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Baleias, Trilha da Lagoinha e o Arante - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Baleias, Trilha da Lagoinha e o Arante

Brasil, Santa Catarina, Florianópolis

Depois de quase duas horas de caminhada, a chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Depois de quase duas horas de caminhada, a chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


A ilha de Florianópolis é o paraíso para os amantes de trilhas. Algumas melhor sinalizadas, outras nem tanto, algumas através dos vários costões beira-mar, ligando duas praias, outras atravessando o sertão da ilha ou contornando suas lagoas. A trilha de Naufragados, aquela da Costa da Lagoa, ou ainda as que ligam Ingleses à Brava ou a Mole à Joaquina estão entre as mais belas e conhecidas, mas nenhuma delas alcança a fama e a beleza da Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul da ilha.

Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina (mapa do site ecohospedagem)

Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina (mapa do site ecohospedagem)


Mapa da trilha entre a praia do Matadeiro, a Lagoinha do Leste e o Pântano do Sul, no sul de Florianópolis, Santa Catarina (mapa do site francisdiogenes)

Mapa da trilha entre a praia do Matadeiro, a Lagoinha do Leste e o Pântano do Sul, no sul de Florianópolis, Santa Catarina (mapa do site francisdiogenes)


A praia da Lagoinha do Leste permanece isolada da civilização, protegida por morros e costões de pedra. É a maior praia da ilha sem acesso por estradas e há mais de uma geração atrai aventureiros, mochileiros e surfistas que caminham até ela para passar o dia ou mesmo uma semana, acampados. Pela dificuldade de acesso, a praia mantem-se vazia, mesmo durante a temporada. Felizmente, desde 1991 toda a área foi transformada em uma reserva, o que impossibilita a construção de estradas e casas no local. Pelo menos por enquanto, esse paraíso parece protegido da especulação imobiliária e das “benesses” da civilização.

Praia da Armação, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Praia da Armação, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Ponte que liga a praia da Armação à praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Ponte que liga a praia da Armação à praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


A caminho da praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A caminho da praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Pode-se chegar lá caminhando e de barco. Nessa segunda opção, parte-se do Pântano do Sul, mas o desembarque na praia é bem precário, já que a rebentação é forte. O melhor mesmo é ir caminhando e as trilhas chegam pelos dois lados da praia. A trilha mais curta vem do Pântano do Sul. Uma caminhada quase sempre sob a mata, subindo e descendo o morro que separa as duas praias. Deve demorar um pouco menos de uma hora, pelo menos para os não tão apressadinhos. A trilha mais bela, e bem mais longa também, vem do lado norte, saindo da praia do Matadeiro. Por aí, são pouco mais de duas horas de caminhada, quase sempre nos costões e trechos de vegetação baixa. Com isso, temos sempre uma visão mais ampla, seja das praias e ilhas mais afastadas, seja dos imponentes costões de pedra. O mais bonito é a chegada, ver a praia quase deserta e com ares de virgem lá de cima, a longa faixa de areia com mais de um quilômetro de extensão espremida entre o mar e a lagoa por trás. Aliás, é esta lagoa, formada por pequenos rios que descem das encostas, que dá nome à praia.

Chegando à praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Chegando à praia do Matadeiro, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Começo da trilha entre a praia do Matadeiro e a praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Começo da trilha entre a praia do Matadeiro e a praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Estando de carro, nossa tendência é sempre querer voltar pelo mesmo caminho, já que o carro nos espera no início da trilha. Mas hoje quisemos fazer diferente e encarar o transporte público da cidade. Isso nos daria a chance de fazer as duas trilhas de acesso à praia. Fomos de carro até a praia da Armação, onde se pode deixar o carro. Daí, uma curta caminhada nos leva até a praia do Matadeiro, onde tomamos a bela trilha até a Lagoinha. Depois de algumas horas curtindo o paraíso, seguimos em frente, subindo e descendo o morro para chegar ao Pântano do Sul. Quem nos aguarda aí é o famoso Arante, um dos mais tradicionais restaurantes de Florianópolis. Depois do devido tempo para matar a sede e a fome, descolamos algum ônibus que nos deixe próximos da praia da Armação. Aí, é só caminhar de volta para a Fiona. Para quem tem um dia inteiro à disposição, não poderia haver melhor programa!

