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Lanín: Ataque ao Cume - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Lanín: Ataque ao Cume

Argentina, Junín de Los Andes

Celebrando a chegada ao cume do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Celebrando a chegada ao cume do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O vulcão Lanín está sobre uma falha geológica transversal à Cordilheira dos Andes, no sentido leste-oeste. Na mesma falha há mais dois vulcões ativos, o Quetrupillán e o Villarrica, ambos já em território chileno. O mais ativo desse trio é o Villarrica, que nos últimos 500 anos tem mantido uma média de uma erupção significativa a cada 10 anos. O menor de todos, o Quetrupillán, com 2.360 metros de altitude, é um pouco mais tranquilo e sua última erupção foi em 1872. Por fim, temos o maior deles, justamente o Lanín, com 3.776 metros de altura.

Enquanto nos preparamos para o ataque ao cume, o dia começa a raiar por detrás das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Enquanto nos preparamos para o ataque ao cume, o dia começa a raiar por detrás das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O sol nasce nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O sol nasce nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Não há indícios de quando foi sua última erupção. Alguns estudiosos estimam que teria sido por volta do ano 500 da nossa era, mas o único consenso é que ela teria ocorrido nos últimos 10 mil anos. Portanto, mesmo estando dormente desde que começou a ser observado há quase cinco séculos, pelo sim, pelo não, ele ainda é considerado um vulcão ativo.

A Ana observa o nascer-do-sol nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A Ana observa o nascer-do-sol nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O sol nasce nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O sol nasce nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


De qualquer maneira, para nós, despertando de madrugada em suas encostas a mais de 2.300 metros de altitude, essa era a última de nossas preocupações. No momento, enquanto as primeiras luzes do dia começavam a iluminar o céu a leste e a temperatura beirava 0 graus, nossa preocupação imediata era colocar muito bem colocado os grampões em nossas botas. Daqui para cima, boa parte da escalada é sobre gelo e neve e os grampões são imprescindíveis para nos dar segurança nesse tipo de terreno. Já vestíamos nossos capacetes e as lanternas estavam ligadas para ajudar a nos manter no caminho certo.

Amarrando os grampões nas botas para poder enfrentar a neve e gelo nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Amarrando os grampões nas botas para poder enfrentar a neve e gelo nas encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O dia nasce gelado e nós estamos prontos para atacar o cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O dia nasce gelado e nós estamos prontos para atacar o cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


A preocupação maior era vencer logo o primeiro trecho de gelo. Nossa guia Isabel, muito séria, disse que se não passássemos por ele em um determinado tempo, abortaríamos o ataque ao cume da montanha. Ela era a líder da nossa expedição e sua palavra era a lei. Senti que estava meio tensa e isso resultava em seriedade, quase braveza. “Vamos, vamos!” – repetia. Finalmente, com um pouco de atraso, partirmos. O sol nascendo estava cada vez mais belo ao nosso lado.

A Ana se prepara para, ainda de madrugada, iniciar o ataque ao cume do Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A Ana se prepara para, ainda de madrugada, iniciar o ataque ao cume do Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O dia começa a clarear e podemos ver a paisagem grandiosa que nos cerca nas alturas das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O dia começa a clarear e podemos ver a paisagem grandiosa que nos cerca nas alturas das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Logo ficou claro que o grupo deveria ser dividido, pois os ritmos eram diferentes. A Isabel falou para seu auxiliar André acompanhar a Ada, que vinha mais lenta, enquanto ela levaria o resto do grupo, mais rápido. A caminhada começou a render mais e foi um alívio quando terminamos essa longa parte do primeiro trecho de gelo e chegamos à rocha. Isso porque a Isabel, ao checar o relógio, decidiu que poderíamos continuar. Mas, pelo rádio, após conversar com o André, decidiu que eles não teriam tempo de seguir até o cume. Que viessem até onde a Ada conseguisse chegar até determinada hora e regressassem daí. Tomada a decisão, tudo pareceu ficar mais leve e até ela ficou mais tranquila.

