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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Réplica do foguete Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa
A Guiana Francesa é uma terra de contrastes. Provavelmente, entre todas as terras da América do Sul, é a que menos mudou nos últimos séculos. A maioria da mata continua por aqui, alguns garimpeiros ilegais escondidos lá e cá, mas a mata ainda está lá. Mata, rios, animais, a natureza. A civilização chegou por aqui há mais de 300 anos, mas o clima úmido e quente, a mata quase impenetrável e principalmente as doenças mantiveram o homem branco e o progresso próximos ao litoral. Certamente, os rios serviram de "estradas" para o interior, mas foram muito poucos os lugares onde a civilização conseguiu se fixar. Um ano mais quente trazia mais doenças e a civilização era novamente expulsa. Hoje, em todo o paÃs, são pouco mais de 200 mil pessoas. Menos que qualquer cidade média do Brasil. Em Cayenne, a capital, são pouco mais de 50 mil pessoas.
A Fiona encontra outro foguete, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa
Pois bem, nesta mesma terra que parece parada no tempo, foi instalada a mais moderna e eficiente base de lançamento de foguetes do mundo. Mais da metade dos satélites lançados nos últimos 15 anos saÃram daqui, da base espacial de Kourou, a segunda cidade mais importante do paÃs.
Bandeiras dos paÃses que participam da ESA, agência espacial européia (no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa)
Por estar localizada quase sobre a linha do Equador, a região favorece o lançamento de satélites, tornando essa "atividade" muito mais barata e eficiente energeticamente falando do que em lugares como a Flórida ou o Casaquistão, onde estão as principais bases americana e russa de lançamentos. Resumindo, no Equador a Terra gira mais rapidamente, o que dá um maior impulso aos foguetes. Sendo um território francês, foi aà que a Europa, unida, resolveu investir para não ficar para trás na corrida espacial.. O vazio populacional e a proximidade do mar também foram fatores relevantes.
Lançamento do Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa
Hoje, são lançados daqui os foguetes Ariane V, o mais potente da Europa. Ainda este ano, em convênio com a Rússia, serão lançados também os foguetes Soyuz, os mais tradicionais na história da exploração espacial. Há três semanas atrás, a bordo de um Ariane V, foi lançado um módulo-cargueiro para a estacão espacial. Enfim, não é pouca coisa não!
Visitando o museu do Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa
Para lá fomos hoje. Kourou fica a 60 km de Cayenne, estrada simples e de pouco movimento. Infelizmente, todos os hotéis da cidade já estavam lotados, então tivemos de ir e voltar. Amanhã seguimos novamente para lá. Desta vez sem volta. Fomos diretamente para a base, onde participamos de um tour pela sala de comando de lançamentos, a Júpiter. Ali, assistimos filmes e uma palestra. Tudo em francês! A Ana ainda conseguiu um fone para tradução para o inglês de um dos filmes, enquanto eu desenferrujava meus parcos conhecimentos de 15 anos atrás. Como gosto do assunto, não foi difÃcil entender não.
A sala de comando do Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa
Voltamos para Cayenne com foguetes na cabeça para nos despedir da cidade. Amanhã, antes das sete da manhã, voltamos à Kourou. Desta vez, não para visitar o espaço, mas o mar, logo ali na frente. Ao invés de foguetes, um catamarã. No lugar de outros planetas, ilhas. Ilhas por onde passaram pessoas como Papillon e Alfred Dreyfuss, parte da minoria que sobreviveu aos rigores da mais infame prisão dos tempos modernos: a Ilha do Diabo.
muito bom. gostei muito do trabalho de vocês acabou ajudando nos meus trabalhos.
Resposta:
Oi Andre
Que bom que pudemos ajudar!
Um abs
Olá, Rodrigo. Quanta coisa pra se ver num paÃs tão pequeno. Fica uma lição: pode haver desenvolvimento sem destruir a natureza. Abs.
Resposta:
Oi Tatiana
Até que, considerando a área de todo o paÃs, não é tão pequeno não. Mas se considerarmos apenas a área ocupada, aà é pequeno mesmo! Principalmente se comparado ao Brasil! A vantagem dessa pequena ocupação é que a natureza continua toda lá!
Abs
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