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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Jamaica, Ilhas Cayman e Cuba, nesta ordem, nosso roteiro nesta nova investida ao Caribe
A Jamaica é uma das quatro grandes ilhas do Caribe, ligeiramente maior que Porto Rico e bem menor que Cuba e Hispaniola. Tem um pouco mais de 10 mil km2, o que significaria um quadrado de 100km x 100km. Mas, como mostra o mapa, ela não é quadrada, sendo muito mais comprida no sentido leste-oeste que norte-sul.
Nosso roteiro planejado no país, passando por praias, montanhas, cachoeiras e cidades
Assim como as outras ilhas do Caribe, foi primeiro visitada e colonizada pelos espanhóis, que se encarregaram de extinguir a antiga população indígena (100 mil pessoas quando Colombo chegou, em 1494) através do trabalho forçado e das doenças do velho mundo. Em seguida, começaram a trazer negros da África para trabalharem em suas fazendas de cana-de-açúcar. Mas a ilha era considerada uma colônia de 2ª categoria e os poucos soldados aqui estacionados não puderam resistir à invasão inglesa na primeira metade do séc XVII.
Arquitetura na praça central de downtown - Montego Bay, na Jamaica
Essa expedição inglesa, formada por ladrões, piratas e outras pessoas pouco queridas em sua terra natal, foi enviada para conquistar a ilha de Hispaniola. Mas aí sim os espanhóis estavam devidamente fortificados e a invasão foi facilmente repelida. Como segunda opção, vieram para cá. Despejados os espanhóis, pouca coisa mudou na vida da ilha, além de um rei diferente. Mais escravos, mais cana-de-açúcar, mais do mesmo.
Placa comemorativa da rebelião de escravos de 1831, em Montego Bay, na Jamaica
Em 1831, um acontecimento moldaria para sempre a história do país, com influências em todo o mundo ocidental. Um escravo que tinha tido acesso à educação, Sam Sharpe, começou a pregar pela resistência pacífica dos escravos contra a opressão branca. Por exemplo, sugeriu que os escravos se negassem a trabalhar no natal daquele ano. Mas o movimento escapou-lhe das mãos e tornou-se violento, algumas dezenas de plantations queimadas e seus donos assassinados. A repressão foi ainda mais violenta. Algumas centenas de escravos enforcados e outros milhares chicoteados. Tão dura foi a reação que durante meses houve debates acalorados no parlamento inglês sobre o assunto. A questão foi crescendo e o resultado foi a abolição da escravatura em todas as colônias inglesas. Em seguida, a Inglaterra passou a combater o tráfico negreiro em todo o Atlântico, ajudando a por fim a esta prática odiosa. Mal sabia Sam Sharpe até onde chegaria o movimento que ele iniciou. Infelizmente, não pôde saber mesmo, pois foi um dos primeiros a ser enforcados durante a retaliação do governo colonial.
Com o David, em frente à bela igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica
Belo interior da igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica
A Jamaica só se tornaria um país independente na segunda metade do séc XX, em 1962. Aliás, o festival de blues e jazz que lotou os hotéis de Montego Bay comemora exatamente os 50 anos da independência. E foi aqui em Montego Bay que chegamos anteontem, a principal porta de entrada do país, terra do herói Sam Sharpe e também de dezenas de hotéis no estilo all-inclusive, a maneira como a grande maioria dos turistas conhece o país. Ficam muito bem acomodados em seus mundos protegidos da suposta violência do país, muito conforto, belas praias e algumas excursões às atrações mais conhecidas.
Chamando a atenção em escola de crianças em Montego Bay, na Jamaica
Bom, esse não é o nosso modo de conhecer países e, quanto a tal violência, a nossa tendência é sempre achar que há exagero nos relatos. Nossa ideia é alugar um carro e percorrer o país, tentar fugir um pouco dos tais resorts... Aqui em Montego Bay, após a confusão na chegada de anteontem, acordamos dispostos a acertar a situação. Recebemos um e-mail do site hotel.info dizendo que nosso cartão não havia sido aceito e a reserva cancelada. Hmmm... Isso depois de terem enviado outro e-mail dizendo que estava tudo certo. Bom, bola para frente! Eis que alguém desistiu de vir para cá e nós conseguimos um quarto no próprio hotel em que chegamos, pagando com o tal cartão que havia sido recusado. Era a Jamaica que começava a sorrir para nós, hehehe! Um pouco mais caro que a reserva feita na internet, mas, enfim, agora tínhamos onde dormir.
Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica
Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica
O tal festival tinha como atração principal Celine Dion, por 100 dólares por pessoas, mais uns 50 dólares de condução. Considerando o dinheiro que havíamos gasto a mais, tanto nas passagens como no hotel, achamos uma excelente oportunidade de não gastar mais. Afinal, viemos para cá pelo reggae. Blues e jazz, vamos chegar a New Orleans daqui a pouco...
Tranquila tarde de praia em Montego Bay, na Jamaica
Então, “sobraram” as praias e a cidade para conhecermos! Logo na primeira manhã, ontem, fomos ao centro. Não demora muito para perceber que turistas são raros por lá. Ficam mais nos seus resorts e também na hip street, onde estão hotéis e restaurantes de frente para o mar. Visitamos a praça com seus prédios em arquitetura vitoriana, reverenciamos o monumento em honra ao Sam Sharpe e centenas de outros enforcados em 1831, entramos na mais bela igreja do país, de denominação anglicana e fizemos nossa costumeira visita ao mercado, onde podemos ver as pessoas locais levando suas vidas cotidianas.
Praia e águas caribenhas em Montego Bay, na Jamaica
Depois, para a praia. Todas as melhores praias da região são fechadas. Ou estão dentro de algum hotel all-inclusive, ou são um parque em que se paga para entrar. O nosso hotel já nos dava direito a entrar numa das mais conhecidas, onde está o Aquasol Theme Park. Lá, após mostrar nossas pulseirinhas, somos recebidos com guarda-sol e cadeiras. Para completar, cervejas Red Stripe geladinhas e já nos sentimos diretoria total! Mar completamente caribenho, aquela cor de piscina e areias bem claras. Uma raia protege a praia dos barcos e serve também como circuito para que possamos fazer uma boa sessão de natação.
Garçon fazendo graça em praia de Montego Bay, na Jamaica
O fim de tarde, acompanhando o maravilho pôr-do-sol, foi num dos restaurantes da hip street, em frente ao mar. Boa comida e vista fantástica, com direito a rum punch. Aos poucos, vamos nos sentido cada vez mais na Jamaica. Só está faltando um bom reggae, porque por enquanto, o que temos mais ouvido é hip hop, infelizmente.
De volta ao mar do Caribe em Montego Bay, na Jamaica
O dia de hoje foi como o de ontem, com a diferença que não fizemos o passeio na cidade, fomos direto para a praia. Sendo um sábado, a frequência de jamaicanos era bem maior, famílias inteiras se divertindo nas águas mornas do mar do Caribe. Aliás, são também jamaicanos a maioria dos hóspedes no nosso hotel. Classe média alta da capital Kingston que veio acompanhar o festival. Gringos, vimos alguns no hotel e na nossa praia, mas a maioria foi dentro dos micro-ônibus e vans dos resorts, levando-os para as compras, a algum restaurante ou ao aeroporto.
Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay
Falando em aeroporto, para lá vamos amanhã cedo, em busca de um carro que possamos alugar aqui e devolver em Kingston, de onde sai nosso voo para Cayman, no dia 6. Teremos oito dias para dar a volta na ilha e conhecer um pouco mais das belezas e da alma do país. A primeira parada deve ser em Negril, na extremidade oeste da ilha, terra de praias, reggae e fantásticos pores-do-sol.
Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay
Olá,
adorei as dicas.
Queria saber como fizeram de Montego Bay para Cayman, é perto, mas não parece tão fácil assim...
Qual hotel ficaram?
Resposta:
Olá Franciele
Legal que tenha gostado das dicas. Nós ADORAMOS esse trecho da nossa viagem pelas Américas!
Então, da Jamaica para Cayman, só voando! A gente viajou pela Jamaica Airlines. Funcionou direitinho!
Em Montego Bay, ficamos no Wexford Hotel. Foi um sufoco para encontrar lugar, porque estava tudo lotado. Mas o hotel foi bem gostoso
Um abs
Se oque mais ouvirão foi hip hop, na verdade a musica reggae vem em constante metamorfose,mento-calypso-ska-rocksteady-reggae roots-new roots-raggamufyn-dancehall. hoje o chamado ragga/ dancehall, que bomba na Jamaica, aos desconhecidos oque mais se assemelha é o hip hop!
Resposta:
Ola Ras Jonas
Obrigado pelos esclarecimentos!
De qualquer maneira, o que eu anda prefiro é um bom reggae tradicional, daquele dos anos 70 e 80. Tivemos a sorte de assistir uma banda dessa época, que ainda toca até hoje, o Black Diammonds. Foi espetacular!
Abs
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