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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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O grande lÃder da revolução haitiana que se iniciou em finais do séc ...
Cap-Haitien, ou Cabo Haitiano, como ela é conhecida pelos dominicanos, Ã...
O dia de hoje começou parecido com o dia de ontem: buscávamos um taptap...
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Arquitetura colorida no centro de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Cap-Haitien, ou Cabo Haitiano, como ela é conhecida pelos dominicanos, é a mais importante cidade do norte do Haiti. Durante a época colonial, foi a capital do paÃs até 1770, quando os franceses decidiram transferir o centro do poder para Port-au-Prince. Tinha então o nome de Cap-Français e, claro, logo teve o nome mudado após a revolução haitiana, uma maneira simbólica de mostrar ao mundo que o paÃs havia se tornado independente.
Vendedora de frutas, em Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Barco na vega na orla de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Aliás, foi durante essa guerra de independência que centenas de franceses que viviam na cidade se mudaram para New Orleans, então uma cidade francesa. Não é à toa que a arquitetura das duas cidades é tão parecida, os franceses daqui levando para lá o estilo de Cap-Haitien. A diferença, claro, fica no estado de conservação dessa bela arquitetura. Aqui, os sinais de decadência são claros. O que não deixa de tornar tudo ainda mais charmoso.
Caminhando pelas ruas de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Cap-Haitien era um grande destino turÃstico até a década de 80, recebendo diversos cruzeiros e turistas independentes. Ainda se percebe a estrutura que havia para recebê-los, como lojas e mercados, hoje meio à s moscas. Aqui disseram que a cidade estava sempre movimentada, gringos andando para lá e para cá. Os vizinhos dominicanos, agentes de turismo e do governo, até vinham para cá, para aprender o know-how. Tempos idos e passados. O aparecimento da AIDS naquela década estigmatizou o Haiti como uma das fontes da doença, afastando os turistas. Depois, foi a instabilidade polÃtica, os diversos golpes, a crise econômica aguda, a desordem social e os desastres naturais. O resultado é essa bela cidade, com um potencial turÃstico tão grande, ainda mais quando se considera as atrações aqui por perto, como a Citadelle e algumas das mais belas praias do mundo, estranhamente vazia.
Catedral de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Interior da catedral de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
A cidade é bem grande, mas a parte histórica pode ser feita toda à pé. Ao contrário de Port-au-Prince, o trânsito é bem tranquilo, as ruas formam um grid regular e é bem fácil se orientar. Mais do que isso, é agradável andar pelas ruas de casas coloridas, de dois ou três andares e com varandas se debruçando sobre as calçadas. Como herança da época da ocupação americana, essas ruas tem nomes de letras (norte-sul) e números (leste-oeste), o que torna ainda mais fácil a navegação.
Meninas no interior da catedral de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Amigável desse jeito, nós caminhamos bastante por ela. Enfim, uma cidade com cara de cidade, com esquinas, padarias, restaurantes, praça central. Aliás, nessa praça está uma enorme igreja, a catedral, a maior do paÃs, com o sugestivo nome de Notre-Dame. Aì dentro encontramos umas simpáticas adolescentes que se divertiram conosco, a rara visão de turistas em sua cidade.
Orla de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
O grande terremoto não será esquecido! (Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti)
Elas não se lembram de como era antes, pois nem eram nascidas. Mas ficamos bem amigos do Felipe, o proprietário de um dos mais agitados bares da cidade, o La Kay, que se lembra nostalgicamente do movimento que aqui existia, três décadas atrás. Ele e outros esperam que esses bons tempos retornem a até começam a ver sinais disso. Para eles, a nossa presença por lá foi animadora. Quem sabe seja um inÃcio... Enquanto isso não acontece, os estrangeiros que se veem na cidade são os funcionários das diversas ONGs que operam por aqui, além, claro, dos militares das forças de estabilização da ONU.
