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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Silhueta gigante de Sandino, líder revolucionário do país (em Manágua, capital da Nicarágua)
Manágua foi definida capital da Nicarágua em 1852 quando ainda era uma pequena vila. O motivo? Disputa de poder entre as famílias nobres e mais influentes das cidades de León e Granada. Cada uma delas se sentia mais digna de ser a capital da nova Nicarágua, assim, após os conflitos e uma guerra civil que se armou em meados de 1850, definiu-se que um território neutro seria a sede política do país, Manágua.
Estátua de revolucionário em Manágua, capital da Nicarágua
Capital marcada por grandes desastres, Manágua foi destruída por um grande incêndio em 1931 e outro 5 anos mais tarde, a cidade foi totalmente reconstruída. Novamente em 23 de Dezembro de 1972 um imenso terremoto matou mais de 6 mil pessoas e deixou 300.000 desabrigados.
A antiga Catedral de Manágua, semi-destruída pelo grande terremoto de 1972 em Manágua, capital da Nicarágua
Na nossa primeira uma visão geral a sensação é que Manágua é uma cidade um tanto quanto esquisita. A antiga catedral, os prédios históricos e inclusive as ruas do centro antigo permaneceram em pedaços até os dias de hoje. Ao redor do centro, casas populares construídas em um mesmo padrão arquitetônico e coloridas de rosa, azul e amarelo dão ao centro da capital uma aparência de periferia.
Fotos de duas reverenciadas personagens do país: o poeta Dario e o revolucionário Sandino (em Manágua, capital da Nicarágua)
Pelo menos para nós, que estamos acostumados a ver esses conjuntos habitacionais nos arredores da cidade. A exposição sobre o Sandino na praça principal, os murais sandinistas e a estátua ao soldado relembram que a revolução que acabou em 1979, historicamente foi ontem.
Famosa frase de Sandino, em Manágua, capital da Nicarágua
Enquanto a história recente está pintada em muros vai sendo ditada pouco a pouco pelo novo presidente Daniel Ortega, que pinta de rosa, amarelo e azul um país majoritariamente rubro e negro, cores da bandeira da FSLN (Frente Sandinista para Libertação Nacional). Talvez para alegrar o povo tão marcado pela história, talvez para afastar de sua imagem um passado sangrento de luta contra a ditadura da Família Somoza.
Bandeiras do país e da FSLN tremulam em Manágua, capital da Nicarágua
Uma passagem rápida pela capital, sua nova catedral, que mais parece um bunker e um almoço às margens do Lago de Manágua, ou Xolotlán na língua indígena, onde foram encontrados uns dos vestígios mais antigos neste país. Pegadas petrificadas de mulheres e crianças em direção ao lago com 6.000 anos de idade.
A moderna Catedral de Manágua, capital da Nicarágua
Reza a lenda que o Lago de Manágua teria surgido das lágrimas da “La Llorona”. A chorona era uma índia super guapa que foi estuprada por um espanhol e engravidou. A violência, porém a teria enlouquecido e assim que deu a luz, ela afogou o seu filho no rio. Desde então, a índia passava todos os dias e noites chorando por seu filho às margens do rio, foram tantas as lágrimas despejadas aí nasceu o Lago de Manágua.
O grande lago de Manágua, capital da Nicarágua
Hoje, às margens do lago poluído, existe um Malecón com opções de restaurantes e bares populares e o moderno Puerto Salvador Allende, com uma infra-estrutura muito mais agradável, restaurantes e inclusive tours de barco que levam os turistas à Ilha do Amor. Foi uma passagem rápida pela cidade mais violenta do país, que por este motivo foi contra-indicada por todos os nicaragüenses que encontramos no caminho, porém que nos deu uma boa visão sobre a história deste povo e deste país.
Homenagem à Salvador Allende em Manágua, capital da Nicarágua
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