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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O Ojo del Inca, lago de águas termais próximo à em Potosà - BolÃvia
Tomando coragem para tirar a Fiona de sua segura garagem no hotel, fomos hoje passear pelas redondezas de PotosÃ, na direção noroeste. Depois de negociar e driblar o trânsito caótico do centro histórico, chegamos à estrada que liga a cidade à La Paz. É por ela que se chega ao "Ojo del Inca".
Lhamas caminham ao lado da estrada, em Potosà - BolÃvia
Trata-se de uma lagoa com águas termais para onde vinha, conta-se, o Inca banhar-se em suas águas e barro medicinais. Considerando a distância de Potosà à Cuzco, onde o Inca morava, e que naquela época não havia avião e nem carro, e que nem cavalos os incas possuÃam, é fácil concluir que a tal lagoa realmente deve ser especial. Esse passeio nos foi muito recomendado pela Roberta e seu marido, que tinham nos levado à s minas de PotosÃ. Mas eles nos aconselharam também a ficar apenas nas bordas da lagoa, já que haveria um redemoinho em seu centro que costumava engolir turistas incautos. O gerente do nosso hotel foi mais incisivo: "Apenas olhem e fotografem! Não é para nadar. Se quiserem nadar, sigam adiante e nadem nas piscinas dos balneários". Pois é, alguns quilômetros vale abaixo, foram construÃdos balneários com piscinas "seguras" para o banho.
A magnÃfica paisagem nas estradas próximas à em Potosà - BolÃvia
E lá fomos nós para a lagoa. No caminho, para ajudar a nos lembrar aonde estamos, rebanhos de lhamas. Mais pitoresco, impossÃvel! A isso se soma a incrÃvel beleza da paisagem, onde as cores são mais vivas do que nunca e o passeio já vale à pena por si só. Perto dos 4 mil metros, onde o ar é mais rarefeito, a atmosfera fica mais limpa, o céu é muito mais azul, pode-se ver muito mais longe, as formas são mais definidas, enfim, a paisagem é um colÃrio para os olhos.
A magnÃfica paisagem nas estradas próximas à em Potosà - BolÃvia
Saindo por uma estrada de terra da estrada principal, chegamos à lagoa. Lá, o administrador nos explica que aquela é a maior lagoa de águas termais do imperio inca. Seria a boca de um antigo vulcão, pouco mais de 50 metros de diâmetro e 22 metros de profundidade, na sua parte mais profunda, bem ao centro. Diz também que a história do redemoinho é bobagem. De certo, conversa inventada pelos donos dos balneários, penso eu...
O Ojo del Inca, lago de águas termais próximo à em Potosà - BolÃvia
A temperatura externa estava pero de uns 12 graus. Com o vento, muito menos. Mas a água, hmmmmm, que delÃcia!, estava perto dos 30 graus. Fomos logo entrando e nadando por ela. Cercada de montanhas, o visual é inesquecÃvel. Numa parte menos profunda, fui até o solo e busquei a lama "sagrada" para a Ana passar em sua pele. Se era boa para o Inca, seria boa para ela também!
Visitando o Ojo del inca, lago de águas termais próximo à Potosà - BolÃvia
Logo chegaram mais duas vans com turistas. Todos sabendo da história do redemoinho, foram só alguns que se arriscaram nas águas "perigosas". Mas quem o fez, não se arrependeu! DifÃcil mesmo é sair e enfrentar o frio e o vento do lado de fora. Depois de muita enrolação nós tivemos de fazer isso. E, na volta, demos carona para três simpáticas espanholas que tinham chegado até ali de ônibus.
Nadando no Ojo del inca, lago de águas termais próximo à Potosà - BolÃvia
Viemos em conversa animada com as duas Marias e uma Ana, todas de Múrcia, até a entrada da cidade quando uma das Marias me perguntou sobre como era dirigir ali, que era preciso muita coragem. Quando estava lhe respondendo que, mais do que coragem era preciso paciência, bem ali, na nossa frente, em câmara lenta, todos assistimos um ônibus arrebentando a frente de um carro. Era um cruzamento caótico como outros, carros vindos de todas as direções, querendo virar para todas as direções. Coisa normal por aqui. O ônibus virou mais do que devia e o carro, parado entre outros, sem ter para onde fugir, levou a pior.
As Anas e as Marias, amigas espanholas no Ojo del Inca, em Potosà - BolÃvia
O trânsito, que já estava terrÃvel, piorou mais ainda. Com muita paciência, conseguimos passar e deixar a confusão para trás e seguir adiante. A paciência continuou para passar por ruas de mão dupla onde só cabe um carro (e não uma Fiona!) e mercados onde os pedestres tomam conta de tudo. Mas, enfim, chegamos e deixamos a Fiona novamente em seu porto seguro.
Canyon estreito na estrada que leva ao olo del Inca, próximo à Potosà - BolÃvia
De noite ainda fomos a um bar (La Casona) onde se ouvia boa música boliviana e voltamos já depois da meia noite. Amanhã cedo, rumamos para o sul, para a cidade de Tarija, centro da região produtora de vinho da BolÃvia, já bem próxima da Argentina.
A magnÃfica paisagem nas estradas próximas à em Potosà - BolÃvia
Fala Belô! Beleza de projeto, muito fôlego e persistência, que devem estar valendo a pena! Ontem Lemão esteve em casa e ele me disse sobre sua viagem. Valeu Magrão!
Resposta:
Fala Sapo!!!
Há quanto tempo!
Que legal ouvir de vc!
O que tem feito nesses últimos 18 anos???
Por aqui, tudo ótimo, como vc pode ver pelo site. Viagem fantástica!
Um grande abraço e espero ter notÃcias suas!
P.S Abraços ao German tb!
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