0 Blog do Rodrigo - 1000 dias

Blog do Rodrigo - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão

paises

Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Chile Há 2 anos: Chile

Caça ao Tubarão-Baleia

Galápagos, Isla Darwin, Isla Wolf

Encontro com tubarão-baleia em mergulho em Wolf, em Galápagos (foto de Henning Abheiden)

Encontro com tubarão-baleia em mergulho em Wolf, em Galápagos (foto de Henning Abheiden)


O Tubarão-Baleia é o maior peixe dos nossos oceanos. Chega a medir 15 metros de comprimento e pesar mais de 10 toneladas. Resumindo, é um ônibus abaixo d'água. Apesar desse tamanho todo, ele é completamente pacífico e inofensivo ao homem. Alimenta-se de plâncton microscópico através da filtragem de água que engole em enormes quantidades quando abre a sua boca.

O maravilhoso e gigantesco tubarão-baleia, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)

O maravilhoso e gigantesco tubarão-baleia, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)


O sonho de quase todos os mergulhadores é avistar uma dessas criaturas maravilhosas. Mais, é poder nadar ao lado dele por algum tempo, sentir-se minúsculo diante de um ser tão gigantesco, observar até onde a vida pode chegar. Para encontrá-los, ou se tem muita sorte em algum ponto onde não costumam frequentar ou então deve-se ir mergulhar em algumas regiões do mundo onde eles são vistos habitualmente, como na costa oeste da Austrália, nas Filipinas, em Belize ou em Galápagos.

Tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Eles eram nosso principal objetivo nos mergulhos em Galápagos. Por aqui, é bem comum encontrá-los em Darwin e também em Wolf. Imagine então nossa ansiedade ao cair na água pela primeira vez nessas ilhas, logo após o briefing dos nossos guias nos explicando como seria o procedimento para encontrá-los e pedindo à todos que cruzassem os dedos.

Todos à espera de um tubarão-baleia em mergulho na Isla Darwin, em Galápagos

Todos à espera de um tubarão-baleia em mergulho na Isla Darwin, em Galápagos


Reação da Ana ao se deparar com um Tubarão-Baleia, em mergulho na Isla Wolf, em Galápagos

Reação da Ana ao se deparar com um Tubarão-Baleia, em mergulho na Isla Wolf, em Galápagos


E assim estávamos nós, fixos em nossas pedras a 15 metros de profundidade, segurando-nos para não sermos levados pela corrente, observando o azul infinito à nossa frente, maravilhados com a quantidade de tubarões-martelo que nos rodeavam. A esperança maior de observar um tubarão-baleia era em Darwin, no dia seguinte, então não estávamos tão preparados para o enorme vulto que apareceu na nossa frente, meio distante. A Glenda, nossa guia, começou a bater no seu tanque e nos apontar o gigante enquanto a gente ainda custava a crer no que via. Foi quando ela começou a nadar em direção a ele e nós fomos atrás, ainda sem saber qual deveria ser a nossa postura. Deu tempo para chegar um pouco mais perto, observar suas manchas brancas, mas ele rapidamente se foi. Um breve e inesquecível contato.

Tubarão-baleia se afasta em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Tubarão-baleia se afasta em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Depois desse encontro, voltamos aos nossos lugares, agora preparados para, numa próxima vez, sair em disparada em direção ao tubarão. Enquanto isso, a Laura, o Rafa e a Maria, já com ar terminando, iniciaram sua volta à superfície. Enquanto nós ficávamos lá embaixo, em vão, esperando por mais um tubarão, os três tiveram o encontro de suas vidas: imóveis na sua parada de segurança, quase foram atropelados por um tubarão-baleia que passava por ali tranquilamente. A Maria filmou tudo e, quando os encontramos, estava extasiados. A euforia durou até que chegássemos todos ao barco e pudéssemos ver o filme. Aí, ela aumentou, para eles, vendo de novo aquela criatura incrível. Para nós, além de maravilhados com aquelas cenas, sobrou uma certa inveja branca e a promessa de que não perderíamos mais uma oportunidade.

Emocionante encontro com tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Emocionante encontro com tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Um dos mais angustiados era o Friso, pois pedeu também o primeiro tubarão, já que tinha se desconcentrado na hora filmando alguma outra coisa. Estava decidido a ir "a revanche".

O maravilhoso e gigantesco tubarão-baleia, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)

O maravilhoso e gigantesco tubarão-baleia, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)


