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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Com os sobrinhos Antonio e Bebel no Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Há três anos, em janeiro de 2011, nós viajávamos pelo Ceará, já dentro do projeto 1000dias. Aliás, naquela época, estávamos impressionados com o quão longe a Fiona já tinha nos levado, hehehe. Hoje, para nós, o Ceará é quase como se fosse a esquina de casa! Enfim, passamos mais de duas semanas de explorações nesse estado maravilhoso, da capital ao interior, do litoral ao sertão, do calor das praias ao frescor das serras.
Sem o GPS da Fiona, foi o mapa do ipad que nos ajudou a dirigir de Fortim, no litoral leste cearense, até o Beach park, na capital Fortaleza
Com a bebel e o Antonio, chegando ao Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Entre tantos lugares visitados, um deles foi o Beach Park, na região metropolitana de Fortaleza. Foram horas e horas descendo e se divertindo em seus escorregadores (veja o post aqui) num dia nublado e sem muita concorrência no parque. Um dia para voltar a ser criança e realizar um sonho de muito tempo, desde quando essas parques aquáticos nem existiam no Brasil.
O sempre movimentado Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
O sempre movimentado Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
O Beach Park é hoje o maior desses parques aquáticos em toda a América Latina. Além das piscinas e tobogãs, também tem hotéis, restaurantes, lojas e uma grande área de praia. Apenas em seus tobogãs, são quase 1 milhão de visitantes por ano, capacidade de receber 8 mil turistas em um único dia. Mas ele começou bem menorzinho! Em 1985, era apenas um restaurante na beira da praia. O primeiro brinquedo aquático foi criado em 1988 e o parque aquático, inaugurado com três toboáguas no ano seguinte. E aí, de atração em atração, de hotel em hotel, ele acabou se transformando nessa máquina de fazer dinheiro que conhecemos hoje.
Com os sobrinhos Antonio e Bebel no Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
A Bebel em brinquedo do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Pois bem, estamos passando essa semana em Fortim, litoral leste do estado, numa grande reunião familiar. Meus sobrinhos mais jovens, a Bebel e o Antonio, ambos com 14 anos, queriam muito conhecer o famoso parque aquático. Desde que a família decidiu que o encontro seria no Ceará, eles vem fazendo planos para se divertir nos tobogãs gigantes. Só faltava alguém para levá-los até lá. Eu e a Ana, os tios relapsos que passaram os últimos quatro anos longe da família, nos candidatamos para a tarefa. Assim, enquanto “tomássemos conta” deles, também teríamos nossa chance de voltar a ter 14 anos! Estávamos de volta à máquina do tempo!
O Antonio desce acelerado um dos grandes escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Essa nuvem de água é a chegada do Antonio depois de descer um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Assim, a bordo de um dos carros alugados pela família para ir de Fortaleza até o hotel em Fortim, tomamos o sentido inverso, agora em direção à capital. Resolvemos sentir ao menos o gostinho desses viajantes que saem por aí dirigindo seus carros até outros países em companhia de seus filhos. No nosso caso, sobrinhos! Já entrando no clima e voltando a ser adolescente, passei quase toda a viagem de carro atazanando eles, fazendo terrorismo de que o parque estaria fechado por causa da chuva. Realmente, São Pedro tinha mandado nuvens bem carregadas o perigo de chuva era real, o que colaborava com minhas ameaças.
São e salvo depois de mais uma descida nos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Chegando perto do parque, não vimos nenhum movimento em seus brinquedos. Os dois realmente começaram a temer pelo programa. Mas a explicação para a falta de movimento não era a ameaça de chuva, mas o horário. Chegamos ali justamente na hora de abertura do parque, ao meio-dia. Bastaram alguns minutos para todos as atrações ganharem vida. Na verdade, a ameaça de chuva foi até positiva para nós. Exatamente como há três anos, o tempo nublado nos proporcionou um parque um pouco mais vazio e com menos filas, dando mais tempo para que a gente curtisse as atrações.
A Bebel desce acelerada um dos grandes escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Sã e salva depois de mais uma descida nos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Já que o terrorismo da chuva e do parque fechado tinha perdido a sua credibilidade, passei a investir na ideia de que eles não teriam coragem de descer o “Insano”, o mais alto e famoso tobogã do Beach Park. Com 41 metros de altura, o equivalente a um prédio de 14 andares, esse brinquedo não é mesmo para qualquer um. Ao menos o coração deve estar em ordem! A gente literalmente despenca lá de cima, atinge velocidades acima dos 100 km/h, percorre os 41 metros de altura em apenas 5 segundos e se esbolacha na piscina lá embaixo.
