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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
O dia de hoje começou parecido com o dia de ontem: buscávamos um taptap para chegar ao nosso destino. Mas hoje, o ponto de partida dos taptaps era mais próximo e pudemos caminhar até lá. Apesar da advertência de vários motoqueiros (que nos queriam como clientes!) de que não haveria condução coletiva para Labadee, nós teimamos e encontramos um, sim. Dessa vez, era uma camionete com a carroceria aberta. Até melhor, para podermos aproveitar mais a vista do caminho. Seguíamos na direção leste, sempre acompanhando o oceano ao nosso lado, rumo à famosa praia de Labadee.
De Taptap, a caminho de Labadee, na costa norte do Haiti
O belo mar de Labadee, na costa norte do Haiti
Essa praia foi “alugada” pela Royal Caribbean até o ano de 2050 e é completamente cercada e protegida por seguranças privados. Território totalmente proibido para haitianos em geral, exceto para os cerca de 300 empregados, os 200 vendedores que vendem seus artesanatos ou algum mais abonado, que chegue lá à bordo dos navios-cruzeiro. Desde 1986, quase toda a renda turística anual do Haiti vem de Labadee e a Royal Caribbean manteve suas viagens para lá mesmo após o terremoto, até como uma forma de não prejudicar ainda mais a combalida economia. Para cada turista que lá chega, a empresa paga cerca de 6 dólares ao governo.
De barco, trecho final para se cvhegar à Labadee, na costa norte do Haiti
Estrutura que recebe os passageiros dos cruzeiros que chegam à Labadee, na costa norte do Haiti
O engraçado (ou o triste...) é que muitos que lá chegam não têm a menor ideia que estão no Haiti. Talvez com medo que os clientes desistam da viagem, a empresa só informa que Labadee é no “temível” Haiti depois que o navio sai de lá. Pior ainda são os clientes que, após a visita à Labadee, dizem: “Eu conheço o Haiti!”.
Labadee, na costa norte do Haiti
Celebrando nossa chegada à Labadee, na costa norte do Haiti
Bom, foi para esse lugar que fomos hoje, de taptap. Na verdade, não para a própria praia, que como já disse, é fechada, mas para um pequeno píer, ao lado dela, espremido entre a cerca que fecha a praia e as pedras de uma encosta. É o fim da estrada. Nesse ponto, pegamos um barquinho para a pequena vila que está do outro lado da encosta. O nome dela: Labadee!
Amiguinha nova em Labadee, na costa norte do Haiti
Saindo para trtabalhar em Labadee, na costa norte do Haiti
No caminho, já do barco, até pudemos dar uma olhada na praia proibida. Nem é grande coisa. Há escorregadores gigantes, uma tirolesa e outros passa-tempos para quem passa um dia por lá. Nosso barquinho fez a curva da encosta, a Labadee proibida ficou para trás e, à nossa frente, apareceu a muito mais simpática vilazinha.
De barco, a caminho da Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti
Aí ficamos uma meia hora, celebrando nossa chegada com uma deliciosa e gelada Prestige (a melhor cerveja do país) e socializando com os locais. A Ana até fez uma amiguinha que não queria mais sair do seu colo. Por fim, pegamos outro barquinho rumo à outra praia, indicação dos amigos em Cap-Haitien, um verdadeiro pedaço do paraíso encrustada em pleno litoral haitiano. Não é a toa que o apelido dela é Paradise Beach.
Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
A praia fica no fundo de uma baía e tem areias branquíssimas. As águas tem aquela cor mágica entre o verde e o azul, temperatura ideal para quem não gosta de água fria e visibilidade perfeita para fazer snorkel. O mais impressionante é ver um lugar desse, tão maravilhoso, praticamente deserto.
A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Pensativo sobre a vida em Paradise beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Quando lá chegamos, além de três casas de felizardos nas encostas, havia apenas dois outros turistas. Estrangeiros que moram aqui no Haiti. Em resumo, aquilo tudo era praticamente nosso.
Aproveitando o sol, a praia e a vida em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Um pequeno rio de águas geladas, doce e transparente, na praia Paradise, perto de Labadee, na costa norte do Haiti
Lá passamos algumas horas, entre a água e a areia. Depois de cada mergulho no mar, caminhávamos cinquenta metros até um rio de águas cristalinas que corria ali atrás. Uma piscina de água doce, natural e gelada, o detalhe que faltava (agora, não mais!) para chegarmos à perfeição.
Voltando de barco para Labadee, na costa norte do Haiti
A tripulação de nosso barco em Labadee, na costa norte do Haiti
Bom, depois de “enjoarmos” de tantas belezas, era hora de voltar. O barco que nos levou até lá ficou esse tempo todo nos esperando e agora, nos levou diretamente para aquele embarcadeiro ao lado da praia de Labadee. Aí ficamos no simpático botequinho, celebrando com mais Prestiges, o lindo dia que tivemos, até que aparecesse um taptap para nos levar de volta. No final, acabamos nos impacientando e decidimos voltar de moto mesmo, com uma das pessoas que fizemos amizade por lá. Outra vez, três numa moto, para matar as saudades e começarmos a nos despedir desse incrível país que tanto nos surpreendeu.
Botequinho enquanto esperamos a condução de Labadee à Cap-Haitien, na costa norte do Haiti
Na manhã seguinte, estávamos na estação da Caribbe Tours, a empresa de ônibus que faz a ligação internacional com a República Dominicana. A viagem seria mais curta, até a cidade de Santiago, a maior do norte do país. Deixamos o Haiti ainda com o gosto desses últimos dias, a fantástica Paradise Beach, a monumental Citadelle, a intensa Port-au-Prince, mas mais do que tudo isso, a convivência com o incrível povo daqui que, em meio a tantas adversidades e desgraças, mantêm-se feliz e otimista, recebe muito bem os poucos visitantes, têm orgulho da terra em que vivem e curiosidade sobre a terra de onde os visitam. Adoram brasileiros, torcem mais pela nossa seleção do que nós mesmos e nos ensinam que temos sempre de olhar para frente, com esperança e determinação. O Haiti foi, sem dúvida, um dos lugares mais especiais que visitamos nesses 3 anos de viagens pela América.
Na rodoviária de Cap-Haitien, prontos para voltar à Rep. Dominicana
Nossa tava pesquisando aqui sobre o Haiti e acbei seu blog. Amei os relatos. Vou morar na Labadee Village em breve e agora estou mais ansiosa rs.
Abracos
Amanda
Oi, Rodrigo. Tudo bem? :)
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem. Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie - Boia
Resposta:
Oi Natalie
Legal!
Abs
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