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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Casal americano, Rick e Marcia, novos amigos em Charlotte Amalie
A principal ilha das USVI é St. Thomas. Quando chegamos de Porto Rico, há uma semana, foi aqui que pousamos. Mas fomos direto para o porto, tomar o ferry para a mais tranquila St. John. Hoje voltamos para cá, para passar o dia. Tínhamos de dormir por aqui porque o avião para Miami sai daqui bem cedinho.
Chegando em Charlotte Amalie, St. Thomas - USVI
Viemos com aquela sensação de que seria bem melhor passar mais um dia em St. John. Ou em BVI. Inicialmente, pensamos em chegar no último barco e só passar a noite. Mas, já que teríamos de dormir aqui mesmo, resolvemos vir mais cedo para pelo menos dar uma olhada, para desencargo de consciência. Sem muitas expectativas.
Charlotte Amalie é a principal cidade da ilha e capital do país. Perto do que temos visto, é uma cidade enorme. As casas e prédios sobem montanha acima. De longe, até parece com uma favela carioca. De perto, percebe-se logo que só se for uma favela muito chique, casas enormes penduradas pelos morros. Lembro-me de ter ficado assustado ao ver St. Thomas, durante a noite, de uma praia de Tortola. Milhares de pontos luminosos cintiliando do outro lado do mar.
Pois bem, foi para cá que viemos. Logo no táxi que nos levou ao nosso hotel, uma surpresa nada agradável. Tínhamos reservado (e pago) esse hotel lá de St. John. Foi o motorista que nos avisou, ao saber em que hotel ficaríamos e medindo a nossa bagagem (as "famosas" caixas-trambolho de mergulho): "Nossa, vocês vão ter trabalho por lá! É uma enorme escadaria até lá encima!" Pois é. Era mesmo. Os nossos carrinhos e suas rodinhas (que já estão se despedaçando) de nada serviam. Foi um exercício e tanto, muito suor e alguns quilos a menos até estarmos no ar condicionado paradisíaco do nosso quarto, com uma linda vista do centro da cidade e do seu porto.
Vista de Charlotte Amalie - USVI
A segunda surpresa desagradável: pela primeira vez desde a Barra do Ararapira, não teríamos acesso à Internet. Pelo menos, não de graça. Que absurdo. Resolvemos então ir passear pela cidade (depois de alguns merecidos minutos no ar condicionado) e deixar para pagar a internet apenas de noite.
A segunda Igreja Luterana mais antiga das américas, em Charlotte Amalie - USVI
Depois de tantas praias lindas nos últimos dias, resolvemos por um turismo pelas ruas mesmo, ao invés de pagar um táxi para o outro lado da ilha, onde estão as praias mais bonitas. O centro da cidade é bem movimentado, construções com um ar europeu. Dinamarquês, para ser mais preciso. Ao mesmo tempo que tivemos a sorte de não haver nenhum cruise ship na cidade (que recebe até 8 deles ao mesmo tempo!!!) e portanto, ela estar bem mais tranquila, várias de suas atrações (museus, fortes, etc...) estavam fechados, por falta de clientes potenciais. Assim, várias das construções, só observamos por fora. As exceções foram a casa do governador, prédio mais famoso da cidade e a Igreja Luterana, a segunda mais antiga das américas, com mais de 300 anos. Lá, ao ler uma placa em homenagem a um pastor, fiquei fã dele. Um dinamarquês que, no séc. XIX, ministrou na Dinamarca, Austrália, Chile, Argentina, Brasil, Libéria, EUA, Porto Rico e aqui. Que cara viajador!!! Que vida interessante deve ter tido!
Charlotte Amalie, em St. Thomas - USVI
Bom, esgotados os prédios históricos (só faltava a Sinagoga), estávamos passeando por uma rua com dezenas de joalherias (que vivem dos cruise ships) quando vimos a H. Stern e resolvemos entrar. Lá, conhecemos e fomos muito bem tratados pela Marcia, uma americana de Ohio. Conversamos bastante do Brasil e de St.Thomas e ela nos indicou programas noturnos por aqui. Por fim, me indicou onde era a biblioteca da cidade e eu e a Ana fomos para lá.
Chegamos nela meia hora antes do horário de fechamento. A atendente também foi muito amável e logo nos providenciou vários livros sobre a história da ilha, especialmente o período dinamarquês. Avidamente, examinei e li o máximo que pude, tentando saciar minha curiosidade sobre esta época em que um país nórdico tinha uma colônia em pleno Caribe, com escravos negros tendo de falar aquela estranha língua deles. Li também sobre como foi o processo de venda das ilhas. Houve até um plebiscito na Dinamarca, para aprovar ou não a venda (as pessoas da ilha não votaram!). Os longos anos em que as ilhas vinham dando prejuízo ao país, consumindo o dinheiro dos impostos devem ter contado bastante e a venda foi aprovada, para desespero de alguns e uma certa melancolia nacional, décadas depois. Também li que os escravos daqui, aparentemente, tinham mais direitos que os nossos. Para minha surpresa, aprendi que St. Thomas eram o principal centro de distribuição de escravos do Caribe. Talvez do mundo. Esses dinamarqueses...
Quando a biblioteca estava por fechar, a Marcia apareceu lá e disse que ela e o marido estavam nos convidando para um happy hour. Ela viu o quanto estávamos interessados em ver a ilha, os locais autênticos e resolveram nos ciceronear! O marido dela se chama Rick e os dois nos levaram para o outro lado da ilha, com belas vistas do mar e montanhas (bem parecido com St. John), para um happy hour comendo sushi e matando a sede com punch rum. Só então os dois ficaram sabendo dos nossos planos de viagem e adoraram! Principalmente porque também eles são viajantes inveterados. Entre outras coisas, passaram um ano e meio viajando a África Ocidental, 6 meses no Japão, além de Índia, sudeste asiático e muitas vezes na Europa.
Dá para imaginar sobre o quê ficamos conversando por horas e horas, né? Tanto que, depois do happy hour, que eles fizeram questão de pagar, ainda nos chamaram para a casa deles, onde a conversa e os punchs continuaram. Como a Ana tem dito, de alguma maneira esses aventureiros se atraem. Uma inocente visita à loja da H Stern nos levou a conhecer esse casal jóia, que nos presenteou com várias horas de conversas sobre experiências passadas e planos futuros, além de uma boa pincelada sobre a cultura da ilha, seus costumes e seu modo de vida atual. uma verdadeira surpresa que essa ilha, da qual pouco esperávamos, nos ofereceu. Boas pessoas vivem em todos os lugares e basta achá-las para que o próprio lugar ganhe novos ares. Assim foi em St. Thomas. Jamais esqueceremos!
Que surpresa agradável encontrar o blog de vocês! Eu e meu marido estamos programando nossa viagem para a Republica Dominicana e Porto Rico, do dia 16 de abril a 03 de maio e me deparei com seu blog. Gostei das dicas e da forma que narram as "aventuras" de cada dia. De repente, lhe escreverei pedindo alguma informação. abraços
Resposta:
Olá Zoe
Que bom que vc gostou do blog. Nós já estivemos em Porto Rico nessa viagem. Nossa, já faz quase um ano!!! Alugamos um carro por lá e rodamos bastante. Foi bem legal. A Rebública Dominicana, esperamos visitar no meio do ano. Quem sabe, de lá, não é vc que nos dá dicas?
Pode escrever sempre que quiser, pedindo informações. Será um prazer pode ajudar.
Abs
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