Preparando-se para descer de boia com o Antonio mais um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Preparando-se para descer de boia com o Antonio mais um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
É claro que eles não deixariam de ir no Insano. Sentia um certo nervosismo e tensão nos tons de voz, mas o medo não os impediria. Ao contrário, seria um estimulante a mais! De qualquer maneira, a gente resolveu “esquentar” nos tobogãs menores e outras atrações do parque. Aliás, houve uma renovação desde que estivemos aqui em 2011 e a nova atração do parque é um brinquedo chamado Arrepius. Nós subimos em uma torre com quase 30 metros de altura e lá entramos em uma espécie de cápsula com portas de vidro, para que possam nos ver do lado de fora. Aí começa uma tensa contagem regressiva, como se um foguete fosse ser lançado. Mas quando ela chega no zero e as sirenes disparam, ao invés de nós decolarmos, o chão simplesmente se abre sob nossos pés e nós caímos em queda livre. O coração vem na boca quando não sentimos mais nossos pés e nossos rostos não escondem o enorme susto, para delírio de quem nos assiste. Depois de uns poucos metros de queda, chegamos a um tobogã e por ele seguimos até a piscina lá embaixo. Muito legal!!!
O mar visto do alto de um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Com os sobrinhos Antônio e Bebel, no alto de um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Além desse, a gente também se divertiu muito no Ramubrinká, um tobogã em curvas e túneis em que descemos em boias duplas e quádruplas. Não é muito veloz, mas tem a graça de estarmos juntos e podermos fazer bagunça ao mesmo tempo. Quando queríamos competição, descíamos em um escorregador mais largo, onde várias pessoas descem ao mesmo tempo e apostam corrida para ver quem chega em primeiro lugar.
O temido Insano, o mais alto escorregador do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
O Antonio "despenca" pelo Insano, o maior escorregador do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Mas a maior atração continua mesmo sendo o Insano. Depois de algumas escorregadas nas outras atrações, não teve mais como segurar e fomos todos à torre do Insano. Subir até o alto já dá tanto trabalho que, depois de um esforço desses, não descer pelo tobogã deixa de ser uma alternativa. Quando muito, podemos passar um tempo lá em cima aproveitando a bela vista da região, enquanto recuperamos o ar nos pulmões e ganhamos coragem. Quando chega a vez delas na fila, muita gente resolve deixar as pessoas que vem atrás passarem na frente. Alguns ficam lá por meia hora, só se concentrando. É uma questão de vida ou morte para eles, pois se não descerem, vão aguentar gozações dos amigos pelo resto da vida. Esse não foi o nosso caso, claro, por mais que eu tentasse instigar o medo neles. Que nada! Chegou a vez de cada um, muito sérios e compenetrados foram para o ponto de lançamento e se jogaram no abismo, deixando o tiozão muito orgulhoso dos sobrinhos!
A bebel enfrenta sem medo o Insano, o mais alto escorregador do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Ainda vivos, depois de passar pelo Insano, o mais alto escorregador do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
Depois da primeira vez, o medo quase sumiu e muitas outras descidas se seguiram. O rosto tenso no momento da partida agora era um sorriso de orelha à orelha. O tio mesmo só foi duas vezes. A experiência de três anos atrás me ensinou que, mais tarde, as dores nas costas cobram o seu preço. Então, melhor não abusar!
Com os sobrinhos Bebel e Antonio, depois de mais uma escorregada no famoso Insano, no Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
E assim foi nosso retorno ao Beach Park. Em 2011, teve o charme da primeira vez. Mas agora, teve a companhia e a graça dos sobrinhos, alegria compartilhada entre quatro pessoas e não mais apenas duas. Teve o orgulho de tio e teve o deleite do brinquedo novo, aquele do piso que se abre sob nossos pés. E teve também o prazer de compartilhar um pedacinho dos 1000dias com essas duas figuras, Bebel e Antonio. Nem preciso ser mais explícito, então, para dizer qual das duas vezes gostei mais. Ou preciso?
Com os sobrinhos Antônio e Bebel, no alto de um dos escorregadores do Beach Park, em Fortaleza, capital do Ceará
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