seria um pé enfaixado que me impediria de ir lá. O jangadeiro, ao ver o meu pé e saber da história, fez ar de reprovação...
Praia do Frances, em Marechal Deodoro - AL
Foi essa a história que preencheu a minha mente enquanto eu e a Ana passamos a manhã de hoje nesta praia maravilhosa e movimentada. Hoje há uma pequena cidade por lá. Mas basta caminhar um pouco que é possÃvel fugir da multidão e da farofada. A praia continua linda, areias brancas e água verde. Um colÃrio para os olhos.
Ah, sim, de volta ao jangadeiro, trinta anos antes. Ele dividiu conosco a sabedoria de quem vive no mar e não tem medo de ouriços. Basta embeber um algodão em querozene e enrolá-lo no pé durante a noite. No dia seguinte, todos os espinhos terão saÃdo. Se dor e sem intervenção cirúrgica. Vivendo e aprendendo...
Antigas memórias na Praia do Frances, em Marechal Deodoro - AL
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