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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Correndo num fim de tarde fantasmagórico nos campos de altitude, na região de São José dos Ausentes - RS
Dia completamente nublado por aqui, exatamente como dizia a previsão. Não passeamos mas curtimos bastante o visual fantasmagórigo dos vultos das araucárias semi-escondidos pelas densas nuvens, sombras perdidas com aquele formato caracterÃstico no meio do branco infinito. Ou então a imagem bucólica dos carneiros pastando a grama verdinha, até eles cobertos pela neblina.
Ovelhas pastam tranquilamente na neblina, na região de São José dos Ausentes - RS
Se aquecendo na lareira do hotel na região de São José dos Ausentes - RS
Ficamos passeando de uma lareira à outra para tentar aliviar a fria umidade que entrava pelos ossos. Café da manhã tardio seguido por um almoço substancioso nos primeiros minutos da tarde. Comi tanto e tão bem que doeu a consciência e fiz a promessa de um exercÃcio vespertino, pelo menos para queimar parte das calorias adquiridas.
Com a Ana e o Orley no restaurante do hotel na região de São José dos Ausentes - RS
Antes de cumprir a promessa, ainda deu tempo de se despedir do casal gaúcho que conhecemos ontem, o Orlei e a Ana, fotógrafos, nadadores, escaladores, triatletas, aventureiros, enfim, gente muito boa, da mesma tribo que nós. Depois, enquanto fazia a árdua digestão, trabalho no quarto quentinho e acolhedor.
InÃcio do cooper até o Monte Negro, ponto mais alto do Rio Grande do Sul, na região de São José dos Ausentes
Por fim, no meio da névoa fria mesmo, temperatura de 8-9 graus, parti em uma corrida bucólica até o canyon e o Pico do Morro Preto, distantes 5 km do hotel fazenda onde estamos. Estrada de terra, apenas vacas, ovelhas e aves a me observar no meio da pista desviando das poças e me movimentando bastante para tentar driblar o frio. Todos nós envoltos naquele manto branco, eu só conseguia ver os próximos 50 metros. Araucárias, pinheiros, campo aberto, açudes, pântanos, visual estremamente ermo. Lembrei-me de filmes de lobisomem na Inglaterra, fiz força para ouvir mas não escutei nenhum uivo estranho.
Na beira do canyon Monte Negro em dia de muita neblina na região de São José dos Ausentes - RS
Cheguei inteiro ao canyon e, conforme esperado, nada se via. Apenas se ouvia. O ruÃdo da água lá embaixo e do vento à minha volta. É muito estranho estar tão perto de um precipÃcio enorme, de uma vastidão quase infinita e não poder ver nada, exceto aquele branco infindável. Fiquei alguns minutos por ali, contemplando aquele vazio invisÃvel até que a Ana chegasse. Ela veio de Fiona e caminhou os últimos 400 metros de trilha. Tiramos algumas fotos e voltamos juntos para o carro.
A Ana caminha pela neblina nos campos mais altos do estado do Rio Grande do Sul, na região de São José dos Ausentes
De lá, ela voltou dirigindo e eu correndo novamente, agora morro abaixo. Mais uma vez me diverti cm a paisagem embaçada à minha volta. Coisa de filme. De lobisomem, hehehe! Já com a noite caindo cheguei ao hotel. Direto para um copinho de cachaça ao lado da lareira e, de lá, para o chuveiro quente.
Placa indicativa do Pico do Monte Negro, na região de São José dos Ausentes - RS
Hoje foi mais frio do que ontem e amanhã será mais frio do que hoje, provavelmente com menos nuvens. Tudo em direção ao clÃmax de domingo. Assim esperamos, assim torcemos. Quem sabe, rola até uma corridinha no meio da neve...
Correndo num fim de tarde fantasmagórico nos campos de altitude, na região de São José dos Ausentes - RS
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