Com o Felipe, dono do nosso bar preferido em Cap-Haitien, o La Kay (Haiti)
O bar do Felipe fica em frente ao mar, assim como o hotel onde nos hospedamos. Uma bela visão da baÃa, mas não há uma praia. Para isso, é preciso caminhar um pouco, cerca de um quilômetro, por uma estrada de terra, ao lado do mar. É onde o Felipe tem sua casa e ele até nos deu uma carona até lá. No caminho, antigos fortes dos franceses, ainda com seus canhões. A praia é meio sem graça, com muitas pedras, e o mais interessante foi ver um grupo de garotas, com sabonete e tudo, tomar banho por ali.
Antigo forte francês em Cap-Haitien, no norte do Haiti
Garotas tomam banho na água do mar, em praia de Cap-Haitien, no norte do Haiti
A alguns quilômetros na direção leste estão algumas das mais belas praias do Caribe. Mas estão longe demais para se ir à pé. Nós vamos de taptap, depois de amanhã. É ali que está a famosa Labadee, uma praia fechada e exclusiva da empresa de cruzeiros Royal Caribbean. Vamos poder ver de perto, mas antes ainda vamos na Citadelle, aquela fortaleza que sobrevoamos pela manhã. Como eu disse logo acima, Cap-Haitien, além do próprio charme, ainda tem atrações de primeira linha no seu entorno. Vamos conferir!
Fim de tarde na beira-mar em Cap-Haitien, no norte do Haiti
Olá,
Eu dei uma olhada por esses dias e vi que existe essa cidadezinha chamada Cabo Haitiano e que fica bem no norte do Haiti.
Eu vi alguns comentários de que existe umas praias bem legais na região de Cabo Haitiano.
Eu tive uma idéia mais ou menos assim: Pegar um vôo até Santo Domingo, na República Dominicana, alugar um carro, e ir de Santo Domingo até Cabo Haitiano, atravessando a fronteira dos dois paÃses, e passar uns dias em algum resort de Cabo Haitiano.
Eu queria saber sobre a qualidade da estrada no interior do Haiti, desde a fronteira com a Rep Dom até Cabo Haitiano, indo pela Route Nationale 6. Vocês teriam alguma informação??
E também sobre o procedimento pra passar pela fronteira dos dois paÃses. Será que é muito complicado?? Quais as cobranças que a fiscalização vai fazer, de maneira geral??
Muito Obrigado
Muito bacana, Rodrigo!
Parece um cidade muito interessante. Aliás, estou gostando desses posts do Haiti. Vocês estão de parabéns.
Abraços,
Helder
Resposta:
Olá Helder
É muito interessante sim! Principalmente pela história. Ficar imaginando isso aqui cheio de turistas, há trinta anos, é uma viagem!
O Haiti foi mesmo um dos pontos altos desses 1000dias pela América.
Um grande abraço
Fantástico! Vocês foram pro Haiti! Fantástico! Lindo! Maravilhoso! Parabéns! =)))
Resposta:
TÃnhamos de vir, Britto, tÃnhamos de vir!
Foi sensacional!
Belas fotos (deve ser o elogio mais lido/ouvido/comentado por vocês), mas fiquei fascinado por essa mistura de cores e a arquitectura colonial. Fez-me recordar, pelo menos de forma remota, New Orleans.
Algo que eu queria perguntar: é seguro passear pelas cidades do Haiti? Não tiveram qualquer problema? Pergunto isto porque li histórias sobre a violência existente (mais em Port-au-Prince)e não sei se eles seriam amigáveis com estrangeiros. Pelo que vejo, nos vossos artigos, são. E ainda bem.
Resposta:
Olá Paulo
Você está certo, lembra um pouco New Orleans, sim. Só que com muito menos movimento e mais pobreza. Mas, se a cidade fosse nos Estados Unidos, com certeza seria muito parecido!
Então, nós nos sentimos bem seguros no Haiti. É claro que há bairros em que vc não deve ir, mas é assim no Brasil também. Normalmente, as pessoas tratam muito bem os turistas, são curiosos e sempre dispostos a nos ajudar. para nós, enfim, foi uma ótima experiência ter estado no paÃs e nas ruas de suas maiores cidades
Um abraço
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