Vista do costão na trilha da Lagoinha, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Vista do costão na trilha da Lagoinha, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Ao longe, as dunas da Joaquina vistas da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Ao longe, as dunas da Joaquina vistas da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Pois bem, planos feitos, mãos à obra. São 22 km ou pouco mais de meia hora do centro até a praia da Armação. Esse é um dos bairros pitorescos de Florianópolis e um dos meus preferidos. Já fiquei hospedado aí algumas vezes, principalmente quando vinha fazer a travessia da Lagoa do Peri. Ela é a “irmã mais nova” da Lagoa da Conceição, tão bela como a outra, mas muito menos desenvolvida turisticamente. A mata Atlântica ao seu redor está bem conservada e a água é muito boa para nadar. Mas hoje, a lagoa do Peri não era o nosso destino. Passamos diretamente por ela rumo à Armação, um dos mais antigos e prósperos povoamentos da ilha.

Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Vegetação ao longo da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Infelizmente, pelo menos para nossa cultura atual, essa prosperidade está ligada à caça às baleias. O próprio nome da praia vem dessa atividade. “Armação” era o nome que se dava ao conjunto de construções e maquinaria usada na dissecação e aproveitamento dos pobres cetáceos. A “armação” instalada aqui foi a primeira da ilha e a segunda do estado, ainda no séc. XVIII, em tempos do Brasil colonial. A armação prosperou, um igreja hoje ainda de pé foi construída e uma vila cresceu ao redor dela, atraindo famílias em busca de emprego.

Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Admirando o belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Admirando o belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


O belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

O belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


As baleias eram arpoadas e capturadas em alto mar e trazidas para a praia vizinha, onde eram mortas. Não demorou muito para que ela fosse chamada de “Praia do Matadeiro”, nome que persiste até hoje. Depois, o cetáceo era “processado” na armação. Uma baleia de 30 toneladas chega a ter 6 mil litros de óleo, na época muito usado como combustível para iluminação. As barbatanas e nadadeiras seguiam diretamente para a Europa, onde viravam piteiras, tabaqueiras, guarda-chuvas, bengalas e outros itens de “primeira necessidade”. A carne, que não é muito saborosa para nossos padrões ocidentais, servia de alimento aos escravos. Ainda não haviam descoberto o mercado japonês...

Vista do costão de pedras na trilha da Lagoinha, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Vista do costão de pedras na trilha da Lagoinha, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


O belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

O belo cenário da trilha da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Meio século de riquezas minguou com a escassez das baleias, cada vez mais próximas da extinção, e com a concorrência inglesa instalada nas ilhas do Atlântico Sul. Eles matavam as baleias por lá, antes que elas viajassem para cá. Já a partir da metade do séc. XIX, a armação era um negócio decadente. Mas a comunidade já estava instalada por aqui e passaram a viver de outras coisas, como agricultura e pesca. Nos últimos 30 anos, foi o turismo que passou a ser a força econômica dominante e as baleias até começaram a voltar, atraindo ainda mais turistas. A igreja construída há 250 anos continua sendo o centro da vila e nossa Fiona ficou aí pertinho.

Depois de quase duas horas de caminhada, a chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Depois de quase duas horas de caminhada, a chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Alegria na chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Alegria na chegada à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


A lagoa que dá nome à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A lagoa que dá nome à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Nós atravessamos o rio que desagua a Lagoa do Peri no mar e uma pequena trilha nos levou à praia do Matadeiro. Hoje, além do nome, nada lembra seu passado sangrento. Ao contrário, é um poço de tranquilidade, poucas casas, mar calmo e distante do trânsito. Alguns restaurantes e música no final de tarde. Uma delícia de programa para passar o dia.

Onda deixa uma cabeleira para trás ao estourar na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Onda deixa uma cabeleira para trás ao estourar na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Grandes ondas na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Grandes ondas na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Mas, para nós, o programa era outro. No final da praia, lá está a placa indicando o início da trilha. Não tem como errar. Depois, é só ir seguindo o caminho. Aos poucos, a vista se abre e passamos a ver a praia e a ilha do Campeche e até as dunas da Joaquina, ao longe. Vamos contornando a costa, subindo levemente, o mar ficando para baixo, a vista mais e mais bela, os costões de pedra mais imponentes. Aqui e ali, alguma bifurcação, mas são apenas variantes do mesmo caminho, todas as trilhas se encontrando mais adiante.

A praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Chegando à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Chegando à praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Por fim, já altos o suficientes para cruzar o morro, avistamos a Lagoinha pela primeira vez. É um colírio para os olhos, a praia de areias claras espremida pelas montanhas cobertas de florestas. Achamos um bom mirante e aí ficamos por um bom tempo, apenas admirando aquela visão fantástica à nossa frente. As ondas são mesmo fortes, mas a lagoa atrás da praia inspira calma e tranquilidade. Uns poucos felizardos estão lá embaixo, perdidos no meio daquela vastidão selvagem e natural.