Nosso grupo se prepara para começar a enfrentar o gelo e neve da parte final da subida ao vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Nosso grupo se prepara para começar a enfrentar o gelo e neve da parte final da subida ao vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Caminhando sobre gelo e neve rumo ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Caminhando sobre gelo e neve rumo ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


A partir daí, trechos de rocha e gelo passaram a se intercalar. Na rocha, os grampões atrapalham muito e é necessário cuidado para não tropeçar. O terreno é todo feito de pedras soltas e não demoramos a entender a importância do capacete. Outros grupos seguiam a nossa frente, já bem mais altos, e não era raro pequenas rochas descerem rolando lá de cima, sempre antecedidos por gritos de alerta.

A última ladeira para se chegar ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A última ladeira para se chegar ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Assim é o cume do Lanín, um platô coberto de neve e gelo )na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)

Assim é o cume do Lanín, um platô coberto de neve e gelo )na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)


Com o dia já bem claro, ficou bem mais fácil caminhar. A encosta ficava cada vez mais íngreme e a melhor tática era localizar algum rochedo logo acima de nós e ter ele como objetivo. Quando chegássemos lá, mudávamos o objetivo um pouco mais para cima. E desse jeito, quebrando a subida em pequenos trechos, devagar e sempre, fomos nos aproximando do cume. Na verdade, eu nem sabia que já estávamos próximos quando a Isabel, feliz e solene, anunciou: “Cinco minutos más!”.

A Ana respira fundo e admira a paisagem no cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A Ana respira fundo e admira a paisagem no cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Caminhando no cume do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Caminhando no cume do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Quatro horas depois de partirmos, chegávamos aos 3.776 metros do cume. A visão, absolutamente esplendorosa. O dia estava limpo e o céu, claro. O cume é um grande platô completamente tomado por neve e gelo. Aqui no alto nascem as pequenas geleiras que descem as encostas do Lanín, especialmente para o lado sul. No seu lado norte, esse que subimos, dizem os moradores locais que as geleiras vêm retrocedendo bastante nos últimos anos. Aquecimento global?

Admirando a paisagem do alto do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Admirando a paisagem do alto do vulcão Lanín, a mais de 3.700 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Seja o que for, ele ainda não foi capaz de derreter a neve acumulada no cume da montanha. Cientistas imaginam que a antiga cratera esteja soterrada embaixo de todo esse gelo. Se realmente está lá, não sei, mas sei que caminhamos com muita segurança de um lado ao outro, admirando a paisagem em cada lado da montanha, a vasta planície patagônica 2.500 metros abaixo de nós.

A paisagem nevada do cume do Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina. Ao fundo os vulcões Quetrupillán e Villarrica, no Chile

A paisagem nevada do cume do Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina. Ao fundo os vulcões Quetrupillán e Villarrica, no Chile


Bem longe no horizonte, o Cerro Tronador, montanha mais alta da região de Bariloche e apenas 300 metros mais baixa do que o Lanín (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)

Bem longe no horizonte, o Cerro Tronador, montanha mais alta da região de Bariloche e apenas 300 metros mais baixa do que o Lanín (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)


Para o sul destacava-se, bem longe no horizonte, o Cerro Tronador, a 170 km de distância. É incrível como nossos horizontes ficam maiores nas grandes alturas. Na nossa vida cotidiana, mesmo longe das cidades (onde nosso horizonte tem poucos quarteirões de distância), é raro enxergar a mais de 40 km de distância. Agora, lá estava o Tronador, quatro vezes mais longe do que isso. Essa é a montanha mais alta e famosa da região de Bariloche, mas mesmo ela estava abaixo de nós, quase 500 metros.

Do alto do Lanín, a 3.776 metros de altitude, observamos outros dois vulcões: o Quetrupillán e o Villarrica, ao fundo, 1.000 metros abaixo de nós. (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)

Do alto do Lanín, a 3.776 metros de altitude, observamos outros dois vulcões: o Quetrupillán e o Villarrica, ao fundo, 1.000 metros abaixo de nós. (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)


No alto do vulcão Lanín, a Ana aponta o vulcão Villarrica, 1.000 metros abaixo de nós e que subimos três dias atrás (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)

No alto do vulcão Lanín, a Ana aponta o vulcão Villarrica, 1.000 metros abaixo de nós e que subimos três dias atrás (na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina)


A direção mais bela era para oeste, onde estavam os outros vulcões da falha geológica. O Villarrica é lindo e imponente visto aqui de cima. Tem a forma cônica do vulcão perfeito, sua metade posterior completamente coberta de neve. Há poucos dias estávamos ali, subindo e descendo aquelas encostas geladas. Fiquei imaginado quantas centenas de pessoas não estariam lá hoje. Enquanto isso, aqui no Lanín, não chegávamos a vinte.

A nossa guia Isabel no alto do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

A nossa guia Isabel no alto do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


O vulcão Villarrica, no Chile, visto do alto do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

O vulcão Villarrica, no Chile, visto do alto do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Ficamos cerca de meia hora no cume, felizes da vida. A Isabel estava bem mais simpática agora, metade da sua missão cumprida. Só faltava nos levar de volta em segurança. O André já havia comunicado que estava com a de volta ao refúgio e que tudo tinha corrido bem. Ela já estava muito feliz por ter chegado ao final do primeiro trecho de gelo e prometia voltar uma vez mais para terminar a escalada.

Nosso grupo no cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na fronteira entre Argentina e Chile

Nosso grupo no cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na fronteira entre Argentina e Chile


E nós, brasileiros, argentinos e americano, felicíssimos por estar no cume em um dia tão espetacular. Fotos, fotos e mais fotos. Até que a Isabel voltou a ser a chefe e nos deu mais cinco minutos para nos despedirmos de lá. Era hora de começar a descer. Eu e a Ana, que vínhamos da descida do Villarrica, ansiávamos também por esse momento, mas uma chance de aprimorar nossas técnicas de esquibunda nas encostas geladas dos vulcões patagônicos.

Nosso grupo festeja a chegada ao cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Nosso grupo festeja a chegada ao cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Nosso grupo festeja a chegada ao cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Nosso grupo festeja a chegada ao cume do vulcão Lanín, a 3.776 metros de altitude, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Só que dessa vez não havíamos trazido aqueles tapetes de borracha profissionais para sentarmos em cima. Era algo mais tosco, que não funcionava tão bem. Além disso, acho que pela maior altura, a neve estava muito mais dura. Por fim, com um tráfego de pessoas bem menor, os trilhos na neve não eram bem marcados. O resultado foi que, o que achamos que seria outra grande diversão, foi um tormento. Descemos muito mais rápido do que subimos, isso não se discute, mas os braços até doíam de tanto que fizemos força para frear, assim como as bundas, por tantos solavancos. Se descuidássemos um pouco, a velocidade já era muito maior do que gostaríamos e aí, toda força nos braços para afundar o piolet na neve e conseguir frear um pouco.

Já na parte rochosa, descendo o vulcão lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Já na parte rochosa, descendo o vulcão lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Praia do lago Tromen vista das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Praia do lago Tromen vista das encostas do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Enfim, para nossa felicidade, chegamos perto do campo base, retiramos os grampões e voltamos a caminhar. Nunca achei que caminhar fosse tão bom, hehehe. Fomos recebidos com festa pela Ada e com chá quente pelo André. Meia hora mais tarde, tudo empacotado nas mochilas novamente, começamos o longo caminho de volta para a portaria do parque, onde nos esperaria a van da Alquimia.

Parte final da trilha, retornando do cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Parte final da trilha, retornando do cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


Aproveitando a sombra de uma árvore para descansar e lanchar, já bem perto do final da trilha, de volta do vulcão lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina

Aproveitando a sombra de uma árvore para descansar e lanchar, já bem perto do final da trilha, de volta do vulcão lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina


No meio do caminho, já na parte plana, um último descanso e tempo para lanche. Meu sonho, agora, era chegar de volta em Junín de Los Andes e jantar naquele restaurante que viramos fregueses. O último esforço foi aguentar mais uma hora de solavancos no carro, a fome cada vez maior. De volta á pousada, um merecido banho e uma corrida para o restaurante. Ali nos esperava a legítima carne argentina, acompanhada de Quilmes gelada. Agora sim, devidamente alimentados e limpos, percebemos o quão maravilhoso havia sido o nosso dia e que montanha espetacular é o Lanín. Não é a toa que ele é tão popular aqui na Argentina!

Celebrando a chegada ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina. No fundo, mil metros abaixo de nós, o vulcão Villarrica, no Chile

Celebrando a chegada ao cume do vulcão Lanín, na região de Junín de Los Andes, no sul da Argentina. No fundo, mil metros abaixo de nós, o vulcão Villarrica, no Chile

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