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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A pobre Fiona tem os vidros quebrados pela segunda vez em 5 dias, dessa vez no estacionamento de um supermercado em Santiago, capital do Chile
Depois do dia intenso e brilhante pelas ruas de Santiago, voltamos para nosso hostel para pegar nossas coisas e, já de Fiona, acompanhados do Pablo, seguir para a casa da mãe dele. É onde vamos passar a noite e onde a Fiona vai ficar guardada enquanto visitamos a Ilha de Páscoa. Não demorou muito para atravessarmos a cidade, mas pouco antes de chegarmos, resolvemos parar num supermercado para levar um vinho e outras pequenas coisas para a casa da Maria Ester, a mãe do Pablo. Já estacionados, cheguei a pensar em ficar no carro enquanto a Ana e o Pablo compravam as coisas. Mas achei que a atitude seria muito anti-social e fui com eles. Seriam apenas 15 minutos e estávamos em um estacionamento vigiado.
Pois é, foram mesmo 15 minutos. Viemos caminhando e conversando animadamente quando demos de cara com uma multidão ao redor da Fiona. Eu fiquei estatelado enquanto a Ana, mais rápida, avançou gritando, desesperada: “Não! Não! Não!”. Estilhaços de vidro pelo chão, um guarda com um rosto meio envergonhado. A Fiona tinha sido roubada novamente. Em menos de uma semana, duas vezes. Esses poucos segundos, parados, enquanto a Ana se dirigia ao carro se lamentando, foram infinitos e os piores dos nossos mais de 1000 dias de viagem. Ao contrário lá de Totoralillo, aqui, todas as nossas coisas estavam no carro. Os computadores. A Nikon. O HD com todas as cópias de nossas fotos e filmes. Outro HD com a cópia da cópia. Apenas os passaportes, os tinha comigo.
A pobre Fiona tem os vidros quebrados pela segunda vez em 5 dias, dessa vez no estacionamento de um supermercado em Santiago, capital do Chile
Engoli em seco. A respiração parou. O coração parou também. Caminhei até o carro. Olhei pela janela. Nossas pequenas mochilas, com tudo o que temos de mais valioso, ainda estavam no banco de trás. O ladrão não teve muito tempo. Quebrou a janela atrás do banco do passageiro e pegou uma mochila, que era do Pablo. As outras estavam atrás do meu banco. O carro estava estacionado muito próximo de um poste e ele teve de escolher a outra janela. O barulho atraiu o guarda que veio correndo. Ele só teve tempo de levar uma mochila, a do Pablo. Nela, uma pequena máquina fotográfica, algumas fotos de trabalho e nada mais.
O Pablo, que já estava envergonhado pelo episódio de Totoralillo, não sabia o que dizer. Duas vezes, e justo no seu país. Tristeza estampada no rosto. Nós, depois de descobrir que só tínhamos perdido o vidro, só podíamos estar felizes. Dentro da desgraça, o milagre. Fomos para a casa da Maria Ester. Também ela não se conformava. Tão amável como o filho, nos tratou super bem, nos fez sentir em casa, nossa casa longe de casa. Esses são os chilenos verdadeiros, como a maioria dos que temos conhecido nesse lindo país. Quanto aos outros poucos, não vou deixar que estraguem a imagem que temos do Chile.
Não, vamos nos lembrar é da maioria. Como do Pablo. Deixamos a Fiona guardada na garagem. Não teríamos tempo de consertá-la, já que nosso voo era bem cedo, na manhã seguinte. O conserto fica para a volta. Mas na volta, alguns dias depois, não encontramos mais um vidro quebrado. Encontramos um vidro sorrindo. Mais um agradecimento aos nossos amigos chilenos. Mais uma boa e inesquecível lembrança que vou levar do país. As outras, essas eu vou esquecer.
A Fiona, sorridente e de vidro novo, em Santiago, capital do Chile. Uma bela surpresa do Pablo
Olá,
Vi a Fiona hoje em Curitiba, estacionada em frente ao prédio onde moro, bem em frente à Universidade Positivo.
Não conhecia o vosso projeto, mas quando vi a camionete me chamou a atenção e fui pesquisar. Parabéns pela aventura, é um sonho que pretendo também realizar.
Boa sorte nas aventuras!
Resposta:
Olá Rui
Que legal que nos encontrou! Nossa Aventura acaba de terminar, mas ainda temos 6 meses de histórias e fotos para mostrar e relatar, pelo Chile, Argentina, Uruguai e Antártida. Espero que voce nos acompanhe (e goste!) daqui para frente!
Espero também que vc possa realizer o seu sonho!!! Ele é muito melhor do que podemos imaginar!
Um grande abraço
Realmente uma pena.. uma fatalidade...
mas pelo o que percebi, não desanimaram... o Chile é um País fantastico, de pessoas amáveis... Mas infelizmente a criminalidade tem em todos os lugares.
Sigam dai que eu vou seguindo vcs daqui rsrs
Resposta:
Olá Bruno
Exatamente, não desanimamos não! Bola para frente! Concordo completamente sobre o que vc disse do Chiele e dos chilenos. A gente ainda conheceu o país inteiro, ate´Punta Arenas, Vamos postar todas essas fotos e histórias pelos próximos meses. Espero que continue nos seguindo e gostando!
Um grande abraço
Que situação... :/
Que bom que não foi pior!
Que bom poder se sentir em casa fora de casa!
Resposta:
Oi Kely
Pois é, a situação foi chata, mas poderia ter sido muito pior. E depois, como vc disse, bada como chegar em um lugar que podemos chamar de casa!
Enfim, bola para frente que ainda tem muita coisa boa para acontecer!
Um abraço
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