Na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Na praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Refrescando-se na lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Refrescando-se na lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Refrescando-se na lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Refrescando-se na lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Devagar, vamos descendo. Não porque a trilha é difícil, mas porque as opções e tentações para fotografar são muitas. Enfim, chegamos às areias e seguimos diretamente para a lagoa. As águas são cristalinas e não resistimos a um bom banho de água doce. Daí para o sol, ara esquentarmos novamente, e para o mar, com a água muito mais fria. Depois, lagoa novamente. Só precisamos tomar cuidado para não pisar no fundo e levantar sedimentos. Boiando na água e mirando o céu, ouvindo o barulho das ondas ao fundo e cercados pela mata Atlântica, a sensação é a de total integração com a natureza. Não é difícil entender porque as pessoas acampam por aqui, para passar dias no meio dessa natureza pujante. Nessa época do ano, é preciso trazer toda a comida e bebida, mas na temporada, tem até uma vendinha.

A água cristalina da lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A água cristalina da lagoa da praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Curtindo a praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Curtindo a praia da Lagoinha do Leste, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Bom, depois de nos esbaldarmos por algumas horas e explorarmos a praia de ponta a ponta, era hora de seguirmos para o Pântano do Sul. A trilha, com muita sombra, é uma pirambeira só até um mirante, bem no ponto mais alto do caminho. Mas a vegetação cresceu e quase não nos deixa ver a Lagoinha lá embaixo. Em compensação, a vista da praia do Pântano do Sul, do outro lado, é bem ampla. Vinte minutos de caminhada e já chegamos na areia, quase ao lado do famoso restaurante Arante.

Mirante no ponto mais alto da trilha entre a Lagoinha do Leste e o Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Mirante no ponto mais alto da trilha entre a Lagoinha do Leste e o Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


A primeira visão da praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A primeira visão da praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


A primeira visão da praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

A primeira visão da praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Esse restaurante é praticamente uma instituição de Florianópolis. Instalado “com o pé na areia”, o restaurante tem mais de 50 anos de idade e, na década de 70, virou ponto de referência para estudantes que iam acampar no Pântano do Sul. Para avisar os amigos que chegariam mais tarde aonde já estavam acampados, eles deixavam bilhetes pregados nas paredes do restaurante. Aos poucos, a moda pegou e todo mundo queria deixar por lá o seu “recadinho” também, seja um agradecimento, poesia, desenho ou filosofia barata. De frente ao mar, a paisagem realmente nos estimula a isso. Virou uma tradição! O restaurante é grande, muitas salas, muitas paredes, um teto enorme. Mas é difícil encontrar algum lugar para deixarmos nossos bilhetes. Por sorte, já tem vários por lá apodrecendo, caindo e abrindo espaço para os mais novos.

Fim de tarde na praia Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Fim de tarde na praia Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Paredes e teto cobertos de bilhetes, tradição no restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Paredes e teto cobertos de bilhetes, tradição no restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Obviamente, mais interessante que deixar nossos recados, é ler os antigos. Ficamos lá garimpando e, com a ajuda de um garçom bem simpático, achamos umas preciosidades. Mas nem só de bilhetes vive o Arante. Além da vista, a culinária também é muito saborosa, embora o preço já reflita um pouco a fama que ele tem. Barato mesmo, só a cachaça, que é de graça! Como passar por lá e não tomar esse tesouro? Além de esquentar o corpo, ainda nos inspira a escrever mais, hehehe.

No tradicional restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

No tradicional restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Cerveja Devassa no restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Cerveja Devassa no restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina


Bom, depois de pingas e cervejas, pastéis e bolinhos de peixe e camarão, hora de encarar o transporte urbano. Não demorou muito e ainda ficamos amigos de uma simpática paraense que veio lá do outro lado do Brasil se instalar nessa ilha que ela adora. Só reclamou um pouco do frio. Comparado com Belém, parece até o polo norte! A conversa durou até chegarmos ao nosso ponto e, poucos minutos mais tarde, já estávamos a bordo da Fiona, voltando para o centro e felizes da vida com o dia pleno que tínhamos tido. Que delícia de ilha!

Tomando uma pinguinha no tradicional restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

Tomando uma pinguinha no tradicional restaurante Arantes, na praia do Pântano do Sul, na costa sul de Florianópolis, em Santa Catarina

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Floripa Continental: Cachoeiras e Bruxas

Comentários (1)

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  • 29/07/2015 | 16:21 por mabel

    Que Trilha!!!!!! Preciso voltar para Floripa. .

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