Algumas horas depois, estávamos todos nós lá embaixo de novo, dessa vez quase ignorando os tubarões-martelo. Queríamos algo maior! Dessa vez, mergulhávamos com o Edwin, enquanto a Glenda estava com os russos uns 50 metros ao nosso lado. E foi o barulho dela que ouvimos primeiro. Desesperados, tentávamos discernir alguma coisa naquele imenso azul quando, de repente, o Edwin saiu nadando que nem um louco em direção ao infinito. Mesmo sem ver nada, saímos todos atrás, até que o o gigantesco vulto apareceu. Para meu azar, eu era o que estava mais longe do "lugar certo de se estar", mas nessa hora o negócio é bater perna à força máxima, enfrentar a corrente e não pensar em mais nada. À minha frente estava o Friso, acelerando e ultrapassando outros mergulhadores que íam ficando para trás. Por fim, ele chegou ao tubarão e começou a fazer um "vôo panorâmico" sobre ele. Com sua câmera de grande angular, suas imagens ficaram absolutamente fantásticas. Um pouco atrás, eu tentava filmá-lo e ao tubarão também, mas o enorme bicho simplesmente não cabia na tela da minha câmera. Filmei o que pude e resolvi tirar fotos também, a sequência de botões a serem apertados passando pela minha cabeça enquanto eu tentava subir um pouco acima do tubarão para poder enquadrá-lo por inteiro. Tudo isso em força máxima contra a corrente, que teimava em nos levar para trás, enquanto o tubarão-baleia navegava tranquilamente contra ela.

A Ana nada ao lado de um gigantesco Tubarão-Baleia na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)

A Ana nada ao lado de um gigantesco Tubarão-Baleia na Isla Wolf, em Galápagos (foto retirada do vídeo de Friso Hoekstra)


A Ana em perseguição ao gigantesco tubarão-baleia em mergulho na Isla Wolf, em Galápagos

A Ana em perseguição ao gigantesco tubarão-baleia em mergulho na Isla Wolf, em Galápagos


E assim, fui subindo, subindo, até que consegui fotografá-lo quase inteiro. Ao seu lado, "pedalando" com toda a força, quase podendo tocá-lo, lá estava a Ana, minúscula, corajosa e feliz. Do outro lado, o Friso filmava tudo. E eu, quando percebi, já estava na superfície, sem ter feito nenhuma parada de segurança, meu computador apitando sem parar. Com muita força, desci. Mas o tubarão já ía longe e a Ana e o Friso voltavam, se poder caber em sua alegria.

Emocionante encontro com tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Emocionante encontro com tubarão-baleia em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


De noite assistimos o filme. Ficou absolutamente fantástico. Vamos postá-lo em breve, mas algumas das fotos desse post foram retiradas dele. Já o meu filme e minhas fotos, coitadinha da nossa Intova, até que se esforça.

Tentando desesperadamente alcançar o tubarão-baleia para filmá-lo por baixo, na Isla Wolf, em Galápagos

Tentando desesperadamente alcançar o tubarão-baleia para filmá-lo por baixo, na Isla Wolf, em Galápagos


No dia seguinte, em Darwin, teríamos mais chances. E tivemos! Duas vezes no mesmo mergulho! Na primeira, mais uma vez o tubarão apareceu do lado errado, pelo menos para mim. Não consegui chegar muito perto e o Friso fez mais um belo filme. Quando todos voltamos aos nossos postos, exaustos, apareceu outro! Dessa vez, poucos tiveram ainda saúde de persegui-lo. Eu simplesmente esqueci do meu ar, cansaço e coração e parti à toda. Dessa vez, usando outra tática. O tubarão sempre vem contra a corrente. Ao invés de se lançar diretamente para ele, resolvi avançar contra a corrente pelas pedras, usando mais o braço do que as pernas. Passei rapidamente pela Ana e Glenda que estavam à minha frente, alinhei-me com o tubarão, que nadava uns dez metros ao meu lado, em direção ao mar aberto e, só aí, abandonei a encosta em direção à ele. Desesperadamente fui me aproximando. Ele estava mais alto e eu resolvi ir por baixo, dessa vez. Consegui filmá-lo por baixo, contra a luz do sol, um ângulo que ainda não tínhamos tido. Melhor ainda, a Glenda, de longe, conseguiu filmar a minha luta para chegar até ele. Nada com a qualidade dos filmes do Friso, mas algo para eu guardar pelo resto da vida, com certeza.

O enorme vulto de um tubarão-baleia visto por baixo, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retidada de vídeo)

O enorme vulto de um tubarão-baleia visto por baixo, na Isla Wolf, em Galápagos (foto retidada de vídeo)


Difícil descrever a emoção. É algo que, certamente, queremos vivenciar de novo. E acho que vamos. Mas não foi mais em Galápagos. Eles resolveram não mais aparecer em nossos megulhos restantes em darwin e Wolf. Mas não podemos reclamar. Em dois dias, cinco encontros. Sensação única e inesquecível. Foi para isso que tínhamos vindo. Pagou nossa viagem, com certeza. Mas, tubarões-baleia, ainda vamos nos ver, podem ter certeza!

Galápagos, Isla Darwin, Isla Wolf, Mergulho, Tubarão baleia, Equador

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Cardume de tubarões em mergulho em Darwin, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)
Prontos e felizes para o primeiro mergulho em Wolf, em Galápagos (foto de Maria Edwards)
A paisagem vulcânica da Ilha de San Bartolomeu (próxima a Isla de Santiago), em Galápagos
Junto com as tartarugas gigantes de Galápagos, na Ilha de Santa Cruz
O Rafa preparando caipirinha para os russos, na Ilha de Darwin, em Galápagos
Roteiro do barco em Galápagos
Voltando para nosso barco após visita à Ilha de Santa Cruz, em Galápagos
Mapa de Galápagos
Página 97 de 161
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet