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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Visto de permanência do Rodrigo nos EUA (6 meses de permanência)
Para voltar aos Estados Unidos, faltava passar na fronteira. Apesar das dezenas e dezenas de fronteiras que cruzamos nesses 1000dias, várias delas entrando nos EUA, sempre me dá um frio na barriga ao me aproximar de uma delas. Nunca acho uma situação agradável. Os oficiais que ali trabalham tem todo o poder em suas mãos e, se acordam com dor de barriga ou resolvem te escolher para Cristo, haja paciência. Verdade seja dita foram raríssimas as dificuldades que tivemos até hoje nessas travessias. Sorte ou não, passamos rapidamente em todas as “temidas” fronteiras rodoviárias da América Central, nos aeroportos americanos e , lá em Tijuana, num dia épico, passamos cinco vezes a fronteira onde a única chateação foram as filas.
Passaporte italiano da Ana
Boa parte desse sucesso se explica pelo fato de sempre estarmos com os devidos vistos. Assim como estávamos hoje, mas com um pequeno “detalhe” a resolver. A Ana viaja com o passaporte italiano dela, enquanto eu vou com o único que tenho, o brasileiro mesmo. Na América do Sul e Central, nosso passaporte azul é pau para toda obra, não necessitando de nenhum visto (exceto para a Guiana Francesa, juridicamente parte da Europa). Mas na América do Norte, precisamos de visto para os três países. Com o italiano é mais fácil. Só precisa de visto para os EUA e se pode consegui-lo num ágil processo pela internet mesmo. Não demora 10 minutos. Pois é, mas apesar dessa desvantagem de precisarmos de visto (os brasileiros), temos uma grande vantagem: quando entramos no país, ganhamos seis meses de permanência, enquanto os europeus (inclusive minha esposa “italiana”) só ganham três meses, NÃO renováveis. Para viagens curtas, não é problema. Mas a nossa viagem não é curta...
Passaporte brasileiro do Rodrigo
Uma solução para este problema é sair e entrar novamente do país. Só que, infelizmente, dependemos também do bom humor do oficial. Ele pode alegar que o visto de permanência anterior ainda está válido (nem que seja por poucos dias) e não renová-lo. Vai depender dele ter acordado bem ou não, ou se ele vai com a sua cara ou não. Felizmente, é bem difícil encontrar alguém que não vá com a cara da Ana. Enfim, nossos dois vistos de permanência haviam sido dados no final de Julho, quando voltamos das Bermudas. O meu válido até Janeiro de 2013 e o da Ana até o final de Outubro, agora. Quando voltamos aos EUA, lá perto de Chicago, o oficial até se ofereceu para extender o visto da Ana, mas achamos melhor deixar para mais tarde. E o “mais tarde” chegou hoje. Era agora ou nunca. E se fosse “nunca”, teríamos de atravessar o país até o México em uma semana. Adeus Califórnia, Hawaii, Seattle, Yosemite e muitas coisas mais...
Visto de permanência da Ana nos EUA (3 meses de validade)
Então, chegamos na fronteira e, apesar da surpresa do oficial em ver um carro brasileiro por ali, acho que teríamos passado rapidamente. Não fosse o pedido de extensão para a Ana. Aí, complicou! Fomos enviados para a “inspeção secundária”. Apareceram outros oficiais, determinados em seguir o procedimento padrão tipo: “Mãos ao volante aonde eu possa vê-las!” Nossa... precisa isso? Depois de perguntar umas duzentas vezes de quem era o carro, fomos instados a deixar a Fiona levando apenas o dinheiro. Lá dentro, nos deram formulários para preencher, depois de sermos revistados. Engraçado foi quando perguntaram quanto dinheiro eu tinha para viajar pelos Estados Unidos e eu mostrei todos os meus 10 dólares, hehehe. Enfim, apareceu um oficial mais simpático e o sorriso da Ana começou a fazer efeito. Ele passou uns 15 minutos examinando o nosso site, outros quinze na Fiona, onde confiscou duas laranjas e depois, venho conversar conosco. Desculpou-se pela demora, explicou que não é todo dia que passam por ali dois brasileiros desempregados, com seu próprio carro, querendo ficar três meses no país e que, por isso, tiveram que fazer uma averiguação mais detalhada. Mas estava tudo em ordem e podíamos seguir viagem.
Nosso roteiro pelos parques nacionais de North Cascades e Olympics, antes de seguir para Seattle
Viva! Uma fronteira a menos na minha frente! E um país enorme e lindo para ser explorado! Agora, pelos próximos 80 dias, nada mais desse frio na barriga. Quiçá, um dia, teremos um continente sem fronteiras, muros e arames ou, como diz a música, “um mundão grande sem porteiras”. Enquanto esse tempo não chega, agora é pensar no nosso roteiro nos EUA. O roteiro até Seattle já está definido. No caminho, muita natureza e dois parques nacionais. Vamos que vamos!
Hahahah! Cara, te digo que foram duas fronteiras (na ida e na volta) super boas. A da volta (de trem) teve até brincadeira dos policiais com a proibição de fotografar estações de trem. Uma moça estava fotografando quando um policial viu. Ele ficou ao nosso lado, rindo e apontando para ela (sem que ela percebesse). Então fingiu uma cara de brabo e gritou "NO!". A moça deu um pulo de susto, ele riu fez um gesto como se dissesse "Bobagem!" e segui adiante.
Resposta:
Oi Britto
Ótima história. São momentos assim que não esquecemos mais, Daqui a 50 anos, quando vc lembrar da Coreia, talvez essa imagem lhe venha à cabeça até mesmo antes da imagem onipresente do Grande Lider
Quando estávamos no norte do Alaska e nosso GPS mostrava a Russia ali do lado, deu uma vontade louca de atravessar. Nas minhas viagens mentais, fiquei nos vendo lá na fronteira da Russia com a Coreia do Norte, de Fiona. Minha esperança é que o cara achasse isso tão inusitado, tanta petulância da nossa parte, que até nos deixasse passar, sem saber mais o que fazer...
Abs
Eu sei bem o frio na barriga que vocês passaram.. Com exceção da última entrada nos EUA sempre tive que ir para o yellow ou até mesmo red channel antes de ter a entrada liberada.. Como eles não me deram visto de trabalho tinha o tal visto B1/B2 de turista e a maioria dos oficiais desconheciam o fato de eu poder ficar o tempo que eu quisesse nos EUA com este visto devido a uma normativa do State Department
Até provar que focinho de porco não é tomada dá vontade dava voltar.. Depois de passado o susto é só alegria.. Mas graças a estas chateações não fui ao canadá e nem exploramos o Caribe..
Aproveitem bastante a viagem...
Abraço
Resposta:
Olá Oscar!!!!
Há quanto tempo!!!!
Temos pensado muito em vcs, aqui na região de Seattle.
Pelas fotos e relatos, vejo que tudo vai muito bem aí na Nova Zelândia
Espero que as fronteiras desse lado do mundo sejam mais tranquilas que as daqui. Quero começar a ver suas fotos da Austrália, Tahiti e Indonésia
Um grande abraço para vcs
Rodrigo, compartilho TOTALMENTE o pavor de fronteiras. Odeio, odeio e odeio todas, mesmo as mais simples. Que bom que tudo deu certo para vocês. =) Abraço!
Resposta:
Olá Brito
Fronteira legal mesmo de passar deve ser aquela entre a China e a Coreia do Norte!!! Nessa, acho que o frio na barriga seria de emoção, e não de pavor!!!
Um grande abraço, parabéns pela viagem e pelos relatos
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